Dois cocktails molotov foram atirados, ontem de madrugada, contra o carro particular do chefe de uma das alas do Estabelecimento Prisional do Linhó (EPL), Sintra, destruindo a viatura. No ataque foram arremessados pelo menos mais cinco cocktails molotov, que destruíram outros dois veículos e causaram danos no portão de uma casa.
Os ataques ocorreram pouco depois da 01h00 de ontem, e surgem no meio de uma vaga de protestos dos reclusos do EPL contra a direcção da cadeia. Desconhecidos aproveitaram a escassa iluminação do bairro onde moram guardas do EPL e usaram garrafas de plástico cheias de combustível e com pavios de pano. O primeiro alvo terá sido o Opel Corsa do chefe de uma das alas prisionais do EPL.
Dois cocktails molotov foram arremessados contra o vidro frontal da viatura, que explodiu. Seguiu-se a destruição, pelo mesmo método, de um Lancia Y10, propriedade de um guarda da cadeia de Monsanto ali residente. O último carro destruído, um Fiat Punto, pertence ao mesmo dono e foi alvo do arremesso de mais um engenho explosivo. As três explosões resultantes do atentado causaram ainda danos no portão de uma residência.A Polícia Judiciária investiga os crimes de ontem de madrugada.
PORMENORES
TRANSFERÊNCIAS
Desde que começaram os protestos na cadeia do Linhó, oito reclusos já saíram deste estabelecimento prisional. Três estão em Paços de Ferreira e os outros cinco na cadeia de Monsanto, em Lisboa.
MORTE NA CADEIA
A 16 de Janeiro, um recluso do Linhó apareceu morto na cela, em circunstâncias que permanecem por explicar. A revolta na cadeia começou nesse momento.
NOVE MESES ISOLADO
O recluso morto esteve nove meses isolado da população prisional, e quando saiu da ‘solitária’, tinha mais 30 quilos.
Retirado de pt.indymedia.org
(fonte: Correio da Manhã)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Centro de Cultura Libertária: Programa Janeiro - Fevereiro 2010
http://culturalibertaria.blogspot.com/
Aparece - Divulga !!!
30 Janeiro - 16:30 Sábado
Apresentação do livro de Alexandre Samis
«Minha Pátria é o Mundo Inteiro. Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário entre dois mundos»
20h – Jantar vegano
4 Fevereiro - 19.30 Quinta
Conversa sobre a situação do anarquismo no Chile
Petiscos veganos
6 Fevereiro - 16.30 Sábado
Petiscos na rua!
Rua Comandante António Feio – junto à estátua do burro - Cacilhas
7 Fevereiro - 15.30 Domingo
Workshop de serigrafia
Traz a tua t-shirt!
13 Fevereiro - 10.30 Sábado
Percurso pedestre pela memória anarquista e social de Almada
– Ponto de encontro: Cacilhas, à saída dos Barcos
Este percurso incidirá sobretudo sobre a história social de Almada e sobre as memórias do movimento anarquista e anarco-sindicalista nesta cidade, entre finais do século XIX e meados do século XX. Percorrendo as ruas de Cacilhas, Almada e Cova da Piedade encontramos as memórias de lutas libertárias reprimidas pela Monarquia, pela República e pelo Estado Novo e de novo soterradas pela democracia. Lembrar essas lutas e os seus protagonistas é fortalecer a nossa luta hoje.
Seguido de Piquenique (traz merenda!)
19, 20, 21 Fevereiro
Ciclo Cronenberg
dia 19 - 20:30 Sexta
Existenz (1999) – 97 min
Are you still in the game?… é na construção de camadas dispersas de real num mesmo plano, o plano da imagem-cinematográfica, que a diferenciação entre real na ficção e ficção se perde e com esta a fisicalidade do corpo. Os videojogos ou a ficção científica constituem espaços mentais, lugar do desejo em ultrapassar todos os constrangimentos a que o corpo biológico está sujeito, à sua maior falha, a sua morte…
dia 20 - 16.30 Sábado
Videodrome (1983) – 89 min
Em Videodrome, a alucinação progressiva do protagonista é o feiticismo pela imagem devido à forma como estas alteram/constroem/integram o real. Diz-se destas que têm uma natureza diabólica pela sua dimensão material e por isso lançarem questões relativamente à percepção humana, na medida em que são produtoras de mais real cujo estatuto se nos afigura de carácter indefinido, como no caso do lugar intermédio em que se vivem os sonhos ou mesmo outro tipo de fenómenos zombie, como o são as doenças psicossomáticas…
dia 21 - 16.30 Domingo
Shivers (1975) – 87 min
Shivers ou the orgy of the blood parasites torna ambíguo o posicionamento do homem face à ciência, que é o questionar de duas faces de uma mesma moeda, o de um estado racional e um outro estado ligado ao instinto, no próprio ser. Pensar que é possível um regresso à animalidade através de processos científicos, parece constituir a busca de uma cura para essa racionalidade. O efeito desta experiência é o devolver a cada indivíduo a incontrolabilidade do sentir, um estado de puro prazer que encontra a sua superação no colectivo.
27 Fevereiro - 16.00 Sábado
Mais vivos que mortos! Tarde zombie no CCL
Planeta Terror (2007) – 105 min
Rec (2007) – 75 min
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Protestos e repressão na Prisão do Linhó - Presos reagem à morte e espancamentos de reclusos
Nos últimos dias, cerca de 400 reclusos do estabelecimento prisional do Linhó (Sintra) iniciaram uma greve de fome, assim como outras formas de protesto, contra a degradação do ambiente vivido nesta prisão, que teve o seu clímax em vários espancamentos de presos e na “estranha” morte de um preso no dia 16 de Janeiro.
Na noite de 18 de Janeiro, o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais entrou na prisão do Linhó para atacar as greves de fome e ao trabalho apoiadas e praticadas de forma generalizada pelos reclusos, tendo usado a força de forma intimidatória e recolhido cerca de um dezena de reclusos, todos ou quase todos negros, para os transferirem para a mal afamada cadeia de Monsanto.
