quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Festa Regicida à moda antiga - C.O.S.A.
Dia 1 de Fevereiro, pelas 22h.
Festa/Convívio para usufruir de tudo o que a ASAE nos quer roubar.
ESPAÇO SEM COLECTORES DE FUMO!
COZINHA COM COLHERES DE PAU!
GALHETEIROS REUTILIZÁVEIS!
BOA COMIDA RECICLADA!
COPOS DE VIDRO!
ROUPA DE CONTRABANDO!
CD'S PIRATAS!
MUSICA ROUBADA NA INTERNET!
Relembra-te dos tempos em que as Câmaras Municipais eram destruídas pelos Sindicalistas, em que os Reis eram mortos pelos Anarquistas, e as leis que a ASAE faz cumprir eram só um pesadelo longíquo de uma sociedade totalitária inexistente....
Sexta-feira, (o grande) dia 1 de Fevereiro, pelas 22h
Casa Okupada de Setúbal Autogestionada
R. Latino Coelho, nº 2 - Setúbal
Próximas actividades do CCA e do Club Aljustrelense
Apareçam.
01 de Fevereiro (Sexta feira próxima)
Lançamento da revista Bíblia (nº27 e 28)
Apresentação e leitura de textos da Revista Bíblia
" A revista Bíblia já leva mais de 10 anos como um espaço de experimentação nas tendências contemporâneas das artes visuais e da literatura. Existe desde Abril de 1996 e lançou até agora 27 números. Neste momento tem periodicidade trimestral e a tiragem é normalmente de 2000 exemplares. Calculamos que estejam distribuídas cerca de 50000 revistas até à data. A revista Bíblia caracteriza-se pela variedade das áreas artísticas que abrange, como a ilustração, desenho, fotografia, pintura, design, banda desenhada, video prints, prosa, conto e poesia. A revista não exclui abordagens à arquitectura, cinema, teatro e música. Pelas páginas da revista, que funciona como espaço de encontro de uma geração, já passaram cerca de 600 colaboradores nacionais e internacionais.”
http://www.revista-biblia.com/
15 de Fevereiro
Concerto regicida
O Cão (a confirmar)
www.myspace.com/ocao
16 de Fevereiro
Oficina Prática de Informação (15.00)
«Suporte Básico de Vida - noções básicas de primeiros socorros»
Divulgação de várias ideias básicas de saúde - A causa das doenças é o mau trato (demasiada actividade e descanso insuficiente produz esgotamento) - Esgotamento é intoxicação (intoxicação e desintoxicação) - Está tudo ligado (o sintoma é um alerta para algo mais profundo) Explanação sucinta do plano de acção do socorrista e noções básicas de primeiros socorros - PAS (proteger, alertar e socorrer) - Alguns casos concretos que poderão ocorrer - Como actuar? e o que poderemos fazer? - Suporte básico de Vida Objectivos: Não se trata de uma acção de formação mas sim de divulgação de informação. Para além de uma sucinta explicação de um visão holística da saúde, os/as presentes irão ser incentivados a pensar como melhor intervir numa situação "extrema" em que uma pessoa se encontra indefesa e a necessitar de ajuda e ou cuidados médicos. Irão simular-se várias situações típicas de quadros de socorrismo, que diariamente se podem encontrar em qualquer parte, onde o interessante será a intervenção com poucos ou nenhuns meios de socorro. (3h30m)
Oficina da responsabilidade de Ricardo Valério e Karine Calligaris, terapeutas de Medicina Tradicional Chinesa.
23 de Fevereiro (22.00)
Concerto
Extreme Retaliation (Metal de Estremoz)
01 de Março
Conversa e troca de ideias com os companheiros de Sevilha acerca da sua experiência de 6 anos no Centro Social Okupado e Autogestionado de Sevilla, bem como acerca de todo o processo de despejo de que foi alvo.
Segue-se concerto (a confirmar Abandalhados e Pelintras)
15 de Março
Concerto (da Suécia a anunciar...)
29 de Março
II Festival Anti-Fascista Português organizado pelo
MOVIMENTO ANTIFASCISTA PORTUGUÊS
Apresentação e conversa com o colectivo MAP e 5 bandas noite fora...
http://www.accaoantifascista.pt.vu/
retirado de: http://www.goncalvescorreia.blogspot.com/
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Boletim Anarco-Sindicalista nº 25 (Janeiro-Fevereiro de 2008)
http://pt.indymedia.org/cidades/c1/imgpublico/12015395613ed7417fb5.pdf
Apresentação pública do Nº1 dos Cadernos Luta Social
O «Luta Social», colectivo anti-autoritário de luta de classes, orgulha-se de retomar as suas publicações, com um primeiro número de Cadernos «Luta Social». Estes cadernos estão centrados em eixos temáticos. Este primeiro número é constituído, na sua maior parte, por artigos centrados em torno da temática das relações África / Europa nos dias de hoje.
