
Essa aparência tem o tamanho do mapa que cobre o território, que toma a forma de centros comerciais, lojas, direccionadas para os mais diversos mercados que se expandem potencialmente até ao infinito… a imagem não é só a imagem publicitária, é também todo o jogo de aparências onde bancos, televisão e outros órgãos quase que supra-sensíveis, coisas como G8s, cimeiras que tais, são determinantes naquilo que posso pensar como Acontecimentos-Mundo, isto é, o que passa a constituir o que é tido como real. São, por assim dizer, todos os mecanismos que potenciam o consumo e a dependência face ao regulamentado, via de sentido único. É esse o centro da sociedade neo-liberal, uma vertigem de aparências.
Mas cada centro comporta a respectiva margem, como tal, e apesar do capitalismo avançado parecer tudo absorver, até essa margem, vários focos se fazem ouvir de resistência perante tamanha alucinação de vida!
São importantes conversas, acções, todo o tipo de reacções impossíveis aos que a isso se sentirem impelidos.
Não faz sentido se não fizer sentido para ti!
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