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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

MAIS UM ATENTADO AMBIENTAL E SOCIAL, DISFARÇADO DE P.I.N.

Figueiró dos Vinhos: Câmara está a apoiar um projecto de um grupo Espanhol em instalar uma Cimenteira em cima da população e das serras da freguesia da Aguda.

Este monstro vai ser construído em cima da povoação de Aguda, pondo em causa a saúde e a qualidade de vida dos seus habitantes. O património natural que envolve este local é considerado por muitos como "Sintra do interior". As Fragas de São Simão o maior monumento natural do pinhal interior, a Ribeira de Alge onde ainda existem trutas, lontras e garças reais e uma flora riquíssima e o Casal de São Simão
uma das mais bonitas Aldeias do Xisto, estão ameaçados. Na Serra do Sicó, sitio classificado Rede Natura, foram compradas pedreiras para abastecer a cimenteira. O aumento da área de exploração irá criar grande destruição na paisagem, chagas
ambientais irreversíveis. A Cimenteira vai ficar a mais de 6 Kms das pedreiras e a passagem diária de camiões com pedra para a fábrica vai causar também grandes impactos na qualidade de vida das populações que atravessam.

Como é possivel que se autorize a construção de uma empresa poluente em cima de uma povoação e num local com um património tão rico?
Como é possivel que se autorize uma empresa estrangeira a destruir o nosso património para fabrico de matéria prima que dizem ser para exportar para o seu País?
Porque é que os nossos governantes classificam de PIN (Projecto de Interesse Nacional) projectos que destroem o património natural, maior riqueza de Portugal e que é pertença de todos nós?
Numa altura em que em todo o mundo se fala em preservação ambiental e redução de emissões para a atmosfera este projecto não se compreende.

(Está no Blog Tertúlia do Pinhal uma petição contra a construção da Cimenteira
http://www.thepetitionsite.com/1/cimenteira-em-figueir-dos-vinhos-aguda )

A solidariedade pode ser expressa de várias formas... Cabe-nos a tod@s lutar contra mais este ataque à Terra.
Vamos dizer à Câmara de Figueiró dos Vinhos, aos governantes, aos grupos financeiros, estrangeiros ou não, que não queremos as nossas terras destruídas. Defender e preservar a Natureza é tarefa nossa- mesmo que seja no "quintal do vizinho".

Nem cimenteiras, nem campos de golf, nem resorts turísticos, nem PIN's!



1 de Outubro, 21h30 - Apresentação e debate com o autor de " A Memória e o Fogo... ", Jorge Valadas - Livraria Gato Vadio - Porto


O livro A Memória e o Fogo. Portugal: O Cenário Invertido da Eurolândia aborda temas políticos que continuam a ser um nó na garganta de quem quer (ou não quer?) reflectir com honestidade sobre o passado e o presente do país.
Tem o condão de nos fazer reflectir sobre o beco sem saída em que se tornou este território à beira-mar plantado, sazonalmente desencalhado pelo turismo e ancorado em figuras de proa, como o excelentíssimo Presidente da EU, que praticam "os grandes crimes entre amigalhaços" preferindo o oportunismo, a guerra e a morte à dignidade humana, ou em "socialistas geração blair-b(l)ush que fecham escolas e maternidades porque, um dia, os nossos filhos deverão nascer e estudar no Cairo onde existem grávidas e estudantes que cumprem os requisitos estatísticos do real-socialismo-socrático .
Se nas últimas décadas a mentalidade de vistas curtas que imperou nos centros de poder do Estado e nos grupos económicos tinha como paradigma e exemplo fazer de cada português um trolha ou empreiteiro, para que cidades (como o Porto, exemplo crasso) tivessem o número de fogos em ruína por habitante dos mais altos da Europa; para construir a torto e a direito apartamentos nos subúrbios das cidades para ficarem vazios no silêncio do betão; para negligenciar os espaços verdes e as florestas do país (dos 500 mil desempregados oficiais deste país, quantos estariam dispostos a receber um salário precário de 500 euros para vigiar e cuidar das florestas?; quantos helicópteros privados de políticos plenos de suspicácia deixariam de ser contratados a peso de ouro para regar com água os fogos que alastram e que, num verão, destroem um terço da aérea florestal do país, se em vez de ideias aéreas e estratosféricas se cuidasse das florestas como se cuida do betão e do asfalto?); para permitir que a estratégia de despoluição de rios infestados pela ganância é encerrar as portas da indústria têxtil do Ave e pegar nos Ferraris e ir para a Roménia explorar outras mulheres; para fazemos do Ensino superior (?) uma corrente de caixas do Jumbo e do Pingo-Doce ou emigrantes via Ryan Air, então, o que poderemos esperar quando a injecção de capital de Bruxelas começar a fechar o gargalo?
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"A Memória e o Fogo. Portugal: O Cenário Invertido da Eurolândia", de Jorge Valadas
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Apresentação e Debate com o autor.
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.1 de Outubro, quarta-feira, 21h30.
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.Entrada livre.

Massa Crítica/ bicicletada : REPETE-SE NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DE TODOS OS MESES POR VÁRIAS CIDADES DO PAÍS


MASSA CRÍTICA / BICICLETADA
26 DE SETEMBRO
(REPETE-SE NA ULTIMA SEXTA-FEIRA DE TODOS OS MESES)
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LISBOA: 18h00 no Marquês de Pombal
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PORTO: 18h00 na Praça dos Leões (Praça Gomes Teixeira).
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COIMBRA: 18h00 no Largo da Portagem
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AVEIRO: 18h00 na Praça Melo Freitas (perto do Rossio )

...Mais um café Zapatista - Casa Viva - Porto


mais info: Colectivo de Solidaridade con La Rebelión Zapatista

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Empresa FIDAR - um Exemplo de Resistência: há quase dois meses em contestação em frente das instalações da fábrica!!








A empresa FIDAR integra um conjunto de empresas que gradualmente foram fechando, sem que os trabalhadores recebessem as indemnizações respectivas por parte do patronato. No que é igual a tantos casos de manipulação e desrespeito por quem se vê subjugado pelas duras leis do trabalho capitalista, a luta destes trabalhadores em concreto, constitui um caso de resistência raro porque continuado no tempo e de forma, diremos, apartidária.

A FIDAR é uma pequena – média empresa de têxteis sediada na região de Gondar, Guimarães que fechou as portas no fim do mês de Julho por alegada baixa de produtividade.

No seguimento de uma situação aparentemente de crise, o patrão tenta estabelecer acordos com os trabalhadores, no número de 150, para que estes oficialmente declarem o abandono voluntário do seu posto de trabalho, sendo que, o valor a receber ao assinar tal acordo se mostrava francamente inferior ao que, na realidade, deveriam receber.


