Etiquetas

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Feira do Livro Anarquista - 23, 24 e 25 de Maio no Clube Desportivo da Mouraria





Mapa do local de realização da feira




Programa:




Sexta, dia 23


15h – 17h
Projecção de documentários


17h
Debate “Escravatura e consequências”


20h
Jantarada vegana



21h
Conversa “Prisões, desde dentro e fora”


23h
Improvisação sobre vídeo experimental com Gonçalo, Brunihil e Pedro



Sábado, dia 24

15h
Conversa “A contra-informação como arma de arremesso”


17h
Debate “Publicações anarquistas hoje”


20h
Comezaina vegan



21h
Passagem de vídeos



23h
Guitarradas com Mário Trovador
Durante o dia performance com KAMIQUASES




Domingo, dia 25

15h Debate
“Os anarquistas na sua relação com movimentos sociais”


17h
Conversa “PINs e outros broches” (TGV, barragens e resorts)


20h
Jantar vegano


22h
Tertúlia de poesia




A partir das 15h workshop de teatro para crianças
..................................................................................................
Localização:

Grupo Desportivo da Mouraria: Travessa da Nazaré, nº 21Lisboa

Entrada Livre em todas as actividades

Horário: 14h às 00h




SINóPSE DOS DEBATES A REALIZAR



Propomo-nos abordar as causas da escravatura, os resultados que daí resultaram para as pessoas e regiões vítimas desse hediondo tráfico, as consequências para os receptores de escravos e os benefícios resultantes para as metrópoles fomentadoras esse comércio. Também será abordada a situação de escravos absolutos que ainda persistem neste planeta após 200 anos da abolição oficial desse tráfico, assim como as situações de sobre-exploração e descriminação existentes na actualidade.


Conversa “Prisões, desde dentro e fora”
Sexta-feira, dia 23 - 21h
Os últimos casos de repressão e resistência (Monsanto, António Ferreira, o motim de Caxias)- A solidariedade na tuga- A comunicação para além das fronteiras; críticas à luta anti-carcerária tal como a conhecemos.



A informação constitui uma mercadoria do capitalismo tal como todas as outras. Sob a inevitável dualidade do verdadeiro/falso somos levados a aceitar que o trabalho informativo seja realizado pelos órgãos ligados às estruturas de poder, não o encarando como uma ferramenta de todos.Que críticas devem feitas aos canais informativos? Que frutos podemos retirar da contra-informação? Como podemos fazer com que a informação não caia no vazio e se cristalize em mais uma notícia, texto ou imagem que circula na net ou num jornal? Quando é que os canais que existem nos satisfizeram e foram realmente necessários? Em que situações é que a realidade da Internet (dispersão e overdose de informação) castra a revolta e a insubmissão presente nas notícias? Deveremos regressar ao papel? Qual a possibilidade de contra-informação nas rádios?O colectivo pt.indymedia.org propõe a discussão aberta de todos estes pontos e todos aqueles que aqui não estão mas que alguém sentirá a necessidade de colocar.


Debate “Publicações anarquistas hoje”
Sábado, dia 24 - 17h
Apesar do advento da Internet e do florescimento de inúmeros sites, fóruns e blogues libertários e contra-informativos, as publicações anarquistas – em forma de pequenos fanzines ou de revistas e jornais, distribuídos mão-a-mão ou descarregados da Internet – continuam a constituir uma base importante de informação e debate nos meios libertários.O objectivo deste debate é a apresentação e a discussão do carácter e conteúdo destas publicações, assim como dos seus objectivos e divulgação.


Debate ”Os anarquistas na sua relação com movimentos sociais”
Domingo, dia 25 - 15h

Reflexão sobre a forma como os anarquistas têm vindo a integrar movimentos sociais emergentes, caso, na realidade portuense, do Movimento Contra a Demolição do Bolhão, o MASA (Movimento Apoio aos Sem Abrigo), o MUT (Movimento dos Utentes dos Transportes STCP)Tendo em conta todos os constrangimentos institucionais ou mesmo a manipulação partidária a que estes grupos estão sujeitos, muitas vezes torna-se difícil ou mesmo impossível compactuar com directrizes que retiram autonomia a esses mesmos movimentos. No entanto, parece-nos ser importante fazer parte da resistência a esse tipo de situação e mesmo contribuir, juntamente com as pessoas, para o fortalecimento das suas vontades e reivindicações.Assim sendo, tentaremos contribuir para o debate sobre as dificuldades mas também ideias que possibilitem até uma maior abertura dos anarquistas aos movimentos sociais.
CALP – Círculo Anarquista Libertário do Porto