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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Terra, Espiritualidade e Acção" Uma sessão com STARHAWK

*"Terra, Espiritualidade e Acção"
Uma sessão com STARHAWK
7 de Agosto, **18.00 - 20.30 no Centro Social do GAIA*

Juntem-se a nós numa visualização de um mundo diferente :-)

Starhawk é uma das vozes do movimento contemporâneo da
espiritualidade da terra. É também conhecida como activista e mobilizadora
da justiça global, cujo trabalho e escrita são uma fonte de inspiração para
muitos. É autora ou co-autora de dez livros, sendo o mais recente "The Earth
Path: Grounding your Spirit in the Rythms of Nature".



Starhawk co-fundou a comunidade "Reclaiming"
(www.reclaiming.org),
uma variante activista da religião Pagã moderna. Uma das suas iniciativas
recentes vai pelo nome de "EAT" - Earth Activist Trainings", seminários
intensivos que combinam design em permacultura com mobilização política e
espiritualidade da terra
(www.earthactivisttraining.org
).

Mais em http://www.starhawk.org/starhawk/bio.html

Uma iniciativa GAIA

Local do Evento:
Sala dos Reis
Centro Social do GAIA
Grupo Desportivo da Mouraria
Travessa da Nazaré, 21, Lisboa

Chamamento à solidariedade activa com Amadeu Casellas



A situação é extremamente grave. Amadeu foi transferido para a prisão de Quatre Camins (prisão onde já tinha tido problemas com a "Junta de tratamento") e regressou a primeiro grau. Isto significa que tem as comunicações restringidas, o correio interferido, está sozinho na cela e sai só uma hora diária ao pátio. Isto no mínimo!

Desde 15 de julho está de novo em greve de fome. Ainda que seja por duas semanas, o seu estado de saúde está muito deteriorado porque é a terceira que começa desde Abril. E recorde-se que, o ano passado, esteve 78 dias seguidos em greve de fome. Amadeu já era um preso com problemas de saúde e estas greves contínuas têm-no debilitado gravemente.

Esta situação de mais repressão ainda só se explica à luz dos comunicados que o Amadeu está a escrever, e que ninguém conseguiu que parem. Neles denuncia, com nomes e apelidos, personagens da instituição penitenciária responsáveis de torturas, mortes, chantagens, explorações, negócios... Isto não está a agradar nada aos políticos e aos responsáveis das prisões, que se propuseram a silenciar o Amadeu, metendo-o nun regime de isolamento.

O Amadeu está a aguentar um braço-de-ferro contra a prisão. Pensamos que há que estar com ele!

É o preso ou a prisão. Agora ou nunca.

Individualidades contra as prisões

(mais informações e comunicados do Amadeu em www.klinamen.org)

Detenções e revistas domiciliárias de militantes anarquistas em Itália



Foram presos dois companheiros anarquistas, Sergio e Alessandro e fizeram-se mais de 40 buscas a domicílios de anarquistas.

A 3 de Julho, ocorreu mais esta grande operação por parte da ROS (raggruppamento operazioni speciali) dos Carabinieri (polícia) italianos, sob as ordens do Ministério Público de Perugia. As acusações contra os companheiros presos e investigados são: "associação subversiva" (o famoso artigo 270bis) e "atentado à segurança dos transportes públicos". Segundo os repressores, os dois companheiros estariam planeando uma sabotagem à linha ferroviária Orte-Ancona (no centro de Itália) e foram interceptados enquanto viajavam num veículo roubado. Mas dá-se por certo que esta versão é a que os jornalistas difundiram, já que todas estas revistas domiciliárias estavam planeadas há meses. Muitos companheiros pensam que talvez não seja casual esta operação apenas uns poucos dias antes do G8 em Itália.

O companheiro Sergio teve já uma pena de 2 anos e 8 meses de prisão por um artefacto incendiário contra um talho/empresa de carnes na cidade de Arezzo.
Ao mesmo tempo, os repressores indicaram que quiseram golpear o anarco-insurreccionalismo italiano, através do sequestro do jornal "KNO3", e que têm provas de contactos entre xs investigadxs e anarquistas gregxs e espanholxs.

Até à data de hoje, os dois companheios já foram transferidos de prisão e o pedido de aguardar o julgamento em domiciliária foi negado. Assim que estiverem disponíveis, daremos as moradas dos presos Sergio e Alessandro.

saluti ribelli
Archivio Severino di Giovanni

(para mais informações consulta www.informa-azione.info)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Hoje na CasaViva - Concerto de Afraid!


2ª, 27 julho 20h00 entrada livre


www.myspace.com/terwilliker


casa-viva.blogspot.com

praça marquês de pombal, 167 porto

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Termina o julgamento dos 25 de Caxias: Absolvição geral

No dia 16 de Julho, quinta-feira, teve lugar a leitura da sentença do julgamento dos 25 de Caxias no tribunal de Oeiras. Todos os arguidos foram absolvidos. A sessão teve como única interveniente a juíza que na leitura do acórdão deu a conhecer algumas coisas que já tinham sido entendidas por todos ao longo das sessões do julgamento. Numa declaração relativamente longa a juíza explicou a incapacidade por parte do tribunal em provar a acusação. Revisitou em tom resumido todas as fases do processo, declarações de testemunhas e desbobinou uma série de argumentos legais e processuais que estiveram na base da sua decisão.