A título informativo e de denúncia, reproduzem-se aqui alguns ofícios publicados no site da ACED sobre estes acontecimentos.
(http://iscte.pt/~apad/ACED/ficheiros/observatorio.html#oficios)
Noticias Correio da Manhã:
Presos recusam comer e trabalhar
Linhó: Reclusos em protesto
Morte de preso revolta cadeia
Protestos e repressão na Prisão do Linhó
Presos do E.P. do Linhó reagem a morte e espancamentos de reclusos
Nos últimos dias, cerca de 400 reclusos do estabelecimento prisional do Linhó (Sintra) iniciaram uma greve de fome, assim como outras formas de protesto, contra a degradação do ambiente vivido nesta prisão, que teve o seu clímax em vários espancamentos de presos e na “estranha” morte de um preso no dia 16 de Janeiro.
Na noite de 18 de Janeiro, o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais entrou na prisão do Linhó para atacar as greves de fome e ao trabalho apoiadas e praticadas de forma generalizada pelos reclusos, tendo usado a força de forma intimidatória e recolhido cerca de um dezena de reclusos, todos ou quase todos negros, para os transferirem para a mal afamada cadeia de Monsanto.
A título informativo e de denúncia, reproduzem-se aqui alguns ofícios publicados no site da ACED sobre estes acontecimentos.
(http://iscte.pt/~apad/ACED/ficheiros/observatorio.html#oficios)
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Greve de fome na prisão do Linhó
Lisboa, 20-01-2010
Assunto: mais um espancamento na prisão do Linhó
Desta vez, hoje, a vítima terá sido Bruno Braço Forte. Mais uma vez tudo aconteceu ao abrigo da Ala de Segurança. Os queixosos que se nos dirigiram não sabem as circunstâncias em que tal aconteceu. Sabem apenas que é prática corrente e que pode apanhar seja quem for de surpresa. Esperam que com as atenções viradas para a situação tensa na prisão também este caso possa juntar-se aos outros já relatados e dar uma ideia do que é viver em permanente insegurança.
A ACED espera que desta vez as investigações sobre estes casos possam chegar a conclusões e fazer reflectir sobre os resultados práticos das políticas aplicadas nas prisões portuguesas.
A Direcção
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Lisboa, 19-01-2010
Assunto: ataque à greve de fome generalizada na prisão do Linhó
O Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais entrou ontem à noite na prisão do Linhó para atacar as greves de fome e ao trabalho apoiadas e praticadas de forma generalizada pelos reclusos.
Chegaram-nos informações de que terão usado a força de forma intimidatória e recolhido cerca de um dezena de reclusos, todos ou quase todos negros, para os transferirem para a mal afamada cadeia de Monsanto.
Pelo menos num caso, os familiares foram informados pela Direcção Geral, a que telefonaram a saber notícias, de que a transferência do recluso teria sido “por engano”.
Como forma de concretização de uma política “humanista de reintegração social” parece não soar bem. A desorientação irresponsável – inexplicável e incompreensível – perante as queixas de guardas, técnicos e reclusos contra o sadismo e arbitrariedade de um chefe de guardas, cuja lenda vem de longe (consta que terá vindo a ser corrido pelos conflitos que tem gerado sistematicamente por todo o lado onde tem passado), resistiu a tudo, durante meses. Indiferente ao que se ia passando na prisão, a autoridade entregava-se nas mãos sádicas – no dizer dos nossos informantes – de alguém cuja avaliação foi encetada, mas sem resultados. Porquê?
Face à demonstração extravagante da incúria generalizada – a exposição, pela manhã, do cadáver de um recluso tornado obeso por um castigo informal de nove meses, de que saíra 3 dias antes, abandonado durante toda a noite sem assistência, a quem não foi proporcionada a possibilidade de ser ouvido pelo juiz de instrução de penas para apreciação da liberdade condicional, em desrespeito da lei, e a quem não foi oferecida assistência médica útil – finalmente generalizadamente atemorizados com a situação, os presos manifestam a sua indignação e revolta através das greves de fome e ao trabalho, incluindo levantamentos de rancho. Que fazem as autoridades superiores? Aumentam a parada de desorientação, arbitrariedade, intimidação.
A única vantagem que pode ter é que estando a chegar ao paroxismo, algum bom senso estará por ventura para chegar – assim se espera. Entretanto, essa é a verdade, confirma-se, na prática, a autorização para os desvarios de quem entenda fazer das cadeias experiências de humilhação dos presos e dos profissionais. A dita alta segurança em Monsanto serve para que o governo assuma para si tal confirmação, quando as arbitrariedades e torturas proporcionadas pela institucionalização ilegal das alas de segurança nas principais cadeias do país degeneram em conflitos.
Não é aceitável que sejam os reclusos escolhidos ad-hoc, e respectivas famílias, ainda por cima arriscando tal escolha pode ser considerada inspirada em sentimentos xenófobos (cuja evidente presença entre os guardas pode ser, segundo a opinião de alguns de entre eles, resultante dos critérios de recrutamento usados nos últimos concursos de admissão, em que a vertente física foi sobrevalorizada e desprezada a vertente psicológica e emocional) a suportar os encargos dos desvarios comprometidos (com quem e com o quê?) das políticas prisionais.
Para que não se diga que estas práticas são impostas pelas circunstâncias de modo a evitar males maiores, há que lembrar outra vez existirem queixas contra as novas práticas da actual chefia de guardas em crise desde que ela chegou ao Linhó, faz meses. Tendo tais denúncias sido carreadas formalmente para as autoridades superiores por colegas guardas e outros funcionários.