.
Porque acreditamos que é pela unidade e solidariedade que conseguiremos realizar a verdadeira mudança é com todo o prazer que Vos convidamos a estar presentes na livraria Letra Livre, Calç. do Combro, nº 139 / 1200 - 113 LISBOA (Tel.: 21 34610 75), no dia 31 de Janeiro pelas 18 horas, para a apresentação do primeiro número dos cadernos "Luta Social".
.
Com as nossas saudações fraternas e na expectativa do nosso encontro em Lisboa,
O Colectivo Luta Social
http://www.luta-social.org/
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
PROTESTO CONTRA A DESTRUIÇÃO DO MERCADO DO BOLHÃO
(ENSAIOS PARA AS MÚSICAS, 5ª-FEIRA 19 H. NA TERRA VIVA)
"3 DE FEVEREIRO DE 1927" - ACTIVIDADES TERRA VIVA!AES - Porto
A 3 de Fevereiro de 1927 eclodia no Porto uma revolta militar de cariz republicano - participada por sectores civis armados - anarco-sindicalistas da antiga CGT, grupos anarquistas, comunistas e outros - contra o regime saído do "28 de Maio" de 1926.
A cidade do Porto, cercada pelas tropas do governo, começou a ser bombardeada do lado de Gaia. Sob a ameaça de bombardeamento ainda mais intenso, pesado, com obuses, esboçaram-se duas posições: uma, a dos chefes políticos e militares republicanos (o chamado "reviralho"), de RENDIÇÃO; outra, a dos sectores civis, sobretudo dos libertários e dos comunistas, de um ATAQUE à baioneta contra as baterias governamentais da Serra do Pilar (Gaia)que invertesse a situação -até porque o movimento estava a ser secundado em Lisboa.
A pretexto de que "isso seria um banho de sangue", os chefes republicanos do Porto decretaram a rendição...
O que se seguiu foi a repressão violentíssima da revolta -com fuzilamentos sumários e deportações para as prisões em África - que naturalmente se abateu sobretudo sobre os sectores civís armados.
Assinalando os 81 anos destes episódios -que constituíram a primeira grande acção de resistência contra a ditadura saída do 28 de Maio - e no sentido de não deixar branquear a MEMÓRIA HISTÓRICA SOCIAL (e a LIBERTÁRIA tampouco), a Terra Viva!AES através de duas das suas iniciativas, a "OFICINA DE HISTÓRIA VIVA" e o "Círculo de Estudos Sociais Libertários", vai levar a efeito as seguintes acções:
-sábado 2 de Fevereiro, 15 h. Praça de Batalha
Recriação histórica da "Trincheira da Morte" e percurso a pé da "Trilha do 3 de Fevereiro" (entre a Rua 31 de Janeiro e as Fontaínhas)com canções e trajes e adereços dessa época e distribuiçãode informação à população sobre os acontecimentos históricos.
-sexta 7 de Fevereiro, 21 h.na Terra Viva!AES (R.Caldeireiros, 213, à Cordoaria)
Sessão de Informação/debate "O 3 de Fevereiro de 1927:um primeiro "25 de Abril" falhado ou outra coisa?..."
- com audição do registo de depoimento de um participante, o anarco-sindicalista Manuel Reis (falecido em 2000).
Conta-se para estas duas actividades com o apoio e participação de outros colectivos libertários bem como do Núcleo do Porto do Movimento Cívico "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"
Centenários do Regicídio ( 1908 _ 2008)
“(…) Eram cinco da tarde quando o vapor D. Luiz, dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, atracou. (...) O vapor do Barreiro atracou finalmente à ponte do Terreiro do Paço às 5 horas e 20 minutos [5 horas e 10 minutos, segundo outra versão] com pouco mais de uma hora de atrazo, (...)."
“(…) As carruagens partiram a trote curto pela rua ocidental do Terreiro do Paço, e as diferentes pessoas, que iam e vinham ao longo da arcada e pelos passeios, tiravam respeitosamente o chapéu, a que o rei correspondia fazendo a continência militar e conservando nos lábios o seu sorriso atraente, (...).”