O processo iniciou-se a 5 de Março e prolongou-se por 7 sessões, tendo tido como característica principal e constante a arrogância de juízas, procuradores, polícias, guardas prisionais e restantes representantes da autoridade estatal, para além da estupidez da acusação em si.
Por outro lado também a solidariedade esteve presente durante todo o julgamento, espalhada por vários locais. Aconteceram concentrações e sessões de informação, foram distribuídos flyers e foram colados cartazes. Apareceram pintadas na zona do tribunal em Oeiras. Em Roterdão um grupo de pessoas enviou um texto ao consulado português. Em Compostela, na Galiza foram partidos os vidros da oficina da Agência de Inovação e integração de Portugal. Em Barcelona algumas pessoas mandaram um fax com um texto a partir do consulado português para o tribunal de Oeiras enquanto uma concentração acontecia na rua.
Chega ao fim este processo, mas sem duvida que considerar este caso encerrado é um erro. O encerramento de um processo, com ou sem a absolvição dos arguidos, apenas significa que se encerra uma etapa processual, um contratempo legal ou se conclui um protocolo jurídico. Obviamente que a absolvição nos traz razões para comemorar, mas a luta por um mundo sem prisões e sem tribunais obriga-nos a continuar a luta sem grandes celebrações.
Da repressão estatal contra os indivíduos nem sempre se pode esperar uma coisa destas e na verdade nada se deve esperar de quem constrói um sistema de controlo e repressão, de quem quer encarcerar os que lutam contra este mundo de miséria.
Os julgamentos passam, mas a luta continua.
Com ou sem absolvições, estamos contra as prisões.

Concertos, Domingo - 26 de Julho, Espaço Kyla Kancra - Setúbal





quarta-feira, 15 de julho de 2009

Conversa: «F.A.I. - Federação Anarquista Ibérica. A sua história, presente e futuro» - dia 16 - Aljustrel


(Jantar) e conversa
"F.A.I. - Federação Anarquista Ibérica. A sua história, presente e futuro"
por volta das 21.00 no Club Aljustrelense

www.nodo50.org/fai-ifa/

http://www.goncalvescorreia.blogspot.com/

terça-feira, 14 de julho de 2009

Conversa A Precariedade. Conversa em torno da realidade local.

Projecto C.C.A. Gonçalves Correia
Aljustrel, no Club Aljustrelense
Conversa próximo Sábado dia 18 (17.30)

A Precariedade. Conversa em torno da realidade local.

Actualmente, cerca de 40% dos trabalhadores portugueses são precários. Recibos-verde, contratados a prazo, inscritos em empresas de trabalho temporário, desempregados. Todos eles trabalham, inclusive aqueles que têm o trabalho de ter de arranjar trabalho. Todos eles são particularmente explorados.

O aumento da precariedade laboral tende a ser legitimada por todo um novo discurso ideológico em torno da questão do trabalho. Entre os múltiplos conceitos desta novilíngua laboral, destacamos o de capital humano. Para o capitalismo, o trabalhador constitui essencialmente um capital que se apresenta numa forma humana. Por um lado, são as suas capacidades de criação e imaginação que alimentam a máquina de produção: algo que é visível no profissional de marketing que inventa slogans publicitários, no trabalhador do telemarketing que usa as suas capacidades de sedução e retórica para vender um qualquer produto, no pedinte que produz uma determinada narrativa de forma a obter esmola. Algo que sempre existiu, mas que tende cada vez mais a ser potencializado, não para o nosso próprio bem, mas para o bem de uns poucos.
Por outro lado, capital. Porque, tal como uma acção da bolsa de valores, tem um valor de mercado, atribuído consoante as suas características: se for inteligente e comunicativo terá um valor elevado, se for feio e tímido terá um valor não tão elevado. À semelhança das acções da bolsa, o seu valor sofre alterações: assim, se o trabalhador feio e tímido se tornar comunicativo e bonito, se demonstrar capacidade de se alterar com base nos critérios da empresa, o seu valor de mercado aumentará. Na era do capital humano, o trabalhador é apresentado como sendo o único responsável pela sua própria situação. Se ganha mal, é porque não se esforça; se se queixa de tal situação, é porque não é pró-activo (outros dos novos conceitos em voga); se se sente cansado, é porque poderia ser mais dinâmico. Em suma, é porque não se capitaliza a si mesmo, algo que passa por servir os responsáveis pela definição dos ditames da sua capitalização.
Esta estratégia acontece a uma escala planetária. No caso da região alentejana, a população trabalhadora apresenta um “valor específico”: vive numa região fustigada pelo desemprego e encontra-se disposta a fazer tudo por tudo para conseguir rendimento. Se actualmente, muitos call centers se deslocalizam para zonas do interior (Beja, Castelo Branco) onde as taxas de desemprego são mais elevadas, é porque sabem que vão encontrar pessoas com poucas alternativas de escolha.
O objectivo desta conversa é tentar compreender os contornos deste processo, tendo como princípio a ideia de que o verdadeiro valor das pessoas nunca passou, não passa e jamais passará pelo trabalho que são obrigadas a desempenhar.