A causa da conflitualidade ora vivenciada é a parte da política prisional que doutrina a violência como a única linguagem compreensível em meio prisional. Embora a lei (de 1979, ainda em vigor) tenha sido desenhada para o desenvolvimento de regimes progressivos no sentido de caminhar para uma cada vez maior abertura – RAVI e RAVE – à medida que o fim da pena se aproxima, na prática sempre houve resistências a tal entendimento da lei e, depois do ano 2000, houve mesmo a subversão da lei pelos sucessivos governos, tendo optado por criar clandestinamente um novo regime de encarceramento (em alas de segurança e na prisão de alta segurança em Monsanto) como forma de gestão dos conflitos.
Apesar dos consumos generalizados de drogas ilícitas nas prisões e dos gastos públicos em psicotrópicos para limitar as energias vitais normais dos reclusos, associados à arbitrariedade intimidatória das ameaças de uso da força, sem critério, os seres humanos presos reagem também nessas circunstâncias. O que remete para a pergunta seguinte: por onde acrescentar violência à violência extremada? Nos EUA foram até à aberração das MAXMAX. É esse o caminho que se pretende seguir em Portugal? Não será preferível visitarem o Brasil para ver como funcionam as prisões sem guardas? Ler http://aeiou.visao.pt/cadeias-dinamizador-das-prisoes-sem-guardas-exorta-portugal-a-experimentar-a-alternativa=f533566 e http://www.tjmg.jus.br/info/pdf/?uri=/terceiro_vice/novo_rumos_execucao_penal/cartilha_apac.pdf.
A Direcção
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Lisboa, 18-01-2010
Assunto: greve de fome generalizada na prisão do Linhó
Na sequência da degradação do ambiente que temos vindo a relatar desde há meses atrás, nomeadamente na sequência da incapacidade de concluir os inquéritos sobre os comportamentos denunciados por guardas, funcionários e presos, em especial por parte de um guarda que chegou ao Linhó, depois de ser “corrido” da prisão de Monsanto pela brutalidade do seu comportamento, e que é tido como a causa principal da situação a que se chegou, a maioria dos presos do Linhó terá aderido a uma greve de fome colectiva (calcula-se que estejam a iniciar a greve de fome 400 reclusos).
A situação questiona as razões da ineficiência dos serviços inspectivos autorizados para porem cobro a situações de risco eminente e anunciado para a ordem dos estabelecimentos prisionais. Como é possível arrastarem-se averiguações inconclusivas por meses sem que nenhuma acção seja tida por conveniente para menorizar o risco de amotinamento? Quem está interessado em radicalizar as posições de violência no sistema prisional? Porque razão tais radicalizações não podem ser combatidas de forma atempada e eficaz?
No imediato os grevistas reclamam, à cabeça, a substituição do chefe de guardas, Sr. Norberto Fonseca Rodrigues. Reclamam também por aquecedores e desumidificadores, tanto nas celas como nas salas de convívio. Querem ter o mesmo direito a duas visitas semanais, como ocorre nas outras cadeias, em vez de apenas a única visita a que estão autorizados actualmente. Querem a actualização e a verdade nos relatórios técnicos que informam os processos de liberdade condicional (o preso falecido, de nome Paulo Alexandre Caeiro, tinha cumprido o meio da pena fazia alguns meses sem que tivesse sido ouvido pelo juiz competente, como determina a Lei, precisamente por não estar disponível o relatório técnico que viabilizaria tal audiência. Noutro caso anteriormente relatado por nós, um detido queixou-se de haver arbitrariedade e mesmo falsidade no relatório técnico apresentado, redundando em seu prejuízo pessoal). Pedem finalmente o fim dos isolamentos arbitrários e dos espancamentos com que frequentemente são reforçados.
A Direcção
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Lisboa, 16-01-2010
Assunto: espancamento como complemento de castigo na prisão do Linhó
Bruno Miguel Brito está preso no Estabelecimento Prisional do Linhó. Finda a saída precária deu entrada no estabelecimento. Por se ter recusado a colaborar com a colheita de urina para análise foi isolado em cela disciplinar, sem notificação nem possibilidade de organizar os seus pertences. O irmão, também recluso mas noutra prisão, tinha tido autorização para o visitar e também foi posto em isolamento – porque o irmão estava de castigo?
Durante a visita não pode deixar de reparar, com a revolta que se imagina, as consequências do espancamento ao seu irmão.
Nesta prisão, conforme sugerem as queixas recebidas e também os sentimentos dos nossos informantes, bem como os processos de averiguações oficiais sobre o assunto que se supõe estarem em curso, a violência gratuita, arbitrária e de surpresa é a arma preferida da “autoridade”. A questão é a de saber até quando a situação se pode manter e porque é que ainda nada de eficaz foi feito para terminar com a situação, já que não se vislumbra nenhuma outra razão para o que sucede a não ser negligência no uso dos mecanismos de regulação do sistema prisional.
Aliás temos a informação de ter havido hoje levantamento de rancho ao jantar. O que parece indiciar estarem a ser os reclusos quem está a tomar a iniciativa de tentar por um fim à situação, com os custos acrescidos que isso sempre lhes traz.
A ACED apela às autoridades competentes nos diversos domínios relevantes para o caso – regulação da autoridade interna no estabelecimento e investigação criminal, que ajam primeiro de modo a evitar males maiores.
A Direcção
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Lisboa, 16-01-2010
Assunto: estranha morte na prisão do Linhó
Está em “exposição” na cela do Linhó onde faleceu um preso, nesta manhã de domingo, dia 16 de Janeiro, a lembrar aos reclusos o que lhes pode acontecer. Ter-lhe-ão faltado medicamentos. A primeira responsabilidade é dos chefes de guardas, dizem. Desde que para lá foram é a arbitrariedade que reina – já anteriormente a mesma apreciação nos chegou, a respeito de outros casos, nomeadamente de agressões a reclusos.