Perto da curva para a entrada da rua do Arsenal
“(…) o cocheiro tomou um pouco o governo da parelha para descrever a curva e entrar na rua do Arsenal. Nesse momento um dos regicidas, o Manuel Buiça, (…) afastou-se d’um kioske pintado de verde, que fica mesmo dentro da arcada, tirou debaixo do varino a carabina Manlicher com que se munira, e sereno, (…) e apontou. (…) puxou pelo gatilho e a bala, (…) penetrou no pescoço do monarca e esfacelou-lhe as vértebras cervicais. (…) Simultaneamente com o ímpeto que só a cegueira da allucinação proporciona, Alfredo Luiz da Costa, do lado direito da carruagem, subia á capota do landau, e, receando que o primeiro tiro não tivesse attingido o soberano, desfechava o seu revólver, com a fúria dum iconoclasta que despedaça o seu idolo. (...)”
“(…) O regicida Buiça achava-se defronte da arcada do Ministério do Reino, (…).”
Arsenal da Marinha
“(…) Posto de socorros médicos, onde foram recebidos el-rei D. Carlos e o príncipe D. Luiz Filipe, depois do atentado. A rainha D. Maria Pia, prevenida no palácio da Ajuda, da horrorosa tragédia, correu imediatamente ao Arsenal. O encontro das duas soberanas foi lancinante. O infante D. Afonso, a quem comunicaram o horrendo atentado, pouco depois de ser cometido, correu no seu automóvel para o Arsenal. (...) No Arsenal, o cadáver do rei estava estendido sobre um colchão, o do príncipe numa maca. (...)”
Portão do Arsenal
“(…) O cocheiro (…) alcançou por fim, após minutos que lhe pareceram séculos, o portão do Arsenal, por onde enfiou. Aí, ao transpor o amplo portal, o príncipe (…) entregou a alma a quem lha confiara. (...)”
Casa da Balança
“(…) Na casa da Balança, para onde tinha sido conduzida quase à força a rainha D. Amélia, foram examinados os ferimentos do infante D. Manuel. Não apresentavam gravidade. (...)”
Largo do Município
“(…) Espalhada a notícia do regicídio com incalculável rapidez, depressa o Largo do Município foi ocupado por um esquadrão de cavalaria e um batalhão da Guarda Municipal. (...)”
Edifício da Câmara Municipal
“(…) onde foram guardados os cadáveres dos regicidas. (...) A policia, de revolvers em punho, chacinava Manuel Buiça, que fora já desarmado pelo sr. tenente Figueira, e arrastava brutalmente até á câmara municipal, onde acabava de assassinal-o, Sabino da Costa, que está definitivamente averiguado não ter tido qualquer intervenção no attentado. (...) No edifício da Câmara Municipal estendidos sobre as lageas, dois cadáveres, (…).”
Edifício do Banco de Portugal
“(…) e um terceiro na esquadra de policia do Banco de Portugal, todos ainda inominados. Eram os dois regicidas e Sabino da Costa, que, noite alta, foram transportados para a Morgue, a fim de serem reconhecidos. (…)”
Edifício do Governo Civil
“(…) O Governo Civil, onde o dictador se foi acolher essa noite, para dormir, estava egualmente protegido por uma força militar. (…)”
Noronha, Eduardo de – A tragédia de Lisboa. Serões : revista mensal ilustrada. 32 (Fev. 1908) 127-151.
Semana trágica – Ilustração portuguesa. 105 (24 Fev. 1908) 254-256.
Para visitar este itinerário, contacte a Hemeroteca Municipal de Lisboa - Serviço de Actividades Culturais, através dos números de telefone 21 346 07 66/92, ou do e-mail hemeroteca.sac@cm-lisboa.pt .
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Festa de Lançamento da revista Bíblia em Aljustrel
Festa de Lançamento da revista Bíblia (nº27 e 28) no Clube Aljustrelense
Apresentação e leitura de textos da Revista Bíblia
"A revista Bíblia já leva mais de 10 anos como um espaço de experimentação nas tendências contemporâneas das artes visuais e da literatura. Existe desde Abril de 1996 e lançou até agora 27 números. Neste momento tem periodicidade trimestral e a tiragem é normalmente de 2000 exemplares. Calculamos que estejam distribuídas cerca de 50000 revistas até à data. A revista Bíblia caracteriza-se pela variedade das áreas artísticas que abrange, como a ilustração, desenho, fotografia, pintura, design, banda desenhada, video prints, prosa, conto e poesia. A revista não exclui abordagens à arquitectura, cinema, teatro e música. Pelas páginas da revista, que funciona como espaço de encontro de uma geração, já passaram cerca de 600 colaboradores nacionais e internacionais.”
http://www.revista-biblia.com/
http://www.goncalvescorreia.blogspot.com/
Pelo direito à mobilidade das pessoas, aparece hoje na Casa Viva!
