A RUA, símbolo cultural central que é necessário defender, deve ser de
TOD@S NÓS.
As sucessivas lavagens cerebrais levadas a cabo pelos meios de propaganda,
que incutem medo e sentimento de insegurança, visam afastar-nos da RUA
e manter-nos enclausurad@s em casa, e, quanto mais fechadinh@s, mais mansinh@s.
É urgente reivindicar o nosso direito de usufruir da RUA como
quisermos e celebrá-la saindo à RUA todos os dias.
Quando se questiona e desafia a realidade que vivemos no presente
há sempre a dúvida congelante sobre se “vou jogar pelo seguro e ficar
em casa ou vou para a RUA”.
A RUA deve ser um espaço vivo de movimento humano, discussão, relações
sociais, liberdade e espontaneidade.
A privatização do espaço público alimenta a erosão das sociabilidades
dos bairros, das vizinhanças.
A comunidade desaparece… no espectáculo fechado (casa).
Percurso
Ponto de Encontro: Restauradores, no centro da praça
Frente à estação do Rossio: gaita(s) de foles
Rossio: gigantones e futebol
Grémio: Performance teatral
Elevador: “Homenagem ao consumismo”
Armazéns do Chiado: Poesia das Gavetas
Igreja da Rua Garrett: Pedro e Diana
Largo do Carmo: piquenique, danças e...