O falecido foi encontrado com uma faca, faz nove meses, aproximadamente. Foi por isso remetido para o regime de segurança, cujo abuso temos repetidamente denunciado publica e oficialmente, sem nenhum efeito. Tudo depende da vontade do chefe de guardas, sem explicações ou supervisões. Neste caso o prisioneiro entrou com 60 kilos para o castigo e nove meses depois, faz agora 3 dias, saiu inchado do castigo, com 90 kilos.
O que se passou? Sabe-se que durante o período de castigo terá sido operado aos pulmões. Terá tido, pois, contacto com o pessoal de saúde. Mas nenhum alarme sobre o seu estado de saúde é conhecido. Note-se que quando um castigo é aplicado, conforme os trâmites legais, o médico é obrigado a dar parecer, mesmo que eventualmente – como parece acontecer por vezes – tal parecer é dado a posteriori. Neste caso, por se trata de um falso castigo – na verdade mais verdadeiro e penalizador do que o legalmente previsto, quanto mais não seja pelo facto de ter fim indeterminado – nenhuma responsabilidade está prevista para o médico. Ainda assim, perante o conhecimento que não pode evitar ter tido aquando da operação do recluso, que dirá o médico do estado geral de degradação da saúde do recluso durante o castigo que lhe foi informalmente aplicado? Ao que disseram “não há médico”. Deve-se interpretar tal informação como metafórica ou como positiva? Não temos meios para o esclarecer.
A cela onde está o cadáver à vista de todos, na altura em que se escrevem estas linhas, não tem a cama desfeita. Morreu antes de se deitar, provavelmente ainda na tarde de sábado. Só à abertura de celas se verificou o óbito, tendo então uma enfermeira entrado na cela com uma máquina de medir a tensão ?!? Dizem os nossos informantes que a revista das celas durante a noite, às 23 horas por exemplo, é feita pelos guardas de serviço para incomodar os presos, batendo com estampido no ferrolho e interrompendo o sono de quem esteja a dormir. A vigia das portas das celas nunca abre. Isso explica porque só de manhã o corpo foi encontrado e levanta a questão de se a vigia da cela tivesse sido aberta durante a ronda nocturna se não teria sido possível salvar a vida do recluso.
Quando em celas de segurança, são os guardas que distribuem (ou não) os medicamentos aos detidos. Fora dessa situação, são os reclusos que se dirigem à enfermaria para levantar os medicamentos. No caso do falecido, portanto, durante nove meses, terão sido os guardas quem distribuiu os medicamentos que terá tomado e que, eventualmente, terão sido causa do seu inchaço tão extraordinário. Em todo o caso foi 3 dias após ter regressado ao regime prisional normal que o homem acabou por falecer. Descontrolo de uma situação de fragilidade derivada à toma repetida de medicamentos durante o período de castigo?
A gravidade do caso é, pois, consequência de um conjunto de factores de repressão arbitrária instaurado pela actual chefia de guardas, à margem dos cuidados de saúde regulares, situação que afecta toda a prisão e todos os prisioneiros, havendo queixas em tribunal contra agressões de um chefe de guardas contra um recluso. A este respeito foi recordado como as testemunhas nesse processo a decorrer estão sujeitas à arbitrariedade da vontade de vingança da chefia de guardas da prisão. Foram dados vários exemplos de castigos manifestamente arbitrários contra esses reclusos, a pretexto de terem consigo uma “pen” com música (um entre muitos foi o único castigado), de se recusarem a urinar para testar eventual consumo de drogas, de não entregarem alimentos entregues pelas visitas e aceites pela guarda, sem informação da retenção dos alimentos nem às visitas nem aos presos, estragando-se a comida. Trata-se, pensa-se, de sinalizar as testemunhas do caso em processo sobre o que lhes pode acontecer, em função do seu comportamento perante o tribunal. Ainda que seja só impressão dos reclusos, não é estranho manter-se um guarda acusado de crimes contra os reclusos a guardar as testemunhas do julgamento em que é arguido? No caso, quem foi transferido de prisão foi a vítima das agressões.
O estado de ansiedade e revolta trouxe à baila outros indicadores das razões do mau estar generalizado na cadeia do Linhó: as visitas não têm casa de banho: para terem acesso a sanitários têm da sair do edifício onde está a sala de visitas; os produtos à venda na cantina têm preços altamente especulativos: o leite custa o dobro do que cá fora, um pacote de Cerelac custa 6 Euros, e por aí adiante.
A Direcção
Actualização sobre o julgamento da manif anti-autoritária e anti- fascista do 25 de Abril de 2007
Dia 22 de Janeiro teve início o julgamento dos detidos na manifestação anti-autoritária e anti-fascista de 25 de Abril de 2007.
O julgamento teve lugar no Campus de Justiça de Lisboa, um quarteirão com cerca de 10 edifícios onde se concentram todos os tribunais da cidade. Um local com tudo o que o progresso tem de pior: câmaras de vigilância em cada esquina e onde a arquitectura é o oposto de comunicação, convívio entre as pessoas, alegria e rebeldia.
Durante a sessão foram identificados os arguidos e lida a acusação a cada um deles.
Antes e durante o julgamento foram distribuídos flyers (texto em anexo)
No decorrer deste período, alguns companheiros concentraram-se no exterior do edifício do tribunal com uma faixa que dizia "Hoje como ontem Continuamos na rua Contra toda a autoridade", e gritaram palavras de apoio, como "A liberdade está nos nossos corações, Abaixo os tribunais e todas as prisões".
A próxima sessão ficou marcada para dia 11 de Fevereiro, na qual serão ouvidas as testemunhas da acusação (polícias).
O julgamento teve lugar no Campus de Justiça de Lisboa, um quarteirão com cerca de 10 edifícios onde se concentram todos os tribunais da cidade. Um local com tudo o que o progresso tem de pior: câmaras de vigilância em cada esquina e onde a arquitectura é o oposto de comunicação, convívio entre as pessoas, alegria e rebeldia.
