Descritivo:
Maio de 1968.
Em Paris anuncia-se o início de uma luta prolongada.
Quatro décadas depois, este colóquio internacional reúne um conjunto de reputados intelectuais cujas investigações permitiram voltar a olhar para 1968 nas suas mais variadas dimensões. Levando o debate mais além das repetidas alusões ao cariz geracional e estudantil da revolta, mapeando 1968 para lá das fronteiras da França, o colóquio confronta a importância de 1968 na emergência de novas subjectividades políticas, analisa a dimensão de luta de classes que atravessa o período e discute a persistência de Maio’68 nos conflitos políticos contemporâneos.
PROGRAMA
11 DE ABRIL
10h Maio no Mundo
Fernando Rosas
Teses sobre a geração dos anos 60 em Portugal e a questão da hegemonia
Gerd-Rainer Horn
Um conto das duas europas
Manuel Villaverde Cabral
Maio de '68 como revolução cultural
14h30 Ideias de Maio
Anselm Jappe
Maio de 68, do «assalto aos céus» ao capitalismo em rede. O papel dos situacionistas.
Daniel Bensaid
Como será possível pensar que se possa quebrar o ciclo vicioso (da dominação)
Judith Revel1968,
o fim do intelectual sartriano
12 DE ABRIL
10h Maio em Movimento
Maud Bracker
Participação, encontro, memória: os imigrantes e o Maio de 68
João Bernardo
Estudantes ou trabalhadores?
Franco Berardi (Bifo)68 e a génese do cognitariado
14h30 O Outro Movimento Operário
Xavier Vigna
As greves operárias em França em 1968
Yann Moulier Boutang
Maio de 68, herança por reclamar na divisão de perdidos e achados da História
John Holloway
1968 e a crise do trabalho abstracto
18h 1968 - 2008
Bruno Bosteels
A revolução da vergonha
François Cusset
Os embalsamadores e os coveiros
Retirado de:
Organização: Instituto Franco-Português Instituto de História Contemporânea Le monde diplomatique – edição portuguesa
Apoios: FCT Fábrica de Braço de Prata Goethe Institut AntígonaLugar: Institut Franco-Portugais
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