Os trabalhadores já em protesto afirmam que a forma como este acordo estava redigido encobria os reais motivos do despedimento, por um lado, uma vez que afirmava que os trabalhadores abandonavam os seus postos de trabalho de forma voluntária e não por motivos de carácter financeiro. Por outro lado, o montante a receber estava propositadamente em destaque na mancha de texto e seria, como foi, pago em dinheiro vivo no momento da sua assinatura.

54 trabalhadores aceitam o acordo, 93 declinam a proposta, uma vez que o patrão não dá quaisquer garantias do pagamento posterior das indemnizações que efectivamente lhes é devida. Soma esta que excede em muito a quantia que aquele acordo estabelecia.
Assim sendo, os trabalhadores discordantes estão em manifesto desde o dia 1 de Agosto do corrente ano em frente à fábrica e onde permanecem dia e noite até que toda a situação seja justamente regularizada. Note-se que muitos destes têm além de 30 anos de trabalho nesta empresa e sabem ser extremamente difícil encontrar outras formas de rendimento devido à sua idade, desconsiderada, também ela, nas ofertas de trabalho existentes. Existem, da mesma forma, casais desempregados e com filhos que, trabalhando na mesma empresa se vêm absolutamente sem rendimentos. É certo que estão a ser auxiliados pelo fundo de desemprego, o que impede que a contestação surja sobre outras formas, contudo, não será garantia de uma pacificação por muito mais tempo, afirmam os próprios. É uma espécie de mundo ao contrário, diz um dos trabalhadores, uma vez que, devido à contestação levada a cabo, até já se sentiram enganados também pela GNR.
As forças policiais deram já encobrimento ao patrão ao deixarem que este abandonasse as instalações da fábrica sem que fosse devidamente revistado, numa situação que lembra um autêntico filme, afirma outro dos contestatários. Neste sentido, passaram as autoridades por cima de uma ordem judicial que obriga à inspecção de todos os veículos que entrem ou saiam da fábrica, para que se salvaguardem os bens que se encontram dentro da mesma, única garantia do pagamento das indemnizações aos trabalhadores.
Na situação acima referida, existiu uma clara conivência entre o sargento da GNR e dos seus súbditos, com o patrão da FIDAR. Para além dos senhores policias terem agido de forma brusca com os protestantes, ao chegarem à fábrica, aceitam que o carro do patrão não seja revistado aos olhos de tod@s, mas nas instalações da GNR.

Como testemunhas dois trabalhadores que seguiam noutro carro da GNR afirmam que deixaram de ver o carro do patrão que seguia na mesma estrada, pois o policia condutor abranda propositadamente. Assim ficou sem se saber o que aconteceu no espaço em que os carros se afastam. Obviamente que os trabalhadores se sentiram gozados ou mesmo raptados pelos agentes ( como referem ), pois teria deixado de fazer sentido testemunharem seja o que fosse pois muita coisa poderia já ter acontecido naquele espaço de tempo, em que se viram sozinhos na estrada com os senhores policias.
O facto de terem os trabalhadores descoberto ligações ambíguas entre o advogado e uma empresa que surge posteriormente ao encerramento da FIDAR e á qual se tentam vender os bens da FIDAR, etc.
São estas situações insólitas ocorridas durante a contestação que ainda dura dia e noite em frente das instalações da FIDAR.



Trabalho do Colectivo Anarquista Hipátia - Porto

A.S - Entrevistas
U.Z - Fotos

"Conversas Alternativas sobre a Modernidade" - Auditório do Teatro Independente de Oeiras - Lisboa




Encontros e Conversas Alternativos sobre a Modernidade



http://novoespacotio.blogspot.com/


Estrada Marginal em Oeiras


Vimos por este meio tomar a liberdade de vos convidar a estarem presentes e divulgarem a iniciativa que vamos levar a cabo denominada :
" Encontros / conversas Alternativas" sobre a Modernidade " .


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GRELHA DAS CONVERSAS ALTERNATIVAS SOBRE A MODERNIDADE :

Abertura - Inauguração:
13 de Out. , 2ª feira -21 h
Com escritor Fernando Dacosta - "A Modernidade em Portugal"
Dramaturgo Armando Nascimento Rosa - Falará sobre a sua peça "O Cabaret da Ofélia", recentemente estreada em Lisboa,
Poesia dita pela actriz Carmen Filomena, de Fernando Pessoa,e Antonio Botto,
A actriz Judite lerá um discurso da peça da Ofelia.

Dia 15 de Out., 4ª feira -18h
Professor Antonio Dores Presidente da ACED ,sociólogo,
"Sistemas securitarios nas sociedades modernas"
Arquitecto Luís Mateus, Presidente da Associação República e Laicidade, "Laicismo em Portugal"
Moderação: Drª Graça Vergani

Dia 17 de Out., 6ª feira -18h
mesa redonda "A modernidade em Portugal e a mudança de costumes-homossexualidade"
Dirigente da Juventude Socialista
Miguel Duarte, Presidente do Movimento Liberal Social
Guilherme de Melo, escritor jornalista -
Antonio Pinho, director do jornal "Conversas de Café"
Musica do grupo de Azevedo Silva com Luís Azevedo Silva e Filipe GrácioEstilo: acústico/cantautor

Dia 20 de Out., Segunda Feira -18 horas
Dr.ª Madalena Brás Teixeira, ex. directora do Museu do Traje "Mulher, moda e modernidade"
Poesia de Alda Lara e Florbela Espanca dita pela actriz Carmen Filomena,
Dr. Miguel Barroso , CIG
jornalista Anabela Natário, autora da coleçcão "Mulheres com -Historia" (a confirmar)

Dia 22 de Out., Quarta feira -18 h
Miguel Moutinho - Associacão Animal

Pausa / Coffee
Urbanismo


Exclusões Sociais -racismo
Dia 22 de Out.- 21h 4ª feira -18h
Exclusões sociais


3 rappers :
Pedro Santarém,dirigente associativo - rapper
Xulage - rapper
LBC - rapper



Dia 2 7 de Out., 2ªfeira -18h
Dr.. Beja Santos, professor ,especialista em direitos do consumidor- -Consumismo e direitos dos consumidores nas sociedades modernas. (aguardo confirmaçao da data)
Dr.. Jose Luís Neto, arqueólogo, Presidente da cooperativa "Prima Folia " ,Setúbal, centralidade e (des)centralidades da modernidade, nas urbes do litoral

Dia 29 Out, 21h 4ªfeira -18h
Comandante Henrique de Mendonça - Presidente da AMORAMA,na mesa ,Ass . das crianças deficientes mentais
Secretaria de Estado da Reabilitação, Dr.ª Cidália Moniz - Deficiência nas sociedades modernas -oradora
Literatura: dia? Out (a confirmar data )


Escritora Isabel da Nóbrega-romance e modernidade
Pedro Sena Lino -poeta,poesia e modernidade

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Domingo, 28 de Setembro, 21h - Concertos KylaKancra - Subúrbios de Setúbal


Projecto "Porto Comunidade" - 25, 26 e 28 de Setembro - Porto


CONVITE

QUINTA-FEIRA (25/09)

TERRA VIVA!aesPorto

"PORTO COMUNIDADE"
Projecto organizado por Tobias Hering, Emre Koyuncuoğlu e José Roseira....