Durante a sessão foram identificados os arguidos e lida a acusação a cada um deles.
Antes e durante o julgamento foram distribuídos flyers (texto em anexo)
No decorrer deste período, alguns companheiros concentraram-se no exterior do edifício do tribunal com uma faixa que dizia "Hoje como ontem Continuamos na rua Contra toda a autoridade", e gritaram palavras de apoio, como "A liberdade está nos nossos corações, Abaixo os tribunais e todas as prisões".
A próxima sessão ficou marcada para dia 11 de Fevereiro, na qual serão ouvidas as testemunhas da acusação (polícias).
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Esta 6ª-feira, dia 22 de Janeiro
Liberdade para Alfredo M. Bonanno e Christos Stratigopoulos
Solidariedade com aqueles que lutam contra este mundo.
A 11 de Janeiro foram colados cartazes em solidariedade com eles, nas paredes de alguns bancos, faculdades e duma estação de comboios, em Lisboa.
Fotos dos cartazes em: http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/418
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
16 e 17 de Janeiro - Ciclo de Cinema George Orwell no Centro de Cultura Libertária
16 de Janeiro (Sábado) 16h30m
1984
17 de Janeiro (Domingo) 16h30m
A Quinta dos Animais
O Centro de Cultura Libertária irá passar nos próximos dias 16 e 17 de Janeiro dois filmes baseados nas obras "1984" e "A Quinta dos Animais" de George Orwell. Estas são dois dos romances mais importantes do escritor inglês, onde é feita uma analogia ao sistema totalitarista da URSS através de uma visão futurista no primeiro caso, e de uma fábula no segundo. Será uma boa oportunidade de podermos visionar uma representação cinematográfica de dois dos mais importantes romances escritos de crítica aos sistemas totalitaristas, por um escritor que nunca se cansou de denunciar e lutar contra os sistemas autoritários.
16 de Janeiro (Sábado) 16h30m
1984
"A partir duma visão futurista daquilo que seria o mundo em 1984, este filme dá-nos a imagem de uma sociedade totalitária, num mundo tripartido e em constante estado de conflito, através do olhar de um funcionário do partido no poder. O amor acaba por se tornar um acto de rebeldia e dissidência, quando Winston Smith se apaixona por um outro membro do partido, Julia, quebrando assim as regras impostas pelo partido. Esta relação acaba por levar Winston a questionar aquela sociedade, mas o olhar do BIG BROTHER é omnipresente e acaba por levá-lo a sentir na pele o que acontece a todos aqueles que quebram as regras que lhes são impostas. Um dos maiores romances de ficção científica de crítica ao totalitarismo numa adaptação ao cinema."
Realização: Michael Radford
Tempo de duração: 113 minutos
Linguagem: Inglês (legendas em português)
17 de Janeiro (Domingo) 16h30m
A Quinta dos Animais
"Fartos de serem os joguetes do capricho humano, os animais da Manor Farm rebelam-se contra os seus proprietários, expulsando-os das suas terras e criando uma sociedade de igualdade e liberdade. Mas aquilo que poderia ser a realização de um sonho de emancipação torna-se um pesadelo quandos os porcos assumem o poder e expulsam o líder revolucionário Snowball das suas terras, manipulando a mente dos outros animais através da sua propaganda e explorando-os até aos seus limites. Napoleão torna-se assim o líder de uma sociedade que se tornou tudo menos igualitária, e onde o despostismo dos porcos é igualado, em certo ponto, ao despotismo humano. Um fábula que se tornou um dos maiores hinos críticos do regime totalitário soviético."
Realização: John Stephenson
Tempo de duração: 91 minutos
Linguagem: Inglês (legendas em português)
Apareçam!!!
Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto - Cacilhas - Almada
http://culturalibertaria.blogspot.com
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Aniversário do assassinato encoberto de Xosé Tarrío
Cumprem-se 5 anos desde que Xosé Tarrío González morreu "de prisão". O nosso companheiro permanece na memória d@s anarquistas.
Hoy, 2 de enero de 2010, se cumplen 5 años de la muerte de nuestro hermano Xosé Tarrio, compañero anarquista, secuestrado por el Estado a los 16 años, de los cuales diez los pasa en aislamiento.
Xosé era un humano, y digo humano porque poseía esa humanidad que esta sociedad carece. Su espiritu fuguista, su expresión de odio al sistema y su no doblegarse a sus verdugos, lo conducierón a sufrir en su piel escalofriantes torturas y vejaciones, de una manada de asesinos torturadores.
!!No son funcionarios, son carceleros¡¡
Tarrío dentro de la cárcel junto con sus compañeros, furon responsables de numerosos intentos de fuga (la de Cadiz con exito) motines y revueltas, asi como su actividad con la APRE (Asociaciòn de Presos en Regimen Especial). Logra escribir un libro en la clandestinidad desde dentro, llamado Huye,Hombre,Huye, el cual es la máxima expresión de denuncia al moustro carcelario, una expresiòn que sin duda pone en jaque al estado español (en esa época gobernada por el PSOE) y a sus defensores. El libro afirma que: encerrar a esos hombres y mujeres en esas frías celdas, fuera de todo calor humano, no es la solución, que enterrar en vida, a esa gente, muchos de ellos enfermos terminales que no lograrian salir nunca de aquellas mazmorras, dado que su condena era mayor que el tiempo que les quedaba de vida, allí les dejaban agonizando hasta que la celda escupiese su cadáver para preparar nuevos grilletes para los siguientes que llegarían, eso no es solución, encerrar a una persona 22 horas al día, sacarla 2 al patio y así todos los días, tampoco era solución. FIES no soluciona nada, por lo contrario embrutece a los reclusos, FIES es locura o muerte!!
A Xosé, lo asesinó la cárcel, a Xosé lo asesino el Estado, la Democracia, el PSOE, la tortura y también la sociedad, por ser complice de todo.