Casa Viva
Praça Marquês de Pombal, 167
Porto
entrada livre
(bate o batente)
casa-viva.blogspot.com
Vamos preparar uma manifestação para o dia 9 de Fevereiro contra a Lei da Imigração, que protege de facto as redes mafiosas de tráfico de migrantes, onde se denuncie a brutalidade da actuação do governo português no caso concreto da recente expulsão de imigrantes marroquinos "sem-papéis", e se pugne pelo direito fundamental que é o da livre circulação de seres humanos.
Porque ninguém é ilegal
sábado, 26 de janeiro de 2008
A Casa da Serra em Setúbal : Solidariedade
A segunda paragem foi na praia, em Tróia, onde, como foi referido no texto, está a ser construido um mega-empreendimento que vai ser completamente fechado ao público, incluindo as estradas, as ruas, os passeios, tudo o que até hoje foi público, tipo uma grande muralha à volta do empreendimento, a tal ponto que até o terminal dos barcos que fazem a ligação Setúbal-Tróia será deslocado para outro sítio, de forma a não incomodar os ricaços na sua fortaleza de férias. O prof. falou com o homem que estava a vender os bilhetes do barco para Setúbal e ele explicou-lhe isto, de lágrimas nos olhos; como um espaço que é de toda a gente vai ser apropriado por meia dúzia.A terceira paragem da visita foi na Mata do Solitário, na Serra da Arrábida, e foi na estrada para lá que reparei na casa ontem desocupada. Se construirem ali mais um empreendimento turístico será o cúmulo.
Francisco
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Desalojada a okupação “Casa da Serra”, em Setúbal
Esta operação policial vem na sequência das tentativas efectuadas por parte de representantes do proprietário, que apareceram na manhã do passado dia 15 de Dezembro, acompanhados por capangas e máquinas, com o objectivo de desalojar e demolir a casa. Perante a intimidação, opôs-se a resistência determinada dos ocupantes e de muita gente solidária, que rapidamente apareceu para apoiar e impedir as máquinas. Ao verem-se impedidos de prosseguir, chamaram a GNR, que, por não existir ordem de despejo, propôs-se a negociar com o fim de chegar a um acordo verbal no qual atribuíam 8 dias para os ocupantes se irem embora.
Aos nove dias, apareceram então os proprietários na tentativa de fazer uma surpresa, mas voltaram a enfrentar séria resistência, e voltaram a chamar a GNR, que aconselhou os proprietários a não tomarem medidas precipitadas e a esperar pelo momento em que se encontrassem na posse de uma ordem judicial. Hoje já existia e foi posta em prática. De salientar que a atitude passiva da polícia acabou por dar origem a um despejo sem tensões, ao contrário do normal.
Segundo um comunicado dos ocupantes, quando foi ocupada, em 11 de Abril de 2007, “a casa estava há já muitos anos deixada ao abandono e com sinais evidentes de degradação, sem portão, portas e janelas. Com o objectivo de dar continuidade ao projecto iniciado com o Punker de Albarquel, (okupação de umas instalações militares dotadas de bunkers, também na Serra da Arrábidam, despejada nos primeiros dias de Abril de 2006) a casa foi restaurada e posta a funcionar de forma a ser possível aí levar a cabo uma sala de ensaios livre de impostos, uma sala de serigrafia, cultivo biológico”, entre outras coisas. Ao longo dos meses muitos foram os concertos, festivais e jantares que se realizaram na Casa da Serra. Muitas foram as actividades numa zona que tem de um lado a SECIL e a co-incineração e do outro, em Tróia, um Resort de Luxo.
O terreno em questão pertence a um dos maiores proprietários da margem sul do Tejo, António Xavier de Lima, dono de empresas de construção civil, de muitos empreendimentos e de uma empresa de material de “bricolage”. Aparentemente, os seus planos para a zona são... um empreendimento turistico.
De referir igualmente que na quarta-feira, dia 23, foi igualmente desalojada outra casa okupada recente em Setúbal. A "Casa da Roda" contava com algumas semanas de okupação e foi alvo de acção de despejo, movido pelo 2º maior proprietário de Portugal... a Santa Casa da Misericórdia, em conjunto com a Brigada de Intervenção Rápida da PSP.
Apesar do crescimento e persistência das okupações em Setúbal, depois de anos de destruição da serra e especulação imobiliária, temos mais do mesmo: ligações obscuras entre grandes proprietários, as grandes empresas e os interesses do poder local, e assim condena-se uma zona ao deserto capitalista que é o turismo, as fábricas, os projectos urbanísticos e as selvas de betão.