"Porto Comunidade" pretende iniciar e animar um debate público sobre conceitos e expectativas que implicamos a comunidade, modos de comunicação política, e experiências pessoais do espaço público no Porto.

Este projecto baseia-se numa oficina onde será desenvolvida uma performance coreografada para um espaço público, que irá relacionar narrativas particulares do Porto e dos seus habitantes, a sua presença física na paisagem urbana, com os temas políticos inerentes.

A oficina terá início na Segunda-Feira, 29 de Setembro, e será dirigida pela coreógrafa Emre Koyuncuoğlu, de Istambul. Tanto a oficina como a performance serão inspirados por excertos do filme "LA COMMUNE-Paris 1871" de Peter Watkins, mas esperam-se do processo e do resultado final que sejam o resultado de um esforço colectivo de todos os participantes. De forma a apresentar o projecto e a convidar mais pessoas à participação vamos organizar três eventos entre 25 e 28 de Setembro. Em cada um destes eventos vamos mostrar cerca de uma hora do filme La Commune, e a projecção será seguida por uma discussão sobre o projecto e suas possibilidades no Porto.

"Porto Comunidade" integra a programação de REDline, um projecto produzido pela Ideias Emergentes; as apresentações públicas serão a 12 e 14 de Outubro...

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Sessões Programadas:

-> Quinta-Feira, 25 de Setembro, 21h na TerraViva, Rua dos Caldeireiros 213 - Porto


-> Sexta-Feira, 26 de Setembro, 21h no Uma Certa Falta de Coerência, Rua dos Caldeireiros 77 - Porto


-> Domingo, 28 de Setembro em Local a Definir..

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...INVITATION "Porto Comunidade" a project organized by Tobias Hering, Emre Koyuncuoğlu and José Roseira.

"Porto Comunidade" aims to initiate and inform a public debate about pertinent concepts and expectations of community, modes of political communication, and private experiences of public space in Porto. The project consists of a workshop developing a choreographed performance in public space, which shall relate specific narratives of Porto and its inhabitants, their bodily engagement in the cityscape, with underlying political issues.

The workshop will start on Monday, September 29th, and will be directed by choreographer Emre Koyuncuoğlu from Istanbul. Both the workshop and the performance shall be inspired by excerpts from the film La Commune- Paris 1871 by Peter Watkins, but the process and final outcome is meant to be a collaborative effort of all participants.In order to introduce the project and invite participation, there will be three initiative events between Sept 25th and 28th. At each of these events, about one hour of the film La Commune will be shown, followed by an open discussion about the project and its possibilities in Porto.

"Porto Comunidade" is part of Red Line, a project hosted by Ideas Emergentes; public performances of "Porto Comunidade" will be on October 12th &14th.


Initiative Events:Thursday September 25th, 9 pm at TerravivaFriday September 26th, 9 pm at A Certain Lack Of CoherenceSunday September 28th, tbc Please forward this invitation generously

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Semana pelo Vegetarianismo


De 29 de Setembro a 05 de Outubro de 2008, diversas entidades promovem a Semana Vegetariana, com várias iniciativas um pouco por todo o país.

O que é a Semana Vegetariana?


São sete dias, dedicados à promoção de um estilo de vida saudável, ético e ecológico.
Esta semana inclui o Dia Mundial do Vegetarianismo (01 de Outubro) e o Dia do Animal (04 de Outubro).


É uma semana em que várias entidades, um pouco por todo o país, promovem o vegetarianismo, com eventos, descontos ou promoções.


Qual é mesmo o objectivo?


O objectivo principal da Semana Vegetariana é a promoção e divulgação do vegetarianismo, enquanto estilo de vida mais saudável, ético e ecológico, bem como para informar sobre as vantagens de uma alimentação vegetariana.



Quais são as vantagens da alimentação vegetariana?


As vantagens são inúmeras, mas destacam-se pelo menos:



  1. Ecologia - A dieta vegetariana remove um elo da cadeia alimentar, sendo portanto muito mais eficiente e ecológica do que qualquer dieta com produtos de origem animal.

  2. Ética - Uma dieta vegetariana minimiza a morte e o sofrimento de outros animais, sendo por isso bastante mais ética e natural.

  3. Saúde - Uma dieta vegetariana equilibrada é tipicamente mais saudável do que uma dieta normal, especialmente se associada a um estilo de vida também saudável.
Para mais informações, consulte a página da semana vegetariana.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A história dos Weathermen


A história dos Weathermen, activistas radicais durante os anos 70 nos Estados Unidos.
E das politicas radicais, no seu melhor e no mais desastroso.
A não perder.

CONCERTOS EM COIMBRA

Concertos em Coimbra
Benefit para a República das Marias

Sexta-feira, dia 26 de Setembro
a partir das 22h

Tournè da banda CHAKA (Brasil)

domingo, 21 de setembro de 2008

Terra Viva - Associação de Ecologia Social: Próximas Actividades - Porto


PRÓXIMAS ACTIVIDADES DE AR LIVRE


As próximas actividades de ar livre da Terra Viva prosseguem, para já, com duas trilhas pedestres de domingo (n/programa "Caminhar c´a gente") abertas à participação de quem se queira inscrever e um Acampamento REGRALL(fim de semana) do Outono/Fim de Férias, destinado a reunir tod@s @s jovens activos dos nossos Gr.ALL.s-Grupos de Ar-Livre/Eco-escotismo-e a maior parte d@s participantes dos últimos campos de férias.


A ideia é vir a proporcionar a criação de novos grupos em algumas dessas instituições de apoio e acolhimento de jovens, nomeadamente nas que se situam na área do Porto Metropolitano.