Te recordados por siempre hermano, tu actividad queda clavada en nuestras mentes, tambien tus palabras:
"¿Olvidar que? ¿Las vejaciones, los abusos, aquellos constantes cacheos tan denigrantes, las palizas o engrilletamientos o traslados dentro de las jaulas? ¿O el abandono médico a miles de enfermos terminales y que a estos se les dejaba morir dentro de frias celdas agonizando durante años o en las de hospitales penitenciarios, esposados a la cama? ¿Olvidar el trato que se les daba a estos emfermos,en su mayoría jóvenes drogadictos, avenidos al mundo del delito por la trampa de las drogas? ¿Olvidar que? ¿Que era uno de esos seres despreciables que tan amenudo se dejaban morir en prisión, en nombre de una venganza oscura que clamaba en el corazón de los ciudadanos? ¿O es mejor decir verdugos? Jamas habia ocultado mi repulsa por el sistema, especialmente por el penitenciario. Tampoco lo harìa ahora. Estaba plenamente convencido de que había, pese a sus muchos defectos, mas grandeza y amor en su alma de bandido, la cual todos señalaban con sus dedos acusadores, que en la conjunción plena de todos los hombres que habían colaborado, elaborado y determinado mi encierro. No participaría en la aprobación de aquel sistema a cambio de promesas relativas,aunque ello me supusiese el aislamiento de por vida."
"No soy un gemido, soy un grito de guerra desde la interminable noche, de las tinieblas carcelarias."
!!!!MORTE O ESTADO E QUE VIVA A ANARQUIA¡¡¡
Hoy, 2 de enero de 2010, se cumplen 5 años de la muerte de nuestro hermano Xosé Tarrio, compañero anarquista, secuestrado por el Estado a los 16 años, de los cuales diez los pasa en aislamiento.
Xosé era un humano, y digo humano porque poseía esa humanidad que esta sociedad carece. Su espiritu fuguista, su expresión de odio al sistema y su no doblegarse a sus verdugos, lo conducierón a sufrir en su piel escalofriantes torturas y vejaciones, de una manada de asesinos torturadores.
!!No son funcionarios, son carceleros¡¡
Tarrío dentro de la cárcel junto con sus compañeros, furon responsables de numerosos intentos de fuga (la de Cadiz con exito) motines y revueltas, asi como su actividad con la APRE (Asociaciòn de Presos en Regimen Especial). Logra escribir un libro en la clandestinidad desde dentro, llamado Huye,Hombre,Huye, el cual es la máxima expresión de denuncia al moustro carcelario, una expresiòn que sin duda pone en jaque al estado español (en esa época gobernada por el PSOE) y a sus defensores. El libro afirma que: encerrar a esos hombres y mujeres en esas frías celdas, fuera de todo calor humano, no es la solución, que enterrar en vida, a esa gente, muchos de ellos enfermos terminales que no lograrian salir nunca de aquellas mazmorras, dado que su condena era mayor que el tiempo que les quedaba de vida, allí les dejaban agonizando hasta que la celda escupiese su cadáver para preparar nuevos grilletes para los siguientes que llegarían, eso no es solución, encerrar a una persona 22 horas al día, sacarla 2 al patio y así todos los días, tampoco era solución. FIES no soluciona nada, por lo contrario embrutece a los reclusos, FIES es locura o muerte!!
A Xosé, lo asesinó la cárcel, a Xosé lo asesino el Estado, la Democracia, el PSOE, la tortura y también la sociedad, por ser complice de todo.
Te recordados por siempre hermano, tu actividad queda clavada en nuestras mentes, tambien tus palabras:
"¿Olvidar que? ¿Las vejaciones, los abusos, aquellos constantes cacheos tan denigrantes, las palizas o engrilletamientos o traslados dentro de las jaulas? ¿O el abandono médico a miles de enfermos terminales y que a estos se les dejaba morir dentro de frias celdas agonizando durante años o en las de hospitales penitenciarios, esposados a la cama? ¿Olvidar el trato que se les daba a estos emfermos,en su mayoría jóvenes drogadictos, avenidos al mundo del delito por la trampa de las drogas? ¿Olvidar que? ¿Que era uno de esos seres despreciables que tan amenudo se dejaban morir en prisión, en nombre de una venganza oscura que clamaba en el corazón de los ciudadanos? ¿O es mejor decir verdugos? Jamas habia ocultado mi repulsa por el sistema, especialmente por el penitenciario. Tampoco lo harìa ahora. Estaba plenamente convencido de que había, pese a sus muchos defectos, mas grandeza y amor en su alma de bandido, la cual todos señalaban con sus dedos acusadores, que en la conjunción plena de todos los hombres que habían colaborado, elaborado y determinado mi encierro. No participaría en la aprobación de aquel sistema a cambio de promesas relativas,aunque ello me supusiese el aislamiento de por vida."
"No soy un gemido, soy un grito de guerra desde la interminable noche, de las tinieblas carcelarias."
!!!!MORTE O ESTADO E QUE VIVA A ANARQUIA¡¡¡
Contra o despejo do Centro de Cultura Libertária: RESISTÊNCIA E SOLIDARIEDADE!
O colectivo hipátiA organiza no porto um jantar de solidariedade com o
CCL no próximo dia 13 de Janeiro às 20h na Casa da Horta.
O Centro de Cultura Libertária, espaço anarquista existente há 35 anos
em Cacilhas, encontra-se ameaçado de despejo pelo proprietário. Após
sentença do Tribunal de Almada, emitida no dia 2 de Novembro de 2009,
foram dados 20 dias ao CCL para abandonar as suas instalações.
O Centro de Cultura Libertária vive momentos de absoluta incerteza
quanto ao seu futuro. Mas uma coisa é certa: faremos tudo o que
estiver ao nosso alcance para dar continuidade ao CCL e para manter o
espaço que este ocupa há 35 anos. Para tal precisamos da solidariedade
de todxs xs que se revêem no CCL.