Sábado no CCL Debate: Autoridade & Autonomia

Debate Autoridade & Autonomia ás 16h30

Vivemos numa sociedade autoritária, fragmentada em nichos de saber em que vemos surgir novos tipos de autoritarismo. A supra-autoridade estatal manipula esses nichos e reprime qualquer campo de resistência autónoma através das suas forças de repressão. Dá-se assim um combate intemporal entre autoridade e autonomia, entre o que nos é imposto e a forma como nos regemos. Mas o que significa mesmo o conceito de Autoridade? E até que ponto e de que forma se contradiz com o de Autonomia? Não será a sociedade hiper-tecnológica uma especialização desse conceito e uma completa restrição à nossa própria autonomia natural? Até que ponto queremos continuar a viver nesta sociedade tecnológica em que tendemos a ser meras peças da megamáquina capitalista? Ou queremos nós avançar para novas formas de autonomia abolindo por completo um ideal de desenvolvimento que reproduz e fortalece o autoritarismo? Neste debate pretende-se fazer uma genealogia destes dois conceitos e a partir deles chegar ao cerne da questão. Até que ponto queremos ser livres?

Seguido de jantar vegetariano ás 20h30 (contribuição livre)
No Centro de Cultura Libertária - http://culturalibertaria.blogspot.com
Rua Cândido do Reis, 121, 1º Dto - Cacilhas - Almada

quinta-feira, 9 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

Solidariedade com a luta dos povos indígenas do Peru- Porto


Dia 8 de Julho (quarta-feira) a partir das 17h30
Rua Sampaio Bruno / Sá da Bandeira (à Casa da Sorte)
Solidariedade com a luta dos povos indígenas do Peru

Em resposta ao apelo da União Socialista Libertária (USL) a Iniciativa
Libertária do Porto convoca uma acção de informação para o Porto.

Excerto do comunicado:
"Da União Socialista Libertária (USL) do Peru, informamos que, no nosso
país, a situação sócio-política continua a recrudescer, com os recentes
acontecimentos de protesto e descontentamento popular, que se estenderam por
todo o país, contra os Decretos Legislativos que o governo aprovou e
pretende executar no seguimetno do Acordo de Comércio Livre que assinou com
os EUA.
Esses protestos converteram-se em greves por tempo indeterminado, bloqueio
das principais estradas e vias que ligam o país, ocupação de locais
estratégicos e exigências e reclamações (...)
Por isso, exortamo-vos a retomar a solidariedade (...) para denunciar as
acções do Estado e das multinacionais no nosso país.
(...) A data acordada no Peru pelas bases indígenas e comunitárias e pelas
organizações sociais é o dia 8 de Julho (data em que se iniciará outra greve
nacional contra o TCL, contra o papel das multinacionais imperialistas e a
violência do Estado.


ILP

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Concentração solidária com os povos do Peru

Dia 8 de Julho (quarta-feira) pelas 18h 
Praça de Luís de Camões (Lisboa)
Concentração de solidariedade com a luta dos povos indígenas do Peru


 

  No passado dia 5 de Junho a polícia peruana atacou brutalmente manifestantes na região de Bagua, no norte do Peru, resultando na morte de cerca de 50 indígenas da floresta amazónica, em mais de 100 feridos e vários desaparecidos, tendo também sido detidas perto de 130 pessoas. Este massacre é consequência da repressão estatal de uma luta que os povos indígenas daquela região travam há bastante tempo contra os projectos de desenvolvimento, promovidos pelo Tratado de Comércio Livre assinado pelo governo do Peru concedendo o direito de exploração dos recursos naturais aí existentes, que irão abalar por completo o seu modo de vida e que levarão a uma destruição ambiental sem retorno. Esta é uma luta que não é só dos povos amazónicos, mas que se alastra a todos nós, já que pretende preservar aqueles que são os poucos vestígios de um mundo selvagem que tem vindo a ser arrasado em nome de um dito progresso com o único objectivo de enriquecer alguns à custa da devastação do nosso planeta.  

  Daí, respondemos ao apelo internacional feito pela União Socialista Libertária do Peru para o próximo dia 8 de Julho, convocando uma concentração de solidariedade com a luta dos povos indígenas. 

 
Contra o capitalismo e a destruição do nosso mundo natural,
solidariedade com a luta dos povos indígenas!!!

 
Nenhuma agressão sem resposta!!!

 
                                           Anarquistas por uma Terra Livre