A este último objectivo pertence também a realização de um "Curso Livre"/Círculo de Estudos e Grupo de Treino de ANIMAÇÃO/ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS DE ECO-ESCOTISMO que pretendemos iniciar em fins de Setembro, em data a anunciar e destinado a responsáveis/técnicos adultos, de grupos de jovens, que se queiram inserir no nosso projecto REGRALL (Eco-escotismo).



Próximas caminhadas:


“Caminhar c’a Gente”.


Trilha do rio Febros (Avintes)

-21 Set.(Domingo )-encontro 09.00 - Pr.Batalha (junto à estátua)

(Inscrições até 20 de Set. (sáb) .


Trilha de Monte Córdova (S,to Tirso)

-19 Out.(Dom.) - encontro 09.00 h. na Pr.República – Palmeira central(Inscrições até 18 de Out. (sáb))



OUTRAS ACTIVIDADES

Também decorreram já, antes das férias do Verão, algumas Oficinas, Círculos de Estudos e Grupos de treino, do âmbito do PAJ (plano anual de apoio a actividades juvenis do IPJ ) e em breve iremos divulgar neste mesmo Site as datas e horários das próximas realizações, a decorrer entre meados/fins de Setembro e Dezembro deste ano.

A este programa pertencem as seguintes iniciativas:

I- CÍRCULOS DE ESTUDOS -C.E.s -(objectivo principal:promover a auto aprendizagem teórica em grupo).
1-Círculo de estudos linguísticos

1.1 -Iniciação ao alemão

1.2 -Iniciação ao russo2


- C.E.s Sociais Libertários/Ecológicos - História social

- Conhecimento das várias correntes do pensamento libertário

- Experiências libertárias históricas e da actualidade

-Ecologia Social - ...


3-C.E.s Holísticos e Antropológicos -Introdução ao Holismo -Culturas ameríndias- Culturas africanas- Do-In - Cerimoniais Ameríndios e Druídicos -...
4-C.E.s Teatro do Oprimido/Teatro Invisível (iniciação à obra e conceitos de A.Boal)


II -GRUPOS DE TREINO-(objectivo principal:promover a auto aprendizagem prática contínua em grupo).
1-Técnicas Primitivas e de Sobrevivência (ferramentas e artefactos primitivos, abrigo-fogo-alimentação de recurso -obstáculos -orientação - ...)

2-Animação/organizaç. de Grupos Eco-Escotistas (história do escotismo e movimentos de ar-livre juvenis, pedagogia de projecto e dinâmica de pequenos grupos,técnicas de ar livre, organizaç.jogos de ar livre e de descoberta eco-social -...)

3-Técnicas Holísticas (Do-In, Tai Chi, Tensegridade,...)

4-Teatro Invisível5-

Arte e Natureza/Land Art6-Corpo e Som -expressão corporal,música, percussão, de diferentes culturas -...


III- Oficinas Vivas-(objectivo principal:promover a auto aprendizagem prática pontual em grupo).1-História Viva (artefactos e trajes de diferentes épocas e episódios históricos :Resistência antiromana-Idade Média -Cerco do Porto -Revolta de 3 de Fevereiro de 1927 do Porto -...)

2-Equipam.Ar Livre e Aventura (Tendas de Aventura e costura básica-c/máquina eléctrica ,reparação de tendas, fazer Teepees, abrigos de recurso, bandeirolas de sinalização e de Equipa, etc...)

3-Ciência Viva (astronomia e observação celeste, sabões biológicos,...)

4-Plantas Medicinais silvestres e sua utilização (tisanas,bálsamos,cremes,xaropes,etc.)

5-Informática Viva (3xna semana em horário pós-escolar e pós-laboral)

6-Arte e Artesanato Vivo (c/elementos naturais obtidos nas actividades de campo, latas e garrafas PET recicladas, etc...)

---Todas estas actividades estão abertas à participação de jovens que se queiram inscrever, c/ um limite máximo de 6 a 8, para os círculos, grupos de treino e oficinas.

A sua realização é semanal -ou pontual (um fim de semana,por ex.º),em horário pós-escolar/laboral e só se realizam com um mínimo de 4 inscrições.


Mais Informações p.f.Telef.: 967694816 - 223324001

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

12º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, Cinema São Jorge - 19 a 27 Setembro 2008

O Queer Lisboa vai contar com a sua 12ª edição, oportunidade para assistir à mais recente produção cinematográfica mundial de temática gay, lésbica e queer. O Festival conta com três secções competitivas: Prémios de Longa-Metragem (melhor filme, melhor actor e melhor actriz), Documentário e Curta-Metragem (prémio do público).

Um ciclo especial, denominado Queer TV, vai exibir algumas produções recentes de documentários televisivos, adaptados ao grande ecrã, onde serão explorados alguns dos grandes temas que fazem a actualidade da cultura e das comunidades queer.

Outra novidade da presente edição é uma nova secção denominada Queer Art, onde o cinema se cruza com as artes plásticas, sob duas perspectivas: por um lado, uma mostra de produções recentes que exploram os limites das linguagens, géneros e narrativas cinematográficas; e, por outro, obras documentais e de ficção que retratam personagens de renome do mundo das artes visuais.

Nas secções paralelas, proposta para um conjunto de 3 ciclos e mostras temáticos, acompanhados de debates, com um conjunto de personalidades nacionais e internacionais: um ciclo sobre Religião e Homossexualidade, um olhar sobre a Guerra Colonial, e um outro ciclo de cinema sobre a Obscenidade, com 5 sessões ao final da noite, onde se exploram os limites do explícito no Cinema.

A secção Queer Pop, uma aposta ganha da edição anterior do Queer Lisboa, regressa com 3 sessões onde se explora o cruzamento de diferentes estéticas queer, com o universo da música pop.

Entre outras, oportunidade também para assistir ao Ciclo Positivo sobre o impacte do VIH / Sida na sociedade actual, e as sessões especiais do Queer Market, com lançamentos de DVD no mercado nacional, para além da venda de livros e DVD no foyer do Cinema São Jorge.

O Festival contará com um júri internacional e um expressivo elenco de convidados nacionais e internacionais.

Bilhetes
Bilhete Normal 3,50€* / Bilhete com desconto 3,00€**
* desconto de 20% na compra simultânea de 5 bilhetes para sessões diferentes
**Preço com desconto para menores de 25 anos, maiores de 65 anos, funcionários da Câmara Municipal de Lisboa, e membros das Associações LGBT devidamente identificados

Mais informações em: www.lisbonfilmfest.com e em queerlisboa.blogspot.com

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Protestos contra realização de Rodeio no Porto: Manifestação no dia 20 / Concentração dia 18 às 20.30


Nos próximos quatro dias (18, 19, 20 e 21) realizar-se-á o 1º Rodeio do Porto...