A motivação do proprietário do prédio é clara: despejar uma associação
que paga uma renda mensal baixa (51 euros) e cujo contrato só pode ser
rescindido através de uma acção de despejo, abrindo assim o caminho à
rentabilização do espaço.
O papel do tribunal também é claro: defender o interesse dos
proprietários e a propriedade privada, alicerces essenciais deste
sistema baseado na desigualdade e na exploração.
Actualmente, o CCL é um dos raros locais anarquistas que se mantém em
Portugal, único pela sua longevidade e pelo papel de preservação da
memória histórica libertária que desempenha, mas também pela ligação
afectiva que gerou em várias gerações de anarquistas, que nele
encontraram um espaço de aprendizagem, de experimentação e divulgação
das suas ideias.
O colectivo hipátiA organiza no porto um jantar de solidariedade com o
CCL no próximo dia 13 de Janeiro às 20h na Casa da Horta,
Rua de São Francisco, 12A Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges.
O jantar custará 12,50 euros.
Será projectado o filme Bab Septa
“Nós não atravessamos fronteiras, as fronteiras atravessam-se entre
nós”, é a frase de abertura dum documentário que ouve relatos de gente
que persiste no sonho de chegar à Europa, mesmo depois de sucessivas
detenções e deportações junto à fronteira, seja pela polícia espanhola
ou marroquina. [...]
Aparece 13 Janeiro, 20h
na Casa da Horta
Saúde e Anarquia!
Casa-Viva: Actividades e Novo Pica-Miolos
Zeca no Cinema Comunitário, dias 8 e 23 de Janeiro
o Pica-miolos atrasou-se, mas chegou!
Descarrega esta publicação em:
http://picamiolos-casaviva.blogspot.com/
80 Anos de Zeca
Zeca Afonso foi escolhido para tema do primeiro Cinema Comunitário de 2010. Mas encontrar filmografia de Zeca não é tarefa propriamente fácil. Ao que parece, está por fazer o levantamento de imagens filmadas que dele ficaram ou com ele relacionadas. E esta altura, em que se comemoram os 80 anos do seu nascimento, é a ideal para realizar a tarefa.
Enquanto isso não se concretiza, fomos à Internet e da oferta disponível fizemos o programa que se segue e que se insere, também ele, nos 80 Anos de Zeca, uma iniciativa da Associação José Afonso e que envolve várias entidades. Arrancou no dia 2 de Agosto passado e termina no próximo dia 1 de Agosto.
Entretanto, pedimos a quem souber de outros registos de Zeca Afonso que nos comunique, eventualmente nos ceda cópias, pois o programa não está fechado, sobretudo no que respeita à última sessão do mês.
2010 trouxe alterações ao Cinema Comunitário: a primeira sessão passa a realizar-se à segunda sexta-feira do mês, mantendo-se a segunda sessão no penúltimo sábado. À sexta-feira, começa às 22h00; ao sábado, às 16h00., com conversa final. Este mês, calha dias 8 e 23. Entrada livre
6ª, 8 janeiro 22h00
Grândola Vila Morena (03:15) senha da Revolução de Abril
Zeca Afonso. Sempre! (0:56) A propósito de Grândola Vila Morena. RTP, 1974.
Não me obriguem a vir para rua gritar (50:10) Documentário da RTP que faz um percurso sobre a vida e obra do músico, contado por quem com ele conviveu.
Venham mais cinco (6:15) Zeca ao vivo no Coliseu de Lisboa, último concerto, 1983.
sábado, 23 janeiro 16h00 Programa sujeito a alterações
Imagens de concerto e atribuição de disco de ouro com Grândola Vila Morena, que bateu recordes de venda logo após o 25 de Abril. (6:22) s/data
Entrevista de Zeca a uma televisão espanhola (9:35) s/data
Rui Pato sobre José Afonso (14:06) Numa iniciativa da AJA, em Coimbra (s/data) o músico Rui Pato fala da sua relação com Zeca e de como, em 1962, com apenas 16 anos, iniciou com ele uma estreita colaboração.
Excerto de entrevista da RTP2 (1’56’’) Zeca dirige-se aos jovens, 10 anos depois da revolução.
3 canções de Zeca ao vivo no Coliseu de Lisboa, no seu último concerto, em 1983: Os Vampiros (4:20) | A Morte saiu à rua (3:45) | Do Choupal Até à Lapa (3:24)
Para um Coração Inteligente (8:55) Sobre Zeca Afonso. 2007, 20 anos depois da sua morte. Texto de Daniel Abrunheiro, sonoplastia de José Eduardo Saraiva e locução de Sandra Bernardo.
casa-viva.blogspot.com
praça marquês de pombal, 167 porto
Na prisão regional de Setúbal, dia 31/12
Texto distribuído à porta da prisão de Setúbal, às visitas e pessoas que por ali passavam, no dia 31 de Dezembro:
"Hoje é o último dia do ano. Para aqueles que estão presos não passa de apenas mais um dia entre grades, entre guardas e imersos na violência do Estado." ...
... "A prisão, para os reclusos e os acusados é um conjunto de paredes e sistemas de controlo e vigilância bem como as condições miseráveis em que são obrigados a sobreviver. Para a maioria de nós a prisão é a própria sociedade que constrói as prisões e que nos domina a todos. É o sistema capitalista de controlo e dominação com todas as suas práticas de violência e repressão contra tudo o que escape à sua influência. Por isso, antes de acabar o ano de 2009 queríamos mostrar o nosso repúdio contra esta sociedade e deixar uma mensagem de solidariedade a todos os sequestrados pelo Estado e concretamente aqueles que se encontram entre grades nos inúmeros Estabelecimentos Prisionais. A nossa força vai também para aqueles que lutam dentro e fora das prisões contra este mundo.
Contra as prisões, contra o capital, Feliz 2010.