Notícia retirada de: http://pt.indymedia.org/
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Relato da vigília contra deportação de imigrantes no Porto (23/01/2008)
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
VIGÍLIA DE SOLIDARIEDADE COM OS IMIGRANTES "SEM-PAPÉIS"
RUA BARÃO DE FORRESTER (ao metro da Lapa) - PORTO
Pela calada da noite, o Governo começou a expulsar os 23 imigrantes marroquinos que chegaram a Portugal. Do seu país estes imigrantes foram expulsos pela pobreza, no nosso foram recebidos como criminosos, presos num centro de detenção, privados da liberdade para novamente serem expulsos para o país de onde tiveram de sair. Estes imigrantes são vítimas das redes de tráfico e procuram apenas uma vida melhor. Como muitos portugueses procuraram e continuam a procurar noutros países.
Esta expulsão condena os imigrantes à miséria e a arriscar a vida novamente. Devolvê-los às redes de tráfico e de imigração ilegal que estes imigrantes ajudaram a denunciar é uma atitude criminosa do Governo e é uma forma cruel de os tratar, que incentiva estas redes ilegais.
Contra a crueldade da Lei
Pelos Direitos Humanos
Contra as redes clandestinas
Vigília de solidariedade com os imigrantes "sem-papéis"
18H30 - RUA BARÃO DE FORRESTER (ao metro da Lapa) - Porto
Associações que convocam:
AACILUS, CASA VIVA, GAIA, OLHO VIVO, QUE ALTERNATIVAS, SOLIM, SOS RACISMO, TERRA VIVA!aes
Mais informação aqui: DENÚNCIA: Imigrantes Detidos no Centro de Instalação Temporária do Porto
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Documentário sobre Brad Will na Casa do Brasil
Sexta-feira, 25 janeiro, às 21h, na Casa do Brasil
Rebelião popular em Oaxaca, México, 2006.
Documentário sobre Brad Will: "Brad, Uma Noite Mais Nas Barricadas"
Sexta-feira, 25 janeiro, às 21h, na Casa do Brasil
Casa do Brasil:
Rua São Pedro de Alcântara, 63 - 1º direito - Lisboa
Link para ver o vídeo online: http://videohackers.net/videos/download/BradWebPeqPt.mov
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
"Partes de uma cidade em Partes" - conversa em Aljustrel
pelas 17.00
"Partes de uma cidade em Partes. Reflexão sobre a importância do espaço público participado no espaço urbano fragmentado"
"A MANDRÁGORA" pela Mandrágora, em Lisboa
A peça do grupo de teatro Mandrágora, intitulada: "A Mandrágora" é baseada num texto homónimo de Nicolau Machiavel
- Com: Bruno Vilão, Bruno Corte Real, Gonçalo Mattos, Marco Ferro, Ricardo Mestre, Rita Penim e Sara Ferreira
- Som ao vivo: Igor Almeida e Sousa
- Coordenação técnica: Miguel Matias Guarda
- Roupa: Colectivo Mandrágora
- Grelha sonora: Ricardo Mestre
- Encenação e texto: Manuel Almeida e Sousa
Em http://confrariadaalfarroba.blogspot.com/2008/01/mandrgora-pela-mandrgora.html podes ver duas cenas de "A Mandrágora" em reposição em Lisboa.
Mandrágora
mandragorarte@yahoo.com.br
sábado, 19 de janeiro de 2008
Dia 20 - Workshop de Clown Army em Lisboa
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
18 de Janeiro de 1934
No Porto, no Terra Viva, na Rua dos Caldeireiros, 213 PORTO (perto da Torre dos Clérigos) avança com um Debate organizado pelo Círculo de Estudos Sociais Libertários /Terra Viva!AES - em colaboração com o Movimento Cívico "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA" e no dia seguinte, sábado, às 17h30, no ESPAÇO MUSAS (Rua do Bonjardim, 998 - Porto), o Círculo Anarquista Libertário do Porto organisa uma Conversa e Jantar sob o nome de "A insurreição de 18 de Janeiro: Cercados e perseguidos".