O Rodeio é uma "tradição" importada do Brasil que, tal como as touradas (nossas "tradições"?!) transformam o sofrimento animal num negócio, num suposto espectáculo.

Qualquer espectáculo que envolva animais tem implícita e explicitamente no seu processo e produto final diversos maus tratos, utilizados para que os animais se comportem de modo "conveniente" ao evento, pensado pelo ser (superior?) humano, que imagina e deseja esses comportamentos.

Sábado está planeada uma manifestação em força, que se faça sentir e ouvir (a qual será ainda novamente anunciada) mas a tortura começa já amanhã! Assim,era muito importante que fossem entretanto demonstrados sentimentos de revolta ou oposição no local desde o primeiro dia. Para o efeito, a partir das 20h30 vamos organizar-nos em frente à entrada do queimódromo (junto ao Parque da Cidade) e, silenciosamente, falar e mostrar a nossa indignação e repúdio pelo acto!

Para mais informações sobre os rodeios, e os abusos e torturas animais que nestes se cometem, consultem os sites:

http://www.pelosanimais.org.pt/blogue/rodeio_nao_obrigado
http://www.matportugal.blogspot.com/
http://br.youtube.com/watch?v=vIZJHZ9tEo0

Visionamento do filme: Grands Soirs et Petits Matins - William Klein - 20 de Setembro - 17h - CCL- Cacilhas

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Filme sobre os eventos do Maio de 68 em Paris.
às 17h
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Centro de Cultura Libertária
R. Cândido dos Reis nº 121 - 1º Dto
Cacilhas - Almada

20 de Setembro, 19h - Concertos na Casa Viva - Porto



SATNORTE
experimental
www.myspace.com/satnorte

Presidente Drógado
www.youtube.com/watch?v=wiPQ5NUaFgM

Josué "O Salvador" (Coimbra)
ambiente psicodélico metal
www.myspace.com/josueosalvador

Traumático Desmame (Lisboa)
down-tempo metal
www.myspace.com/traumaticodesmame

terça-feira, 9 de setembro de 2008

solidariedade com chiapas





Apresentação da cooperativa Mut Vitz e do café zapatista, um café biológico e de comércio justo, com o objectivo de criar uma rede de distribuição no Porto.

Projecção do filme:
Mutvitz, o esforço indígena cooperativo

Informações sobre Chiapas e o movimento zapatista.


mais info: Colectivo de Solidaridade con La Rebelión Zapatista

Festival de Arte Rádio - RadiaLX - 20 a 28 de Setembro - Lisboa



RADIALX 08

WORKSHOPS
Data limite de inscrição : Setembro 15, 2008
contacto para inscrições: radialx (a) radiozero,pt
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O RadiaLx é um festival internacional de Arte Rádio que se realiza em Lisboa, entre 20 e 28 de Setembro, reunindo um conjunto internacional de artistas,produtores e agentes culturais. Com debates, workshops, seminários, transmissões, performances e uma instalação, o Festival RadiaLx expande e aprofunda ideias em torno da rádio enquanto ferramenta social e meio de resistência criativa contra o espectáculo retiniano que nos rodeia. Sob o mote "novas e esquecidas formas de fazer rádio", o festival vai promover durante 10 dias uma apresentação de práticas artísticas que exploram a ideia de localidade e a re-apropriação do espaço público, de que a rádio e o espaço electromagnético são parte integrante. Radialx foca-se em modos de produção e difusão que reflictam a transformação nas práticas artísticas e culturais resultantes da apropriação e utilização de tecnologias de comunicação. E proporciona pela primeira vez em Portugal a redescoberta e o reencontro com a Rádio, enquanto espaço aberto para a interactividade e para a experimentação colaborativas.
Festival Radialx 2008 ~ - Lisboa ~ Portugal http://radialx.radiozero.pt www.radiozero.pt + www.sirr-ecords.com + www.radia.fm





WORKSHOP 1
Pit Schultz : SOFTWARE DE CÓDIGO ABERTO PARA COMUNIDADES RÁDIO INDEPENDEN TESTER 23.09 15:00 Instituto Superior Técnico (duração 2 h)

Pit Schultz esteve envolvido em Berlim na criação de nós de emissão rádiolocais utilizando routers WiFi com Linux e transmissores FM USB. Este workshop destina-se à demonstração da construção, configuração e utilizaçãodeste binómio hardware/software para a criação de mini rádios locais.
(Entrada livre, Limite: 20 pessoas)




WORKSHOP 2

Tetsuo Kogawa: CONSTRUA UM TRANSMISSOR MICRO FMQUA 24
15:00 Instituto Superior Técnico (duração 2h)

Aprenda, com o lendário precursor do Micro FM Tetsuo Kogawa a construir um emissor de rádio de baixa potência e comece a explorar o mundo da transmissão radioeléctrica. Não é necessário qualquer conhecimento técnico prévio. Eapenas é requerido que traga um rádio FM para poder sintonizar a sua própria estação.
(Preço: 10 euros. Limite: 10 pessoas - pré-inscrição obrigatória)




WORKSHOP 3


Patrick McGinley: FIELD-RECORDINGS: A RESSONÂNCIA DOS LUGARESQUI 25 - SAB 27
14:00 Instituto Superior Técnico (duração 3 dias)

Este workshop foca-se na exploração sonora do que nos rodeia mais proximamente em localizações específicas. Incentivando a participação colaborativa, procura-se encontrar o potencial sonoro de situações emateriais quotidianos e trabalhando simultaneamente na micro e na macroactividade. Serão explorados conceitos de "escuta profunda",documentário e as possibilidades de abstracção, bem como paralelismos com a fotografia - no que se designa como fonografia. Os participantes devemtrazer gravadores e microfones.
(Preço: 20 euros. Limite: 10 pessoas - pré-inscrição obrigatória)http://radialx.radiozero.pt/




PROPOSTA DE PROGRAMAS
Lembramos também que ainda é possível participar na emissão especial daRádio Zero a decorrer durante o festival. Aceitamos propostas de programas e intervenções: diferentes géneros narrativos, experimentais, miniaturas,poesia sonora, gravações de campo... desde que sejam e/ou reflictam o que é e o que pode ser a rádio. Privilegiamos obras originais, intervenções urbanas, streaming ou directos do estúdio da Rádio Zero.

Duração: 28 ou 57minutos. Para outros formatos envie email.http://radialx.radiozero.pt/RADIALX

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

guerra contra a democracia


9 setembro 22h00 entrada livre

Guerra contra a democracia, de John Pilger (2007)
Legendado em português (94')

Esta galardoada produção de 2007 explora a relação histórica e contemporânea entre Washington e países como a Venezuela, Bolívia, Chile, Guatemala e Nicarágua. Desde o golpe de Estado na Guatemala, em 1954, que os Estados Unidos têm exercido uma brutal influência na região, apoiando e financiando regimes ditatoriais, indiferentes a conceitos básicos de democracia e direitos humanos. Numa era onde se instaurou uma "guerra contra o terror", Pilger conta-nos uma história universal, analisando e revelando ideias de poder, império e os seus vulneráveis mitos, numa parte do mundo onde a palavra "mudança" assume novos tons e cores.

O Jornalista australiano John Pilger tornou-se internacionalmente reconhecido como o último jornalista em Saigão durante a invasão dos EUA. Desde então revelou-se como um insaciável defensor dos direitos básicos dos povos e um jornalista de inegável rigor e claridade. Guerra contra a democracia faz parte de uma longa série de documentários de Pilger, onde se incluem os famosos Palestine is still the issue, Social aparthaid in South Africa is real e New rulers of the World.

Iniciativa e programação:
cinemacomunitario.blogspot.com

sábado, 6 de setembro de 2008

Amadeu Casellas deixa greve de fome após 76 dias de luta


Finalmente, Amadeu Casellas abandonou a greve de fome que havia começado há 76 dias atrás!
O companheiro recebeu a promessa de que lhe irão ser dadas, após a sua recuperação, saídas temporárias da prisão (precárias) e também de que irá obter o terceiro grau penitenciário (regime aberto).

Aqui fica o link para a notícia sobre esta situação:
Amadeu abandona la huelga de hambre

Volta-se a demonstrar que a solidariedade é a melhor arma

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Chile - Setembro Negro



Há 35 anos do Golpe de Estado, não se acendem velas pelos caídos, mas barricadas


[Em 1 de setembro a juventude combativa e subversiva chilena levantou barricadas do lado de fora da Universidade do Chile e lutou contra a polícia das Forças Especiais com coquetéis molotov e pedras, enfrentando carabineiros que usaram revólveres e gás lacrimogêneo. Há dez anos atrás, num 11 de setembro, Claudia López, uma mulher anarquista, estudante e bailarina, foi assassinada pela polícia quando protestava durante uma comemoração do Golpe de Estado de 1973 no Chile. Sob o lema de Setembro Negro, a juventude combativa chilena luta, em seu nome e de todos os assassinados na democracia, contra o bastardo que a matou, fazendo que o mundo recorde que estamos vivendo em guerra. Claudia, o fogo não te esquece, o fogo não pode ser esquecido.]



> Comunicado que circulou pela internet <
Esta manhã, por volta das 11h, um grupo de aproximadamente 60 encapuzados saíram às ruas rompendo a paz social que invadia o bairro universitário “Macul con Grecia", para mostrar ao Estado e aos seus aparatos repressivos que na memória daqueles que lutam dia após dia está a lembrança daqueles que morreram fazendo o mesmo. Enquanto, como todas as Segundas-feiras na faculdade de Filosofia e Humanidades da Universidade do Chile (Univesidad de Chile), os estudantes preparavam-se para enfrentar uma nova semana cheia de provas e trabalhos, um grupo de estudantes encapuzados ocupou a rua com pneus e escombros. Eles bloquearam o tráfego de veículos para reivindicar a memória daqueles que foram assassinados pelos “pacos” (forma como o povo se refere informalmente aos policiais e militares no Chile) durante a ditadura militar e estes anos de suposta democracia. Os encapuzados fizeram um chamado ao povo em geral para reforçar a violência da resistência no próximo 11 de setembro para superar, assim, o sucesso alcançado no ano passado, quando foi cobrada vingança pelo assassinato do cabo Vera em Pudahuel Sur. Os combatentes interromperam o trânsito na Grécia com Ignacio Carrera Pinto nos arredores da faculdade por cerca de 10 minutos. Imediatamente dois motoristas da polícia, que certamente estavam investigando a região, apareceram com sua prepotência típica dos matadores, se transformando no alvo dos estudantes. Diante dessa situação, os estudantes encapuzados atacaram de maneira violenta (da mesma maneira que os “pacos” assassinaram Claudia Lopez, Alex Lemún, Jhonny Cariqueo, Rodrigo Cisternas etc) utilizando bombas molotov, pedras e paus. Ao perceberem que estavam sem saída, os repressores voltaram ao veículo e fizeram uso de suas armas de serviço apontando-as diretamente aos manifestantes (para a cabeça, exatamente) tentando, inclusive, vários disparos, mas por sorte a arma estava “atolada”. Logo em seguida chegaram os demais veículos da Forças Especiais, dos quais desceram vários “pacos”, e fazendo uso de todos os privilégios que a lei lhes proporciona, atacaram com bombas de gás lacrimogêneo diretamente no grupo de encapuzados, ferindo várias pessoas. Depois de mais de uma hora de intenso combate e em um clima repleto de gás lacrimogêneo - que fazia o ar irrespirável -, os encapuzados abandonaram o campus recordando que o combate pelos caídos é constante e deve ser reproduzido nas Universidades, Povoados, em todos os lugares a serem ocupados pelo proletariado. Além disso, nesse ano completará 10 anos do assassinado de Claudia Lopez Benaiges, uma estudante de Dança da Universidade Academia de Humanismo Cristiano, morta no dia 11 de Setembro de 1998 pelo Estado repressor através dos “pacos”, no povoado “La Pincoya”. É por isso que esta ação e todas as que virão são uma homenagem aqueles que vivem para sempre, aqueles que não temem à morte porque crêem que o capitalismo não ganhou nem nunca o fará. O 11 de Setembro não se chora, se combate! Que se reproduza e se intensifique a violência da resistência em todos os pontos do país! O medo dos poderosos é a força do povo. Fotos: http://www.hommodolars.org/web/spip.php?article675
Tradução > MCarol Recôndita
agência de notícias anarquistas-ana