Mais aqui a Sul, em SINES, a autarquia inaugura a "Exposição documental. O 18 de Janeiro de 1934 - No País e em Sines" que fica até 3 de Março no Centro de Artes de Sines. Em 1934, nessa "vila onde se destacam as fábricas, as oficinas, a pesca, a agricultura e alguns serviços, a greve durou um dia, mas registou uma adesão em massa, embora pacífica. Entre os organizadores encontram-se artesãos, pedreiros e trabalhadores. Outros grupos são os dos carpinteiros, pintores, trabalhadores rurais, operários das várias fábricas corticeiras e de conservas de peixe, padeiros, barbeiros, comerciantes." Na inauguração da exposição, pelas 18.00 de sexta-feira, realiza-se uma conversa com o coordenador da URAP - União de Resistentes Antifascistas Portugueses, Aurélio Santos, e o sineense Américo Leal, que dá conta dos eventos de Sines no seu livro “Testemunhos” (2001).
SINES: http://www.centrodeartesdesines.com.pt/programacao/2008/200801/200801_18janeiro.htm
PORTO:
http://pimentanegra.blogspot.com/2008/01/revolta-operria-do-18-de-janeiro-vai.html
Não é de mais ainda aconselhar a leitura da obra de Fátima Patriarca "Sindicatos contra Salazar. A Revolta do 18 de Janeiro de 1934" (Imprensa de CiênciasSociais, 2000) de que deixamos aqui parte da resenha que mereceu na Análise Social por Henrique N. Rodrigues:
(…) 1.º Não tem qualquer sentido reconduzir o 18 de Janeiro à Marinha Grande. Fica mais do que demonstrado que a versão oficial (interesseira, por natureza) e a versão do Partido Comunista (também obviamente interesseira) — ao prestarem destaque quase único à Marinha Grande, aos vidreiros e à liderança comunista não logram comprovativo na realidade dos factos.
2.º Ganha sentido, sim, «recolocar» o 18 de Janeiro na sua dimensão histórica exacta: um movimento operário insurreccional, que visava a reconquista das liberdades sindicais, a par do derrube do regime do Estado Novo.
3.º Neste contexto, a Marinha Grande é um episódio «mediático» (assim o diríamos na linguagem corrente), porque envolve uma ocupação da vila pelos revoltosos — ainda que de duração muito curta —, o assalto aos correios e a rendição da GNR. Sobretudo esta é, de facto,paradigmática. Mas não há greve, não houve «soviete» nem içar de bandeira vermelha nos Paços do Concelho.
4.º O episódio da Marinha Grande é, por outro lado, reposto quanto à autoria do seu comando: se é verdade que a CIS e o PC têm peso significativo na direcção do Sindicato Nacional dos Vidreiros, não é menos verdade que se comprova a participação empenhada da CGT ede trabalhadores de outras correntes político-sindicais.
5.º Fica igualmente comprovado que o movimento operário insurreccional, de que expressões concretas vão ter lugar para além da Marinha Grande, se gera e desenvolve com oconcurso das duas principais correntes sindicais — a anarquista e a comunista — e com o envolvimento dos sindicalistas socialistas ( a Federação das Associações Operárias) e da corrente sindicalautónoma (COSA — Comité das Organizações Sindicais Autónomas).
6.º Fátima Patriarca descreve bem os entendimentos e desentendimentos surgidos entre estas várias correntes e clarifica melhor o seu peso respectivo. É indubitável que a CGT e a corrente sindical anarquista tiveram, neste processo, uma influência marcante. Isto não elimina o papel dos comunistas — que não pode ser esquecido ou menorizado —, mas repõe a verdade essencial: e essa é a do contributo das várias tendências sindicais (anarquista, comunista, socialista e a dos autónomos), segundo os factos que conseguiu demonstrar.Não me parece que seja muito importante, hoje, «contar espingardas», ou seja, procurar apurar se os anarquistas foram mais decisivos do que os comunistas, ou se os socialistas ou os autónomos não tiveram significado relevante. Houve uma convergência de esforços, emergiu uma implicação de todos — mesmo que não tenha ocorrido uma unidade estratégica, organizativa, táctica, como parece evidente pela comprovação dos desencontros, pelas falhas de articulação, pelas recriminações que, «antes e depois», choveram de uma banda e de outra, em recíprocas acusações.
7.º Neste contexto, importaria retirar a conclusão de que o «18 de Janeiro» merece ser comemorado, doravante, não apenas na Marinha Grande, como tem sido tradicional, mas também em Silves, em Sines, em Almada, zonas onde a «história que se fez» deixou na tumba as ocorrências — essas, sim, muito significativas — do que ali se passou; mas onde a «históriaque hoje rompe novos véus» já permite, sem margem para dúvidas, reconhecer que o «18 de Janeiro» é ali que conquista contornos historicamente mais iluminantes. Em suma, Silves, Sines, Almada, precisam de ser «transladadas» da campa rasa em que as colocaram para o «panteão» do verdadeiro «18 de Janeiro».