a cigarra anuncia o incêndio de uma rosa vermelhíssima

Dalton Trevisan

Já está disponivel a Revista Utopia Nº25


A Utopia- revista anarquista de cultura e intervenção atingiu o bonito número de 25 revistas publicadas com a saída do último e mais recente número, correspondente ao semestre de Janeiro-Junho de 2008, com um grafismo sóbrio e o formato de sempre.São 96 páginas preenchidas com textos e material gráfico demonstrativos que é possível observarmos o mundo e analisarmos os fenómenos sociais com uma outra perspectiva daquela a que se está habituado, uma perspectiva libertária e emancipatória.Esta última edição contém um dossier sobre o desporto, onde se destacam texto como «O Desporto como Miséria e Espectáculo na era da Globalização» de José Maria Carvalho Ferreira, e «A sociedade industrial dificulta a actividade física» de José Janela.A revista recorda ainda os acontecimentos de Maio de 68 com um texto extremamente interessante de Henrique Garcia Pereira sobre «O Outono Quente no IST em 1968» , e um outro sobre os Provos, o movimento contra-cultural holandês surgido pela mesma época. Ainda é possível ler um curioso «Glossário básico do anarquismo» ( por José Tavares), notícias várias , crítica de livros, e notas sobre o desaparecimento de Albert Cossery, Francisco Gomez «Paço», e António Manuel Anica.A revista é editada pela Associação Cultural A Vida e nos seus princípios editoriais pode-se ler:«UTOPIA define-se como revista anarquista de cultura e intervenção, o que significa a reivindicação do património das ideias libertárias e do movimento anarquista, ainda que à luz de um pensamento próprio, activo e actual, e no respeito face a outras interpretações desse património.Ao definir-se como de cultura e intervenção, UTOPIA pretende-se como um espaço de tolerância, diálogo e criação, procurando contribuir para o aperfeiçoamento dos homens e para o alargamento das suas possibilidades de expressão e de invenção.Ao definir-se como de intervenção, UTOPIA pretende-se como um espaço de análise e debate dos fenómenos sociais e políticos das sociedades contemporâneas, procurando contribuir para a emancipação e a liberdade dos indivíduos e dos grupos sujeitos a quaisquer situações de opressão, repressão e intolerância, assim como procurará opor-se aos sistemas e mecanismos conducentes a manter situações de constrangimento e desvantagem social e económica de indivíduos e grupos em relação a outros, e ao Estado, entendido como um poder a que todos os homens devem obedecer mesmo que em desacordo com ele. Nesta intervenção, UTOPIA será a expressão de lucidez e de revolta, assumindo plenamente o carácter utópico das tarefas a que se propõe.»O preço da revista é de 5 eurose pode ser encontrada em livrarias como:Em Lisboa:Livraria Letra Livra – Calçada do Combro, 139, LisboaLivraria Ler Devagar (loja sedeada na galeria ZDB) – rua da rosa 145, LisboaNo Porto:Livraria Utopia - R. das Oliveiras,72,PortoContacto: CulturalAVida@sapo.pt

7 de Setembro - Corrida de aviões de papel reciclado... sem omissão de CO2


Que fazem no Domingo?Que tal uma corrida de aviões de papel reciclado!?Apareçam na Casa da Horta às 15h para construírem os vossos aviões e participarem na corrida às 16h! Haverá prémios para os grandes vencedores!!!!Se em vez de participarem neste fantástico evento preferirem assistir à chamada “formula 1 do ar”, vocês lá sabem… Já que vivemos no Mundo da incoerência e do espectáculo…!!!Abrimos os jornais, assistimos telejornais e programas de TV e são cada vez mais as notícias sobre novos automóveis híbridos com redução de C02, programas de reflorestação…Hoje em dia tudo parece girar à volta de ser o mais ambientalmente correcto.E o que fazem grandes empresas? Organizam corridas de aviões que emitem X C02 por km. E o que fazem as câmaras municipais? Apoiam!! E o que fazemos nós? Vamos alugar salas para ver e divertirmos-nos, vamos criar filas de trânsito para lá chegar, vamos de Lisboa (ou até voar desde Nova Iorque) para o Porto porque o ESPECTÁCULO compensa!!! Vamos empurrar-nos e acotovelar-nos uns aos outros, competir pelo lugar melhor, vamos acordar cedo e guardar lugar, vamos pagar bem caro para ver de perto, vamos fazer dinheiro e vender cerveja, vamos deixar a criança subir para cima do telhado, vamos sair mais cedo do trabalho.. Melhor: não vamos trabalhar!!! Qual S.João qual quê!!!! Passemos a festejar o S. Red Bull!No final: C02 emitido pelos aviões, C02 emitido pelos automóveis que transportaram a maioria das pessoas ao local, lixo nas ruas, toneladas de restos de publicidade….Ligamos a televisão e volta o paleio do costume: desenvolvimento sustentável, redução deC02, energias renováveis, blá blá blá…(A Casa da Horta – Associação Cultural, não pretende com este evento afirmar-se como um colectivo completamente coerente e perfeito (que não é), mas sim chamar a atenção para o facto da nossa sociedade ser cada vez mais uma sociedade do espectáculo em que os valores que tanto reclama são por vezes esquecidos.)

Curso de Ilustração - Casa da Horta - Associação Cultural - Porto


..............................................Concurso de Ilustração

A Casa da Horta vai dedicar o mês de Outubro aos animais e gostava quedesses o teu contributo ilustrando uma história sobre vegetarianismo. Ahistória que escolhemos para ilustrares conta o dia-a-dia de um meninovegetariano chamado Juvenal Vegetal (ver a história em anexo), e estádividida em 14 páginas.

Podes ilustrar cada uma delas ou se preferirespodes reduzi-las.
Todas as ilustrações serão expostas na Casa da Horta durante o mês deOutubro.

O concurso destina-se a todas as pessoas que gostem de desenhar e a todasas pessoas que quiserem arriscar descobrir um novo talento!

As melhores ilustrações ganham prémios:

-> cabaz de legumes de agricultura biológica do Raízes - 1º prémio
-> jantar na Casa da Horta - 2º prémio
-> livro de receitas vegetarianas - 3º prémio

Quem quiser participar tem entregar as ilustrações na Casa da Horta atédia 28 de Setembro ou enviar por correio para Casa da Horta - Associaçãocultural, Rua de S. Francisco Nº12-A, 4050-548 Porto (têm que chegar antes do dia 28).

Os vencedores serão divulgados no dia 31 de Outubro.
Participa!


Juvenal Vegetal
Pág. 1. À hora do almoço, o Juvenal vai almoçar a casa, enquanto os amigos se enfileiram para a cantina da escola.
Pág. 2. Porquê? Queres ver que não sabe comer com faca e garfo?
Pág. 3. Terá medo do bigode da cozinheira da escola?
Pág. 4. Será que os pais são astronautas e lhe dão comida entubada?
Pág. 5. Não, é que ele é vegetariano. Como a barriga dele, também o Juvenal, torce o nariz a carne, ao peixe e aos produtos de origem animal…
Pág. 6. … come vegetais, legumes e produtos de origem vegetal.
Pág. 7. É por isso que há quem lhe chame Juvenal Vegetal.
Pág. 8. Que horror! Mas então só come erva como as vacas…
Pág. 9. … milho como as galinhas…
Pág. 10. … ou cenouras como os coelhos?
Pág. 11. Nada disso, lá em casa cada refeição é uma festa de nomes estrambólicos, cores aperaltadas e uma montanha-russa de sabores:
tofu seitan soja lentilhas quinoa boulgour tamari gomásio
A Mãe contou-lhe: “Toca a comer. Sabes, esta rica paparoca nasce e cresce à força da luz solar. É por isso que pinga luz, frescura e vitalidade. É um prato cheio de sol.”
“Então, posso comer outra fatia de bolo? Se é de Sol, não faz mal!” – perguntou, com um sorriso traquinas. Mas a mãe, matreira, respondeu: “Sendo assim, come uma laranja que é são mais parecida.”
Pág. 12. Depois de lavar os dentes, pega num saco de migalhas para dar aos patos do parque a caminho da escola. Quase deixa as mãos na sua penugem fofa e quase esquece as horas nos seus olhitos arrebitados. Gosta tanto deles que prefere vê-los assim e não assados.
Pág. 13. Quando chega ao recreio, joga à bola com os amigos e todos se admiram por ele correr tão ligeiro, com uma folha de alface ao vento,
mas ele sabe bem como fica leve e cintilante,
Pág. 14. daí correr feliz, sem se importar de não marcar golo.
...
..
.. Casa da Horta, Associação Cultural http://www.casadahorta.pegada.net/
casadahorta@pegada.netTel: 222024123 / 965545519 / 937267541 / 916472466Rua de São Francisco, 12A4050-548 Porto(Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Jantares Vegan de regresso ao Centro Social da Mouraria - ás Quintas - Lisboa


O Jantar Popular regressa depois do Verão. He! He!


Hoje, a partir das 20h, um menu que prepara também o regresso do Outono, com batatas assadas e Feijão de Fim de Verão.


A partir das 22h, um programa para começar em grande: um documentário chamado "Hortogonal", e foi filmado por Sara Correia e Daniel Melim, em várias hortas da nossa cidade.


ApareçamGrupo Desportivo da MourariaTravessa da Nazaré, 21 - 1° 1100-368

LisboaTelef. 218 870 058

Fax. 218 870 058

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Livro: Mujeres Libres na Revolução Espanhola - Editora Achiamé


RESUMO
Focalizo, neste texto, a experiência de um dos maiores movimentos femininos de massas durante a Revolução Espanhola, o grupo anarcofeminista Mujeres Libres, tendo como referências teóricas a crítica feminista e os conceitos foucaultianos relativos à ética e à subjetividade. No âmbito do movimento revolucionário que se deflagra na Espanha dos anos trinta, essa organização lutou pela autonomia feminina, entendendo claramente a necessidade de criar novos modos de subjetivação num país altamente conservador, religioso e machista.
Palavras-chave: feminismo; Foucault; anarquismo; estéticas da existência; cuidados de si.
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ABSTRACT
This article focuses on the experience of one of the major mass women's movement during the Spanish Revolution, the anarchist and feminist organization "Free Women". It considers Foucault's concepts as well as feminist criticism relating to ethics and subjectivity as the main theoretical references. In the context of a revolutionary movement, that started in Spain in the thirties, the organization aimed at achieving feminine emancipation. It understood clearly the importance of creating new modes of subjectivation, in this highly conservative, religious and male country.
Key Words: Feminism; Foucault; Anarchism; Aesthetics of Existence; Care of the Self.
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Mujeres Libres, da Espanha
A organização Mujeres Libres surge na Espanha pela iniciativa de três anarquistas – a médica pediatra Amparo Poch y Gascón (1902"1968), a advogada Mercedes Comaposada (1901"1994) e a poetisa Lucía Sanchez Saornil (1895"1970), todas militantes da Confederação Nacional do Trabalho – CNT, também de orientação libertária. Formada em abril de 1936, poucos meses antes da eclosão tanto da guerra civil, deflagrada pelas tropas do general Francisco Franco contra as forças populares, como da revolução social, que explode concomitantemente, a organização Mujeres Libres propôs-se lutar pela emancipação das mulheres espanholas, vítimas da ignorância, da opressão do Estado e da igreja e, não raro, de suas próprias famílias. Como afirmava Lucía Sanchez Saornil:
Propus-me abrir para a mulher as perspectivas de nossa revolução, oferecendo-lhe elementos para que forme uma mentalidade livre, capaz de discernir por si mesma o falso do verdadeiro, o político do social. Porque creio que mais urgente que estar organizada nos sindicatos, – sem que desdenhe esse trabalho –, é pô-la em condições de compreender a necessidade desta organização.11
Extremamente agilizada, a organização, em poucos meses, alcança uma ampla adesão das mulheres, espalhando-se por toda a Espanha e reunindo um número considerável de militantes. Algumas historiadoras estimam que tenha atingido até cerca de 30 ou 40 mil afiliadas.12 Além das fundadoras, inúmeras figuras, das quais destaco apenas algumas, ajudam a compor um mosaico bastante multifacetado de militantes ainda a ser mais pesquisado: Lola Iturbe (1902"1990), que assina como Kyralina os artigos que publica; Soledad Storach, uma das pioneiras do grupo cultural feminino CNT, de Barcelona, criado em 1934; Sara Berenguer (Barcelona, 1919), que entrevistei em sua residência em Béziers, no Sul da França, em 2001; Concha Perez (Barcelona, 1915); Suceso Portales, também nascida em meio operário, oradora; Pura Pérez Benavent (Valência, 1919; Ontário, 1995), que estuda na escola racionalista barcelonesa Natura; Pilar Grangel, professora racionalista e militante da CNT; Aurea Cuadrado; Conchita Guillén; Concha Gil; Pepita Struch Pons, que encontrei pela primeira vez na Federación Libertaria Argentina – FLA em sua visita aos companheiros de Buenos Aires, em 2000, e, um ano depois, em casa de Sara Berenguer; Maria Rodriguez Gil; Antonia Fontanillas, hoje com 90 anos, nascida num bairro popular de Barcelona e posteriormente exilada na França, que visitei várias vezes em Dreux e que se tornou o meu principal contato com esse passado; Maruja Lara, que entrevistei em sua casa, em Valência, em 2004; a alemã Etta Federn; Dolores Prat; Jeannette Hardy, que também assina os artigos da revista; Maria Duran (Barcelona, 1912"1995), que se exilou no Brasil e sobre a qual não consegui mais informações até o momento. (...)