Notícia enviada por:
CCA Gonçalves Correia - Aljustrel
http://www.goncalvescorreia.blogspot.com/
Blogue da Biblioteca dos Operários (Lisboa)
Tm.: 916759883
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
DENÚNCIA: Imigrantes Detidos no Centro de Instalação Temporária do Porto
Organização: Rede Que Alternativas?
Objectivo: denunciar e chamar a atenção para os problemas das políticas de repressão à imigração que favorecem e alimentam as redes criminosas de tráfico humano e de auxílio às acções da imigração ilegal e que estão a ser aplicadas em Portugal e na Europa. Esta foi também uma preocupação recentemente manifestada pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
O caso recente dos imigrantes marroquinos que desembarcaram no ilhéu da Culatra, em Olhão, e que se encontram detidos no centro de instalação dos SEF no Porto, como de criminosos se tratassem, veio colocar em evidência a situação dramática em que se encontram centenas de imigrantes que foram vitimas de tráfico humano e que devem ser protegidos. É nosso dever apoiá-los.
Ao contrário do que tem sido a prática das autoridades, existem Directivas Comunitárias, Convenções Internacionais instrumentos legais portugueses que obrigam à garantia de protecção destes imigrantes. A sua expulsão é praticamente condená-los à morte, pois a maior parte destes imigrantes estão dispostos a arriscar novamente a perder a vida através da travessia oceânica, como aconteceu com milhares de homens, mulheres e crianças que, durante o ano de 2007, perderam a vida ao tentaram a sua sorte na falta de outras condições.
A Rede Que Alternativas? nasceu a partir da organização da iniciativa "África-Europa: que Alternativas?", paralela à cimeira oficial, que decorreu nos dias 7, 8 e 9 de Dezembro em Lisboa. Esta iniciativa contou com a participação de diversas associações e movimentos sociais europeus e africanos, quer como convidados quer como organizadores.
A Rede, então formada, congrega membros de diversas associações e visa dar continuidade, em Portugal com muitos outros actores sociais que queiram juntar-se a ela, aos debates e movimentos de luta que germinaram do referido encontro.
Hoje, na Europa, a imigração é uma das questões mais emergentes ao nível da acção e debate. O caso dos imigrantes marroquinos que actualmente estão presos no centro de detenção de imigrantes no Porto é emblemático da gravidade da situação de violação dos Direitos Humanos.
As políticas de repressão na UE, de externalização das fronteiras vão no sentido contrário dos Direitos Humanos e do apoio às pessoas vítimas de tráfico de seres humanos e favorecem a exploração desumana de homens e mulheres indocumentados.
A ideia é juntar activistas de todo o país para organizarmos esta acção junto do CIT do Porto em conjunto com a Rede Que Alternativas?
Mas para possa ser levada a bom porto, precisamos dos vossos contributos, propostas e ideias. Estamos convictos de que esta iniciativa poderia ser um ponto de partida para iniciar um trabalho conjunto, reforçar posições e parcerias imprescindíveis para a defesa dos mais excluídos e necessitados.
Contactos da Rede Que Alternativas?
que.alternativas@gmail.com
domingo, 13 de janeiro de 2008
Conversa: A Insurreição de 18 de Janeiro - Espaço Musas (Porto)
Conversa e Jantar no Espaço Musas: "A insurreição de 18 de Janeiro: Cercados e perseguidos" Dia 19 de Janeiro - Sábado - 17:30 h
Depois do debate e do jantar haverá ainda uma performance dos Kamiquazes (http://www.kamiquases.blogspot.com/)
Conversa sobre a insurreição de 18 de Janeiro de 1934 que se deu um pouco por todo o país, com a presença de dois elementos do colectivo «Luta Social» de Lisboa."
"Os anos '30 assistiram à perda definitiva da hegenomia da Confederação Geral do Trabalho (CGT) sobre o movimento operário português e ao fim do sindicalismo revolucionário e do anarco-sindicalismo como força ideológica mobilizadora entre os trabalhadores. A análise histórica deste processo passou por conhecermos o posicionamento estratégico do orgão confederal face ao movimento militar do 28 de Maio de 1926 bem como os problemas com que a organização sindical se deparou até ao malogrado 18 de Janeiro de 1934.[...]"
(extracto do texto "Cercados e Perseguidos: a Confederação Geral do Trabalho (CGT) nos últimos anos do sindicalismo revolucário em Portugal (1926-1938)" de Paulo Guimarães (Évora, 2004)
http://anarlibe.pegada.net/documentos/CGT_anos30_PGuimaraes.pdf
http://naoapaguemamemoria2.blogspot.com/2007/01/o-18-de-janeiro-de-1934-como-defesa-do.html
http://www.ics.ul.pt/publicacoes/analisesocial/recensoes/rec162/henriquerodrigues.pdf
Espaço Musas: Rua do Bonjardim, 998 (metro: Faria Guimarães)
(mapa: http://musas.pegada.net/wp-content/uploads/2006/03/mapa.jpg)
Organização: Círculo Anarquista Libertário do Porto.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Formação sobre OGM
Não às peles! Não à tortura de animais!
A PETA é uma associação de apoio a animais e o link que se segue contém cenas violentas. Esta é uma petição para ajudar a associação a acabar com isto. Se forem muito sensíveis não vejam o vídeo, a sério. Quando chegar à 500º assinatura por favor enviem para: PETA2@peta.org
http://www.petatv.com/tvpopup/video.asp?video=fur_farm&Player=wm&speed=med
BOICOTE AOS ANIMAIS NO CIRCO
www.eco-gaia.net/downloads/uploads/INO_Panfleto_Boicote_Circos_(V1Web).pdf
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Projecto Independente - Música Eletrónica - Portugal
Música electrónica made in portugal
Sparagmos improvised titual frequencies
http://www.myspace.com/nervousstillness
Hyaena Reich transmitions from beyond
http://www.myspace.com/hyaenaxreich
Praça Marquês de Pombal, 167 - Porto
casaviva167@gmail.com
Luiz Pacheco Vive ***
A Comunidade, Contraponto, 1964
Encontro de Rádios Livres: 1 a 6 Fevereiro - Brasil
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Jantar vegetariano no Centro de Cultura Libertária (Almada) - 19 de Janeiro
O preço indicativo é de 2,5 euros, e destina-se à aquisição dos materiais necessários para pôr um colectivo de serigrafia a funcionar no Centro. Quem não tiver dinheiro, é claro, não deixará de comer.
Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto (Largo dos Bombeiros)
Cacilhas - Almada
http://www.culturalibertaria.blogspot.com/
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Pela Partilha de Informação - Proposta do Espaço Casa Viva
Olá!
A CasaViva tem a felicidade de ter um espaço amplo, que muito raramente é utilizado na sua plenitude. Nesse sentido, decidiu-se dedicar uma sala para coisas mais perenes, como computadores, biblio, áudio e videotecas e, igualmente importante, espaço para que gente que connosco partilha críticas e pensamentos possa divulgar as suas lutas.
Ou seja, para além de, logicamente, aceitarmos que nos enviem zines, livros, CDs, filmes e computadores que tenham a mais ou que iam deitar ao lixo, gostaríamos de vos convidar a ter uma banca permanente nesse espaço que será de acesso livre e público. Temos mesas disponíveis para colocar lá flyers, cartazes, zines, o que acharem que é importante a cada momento.
A ideia é que a banca seja alimentada pelas próprias pessoas ou colectivos que a ocupam, ou seja, é importante que, regularmente, nos enviem material novo para substituir o que a obsolescência ou o interesse de quem por cá passa fizer desaparecer.
Este apelo chegou-te, porque temos a felicidade de te conhecer. Também felizmente, há muita mais gente que se mexe para além daquela que conhecemos, pelo que vos pedimos que passem esta mensagem a toda a gente que vos pareça que possa estar interessada na ideia.
Envia as tuas coisas para:
CasaViva
Praça Marquês de Pombal, 167
4000-391 Porto
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
História do Anarquismo, edições70
A partir da análise das filosofias e correntes de pensamento que estão na origem do espírito libertário, Jean Préposiet apresenta-nos o primeiro quadro histórico completo dos anarquismos no Ocidente. Começa por traçar o percurso político e doutrinário dos pais fundadores – Proudhon, Stirner, Bakunine ou Malatesta –, analisa o papel desempenhado pelos anarquistas durante a Revolução Russa ou na guerra de Espanha, recorda aquilo que foram os atentados anarquistas em França na Belle-Èpoque, antes de explorar os avatares e as franjas da galáxia libertária: antimilitarismo e pacifismo, niilismo e terrorismo, anarco-sindicalismo, situacionismo, ecologia, antiglobalismo, etc., propostas que continuam a mover as nossas sociedades e que colocam a eterna questão da liberdade dos homens.
SUGESTÕESOs clientes que compraram "História do Anarquismo" também compraram:
A Conquista. A Destruição dos Índios Americanos Massimo Livi Bacci
A Revolução Francesa 1789-1799 Michel Vovelle
A Felicidade Paradoxal - Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo Gilles Lipovetsky
O Codex Arquimedes Reviel Netz William Noel