31/12/09"
domingo, 3 de janeiro de 2010
Vingança em Compostela, Madrid e Barcelona no fim-de-ano...
"Na noite de fim-de-ano atacámos duas esquadras em Santiago de Compostela, uma forma particular de dar as Boas-vindas ao ano santo."
"Ontem, dia 31 de Dezembro de 2009, às 23:50, colocou-se um artefacto incendiário com detonação retardada na praça La Remonta, junto à esquadra da polícia."
"Começámos o ano da melhor forma possível: Atacando o sindicato da Bófia situado na rua Bruc, mesmo no meio da cidade de carcelona."
"La noche de fin de año atacamos dos comisarias en Santiago de Compostela, una particular forma de dar la Bienvenida al año santo.
La noche de fin de año atacamos dos comisarias en Santiago de Compostela, una particular forma de dar la Bienvenida al año santo. Pusimos dos bombas incendiarias en una furgoneta y un coche en la comisaría de la policía local (al lado del obradoiro) y otro artefacto en la comisaría de la policía nacional en la rúa Pitelos.
Venganza por Tamara, venganza por la huelga de hambre de los presos anarquistas (Gabriel, Marco...), venganza por las detenciones a nuestras compañeras griegas, venganza por que sí, venganza ¿por que no? Al parecer los vehículos sufrieron bastante daño, una pena que el mal tiempo no ayudara a quemaros más.
Os estamos perdiendo el miedo."
*********************************************
"VENGANZA EN MADRID CENTRO:
Ayer, día 31 de Diciembre de 2009, a las 23:50, se colocó un artefacto incendiario con encendido retardado en la plaza de La Remonta, junto a la comisaría de policía.
El ataque, va dirigido directamente hacia los cuerpos represivos del estado, que desde hace algunos meses, han aumentado sus niveles represivos con lo que todo ésto conlleva.
Éste artefacto, fue colocado únicamente con objeto de aviso. Por lo que no supone más que una advertencia de lo que puede pasar.
!La represión genera ataques contra ella ¡
DESTRUYAMOS AL ESTADO, EMPEZANDO POR SUS GUARDIANXS"
******************************************************
Ataque a Sindicato de Maderos en Carcelona.
"Hemos comenzado el año de la mejor forma posible: Atacando el sindicato de maderos situado en la calle Bruc, justo en medio de la ciudad de carcelona. Se ha usado un artefacto incendiario, que ha causado daños al portal del edificio.Los daños causados siempre serán menores al odio que les tenemos.
Saludamos con esta acción a todxs lxs compañeros y compañeras presxs en lucha, a lxs clandestinxs y a todxs lxs que combaten al capital.
Que la "fiesta" continue.
Anonimxs
1 de Enero de 2010."
"Ontem, dia 31 de Dezembro de 2009, às 23:50, colocou-se um artefacto incendiário com detonação retardada na praça La Remonta, junto à esquadra da polícia."
"Começámos o ano da melhor forma possível: Atacando o sindicato da Bófia situado na rua Bruc, mesmo no meio da cidade de carcelona."
"La noche de fin de año atacamos dos comisarias en Santiago de Compostela, una particular forma de dar la Bienvenida al año santo.
La noche de fin de año atacamos dos comisarias en Santiago de Compostela, una particular forma de dar la Bienvenida al año santo. Pusimos dos bombas incendiarias en una furgoneta y un coche en la comisaría de la policía local (al lado del obradoiro) y otro artefacto en la comisaría de la policía nacional en la rúa Pitelos.
Venganza por Tamara, venganza por la huelga de hambre de los presos anarquistas (Gabriel, Marco...), venganza por las detenciones a nuestras compañeras griegas, venganza por que sí, venganza ¿por que no? Al parecer los vehículos sufrieron bastante daño, una pena que el mal tiempo no ayudara a quemaros más.
Os estamos perdiendo el miedo."
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"VENGANZA EN MADRID CENTRO:
Ayer, día 31 de Diciembre de 2009, a las 23:50, se colocó un artefacto incendiario con encendido retardado en la plaza de La Remonta, junto a la comisaría de policía.
El ataque, va dirigido directamente hacia los cuerpos represivos del estado, que desde hace algunos meses, han aumentado sus niveles represivos con lo que todo ésto conlleva.
Éste artefacto, fue colocado únicamente con objeto de aviso. Por lo que no supone más que una advertencia de lo que puede pasar.
!La represión genera ataques contra ella ¡
DESTRUYAMOS AL ESTADO, EMPEZANDO POR SUS GUARDIANXS"
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Ataque a Sindicato de Maderos en Carcelona.
"Hemos comenzado el año de la mejor forma posible: Atacando el sindicato de maderos situado en la calle Bruc, justo en medio de la ciudad de carcelona. Se ha usado un artefacto incendiario, que ha causado daños al portal del edificio.Los daños causados siempre serán menores al odio que les tenemos.
Saludamos con esta acción a todxs lxs compañeros y compañeras presxs en lucha, a lxs clandestinxs y a todxs lxs que combaten al capital.
Que la "fiesta" continue.
Anonimxs
1 de Enero de 2010."
Celebrando o fim de ano no outro lado do charco...
# Duas sucursais bancárias sofrem explosões de baixa potência no Estado do México
# Bomba encontrada em Temuco é similar às reivindicadas por grupos anarquistas
Dois artefactos de baixa potência explodiram na madrugada de hoje na área de caixas multibanco de duas sucursais dos bancos BBVA Bancomer y Banamex, situadas no Estado de México sem deixar vítimas mas sim alguns danos materiais "mínimos", informou hoje a "Agencia de Seguridad Estatal".
As explosões registraram-se às 3.20 e às 3.35 hora local (9.20 e 9.35 GMT) "e danificaram as montras da entrada para os multibancos assim como uma das portas de acesso principal" à área das caixas-multibanco, acrescenta a nota.
Os ataques ocurreram em Toluca e Metepec, respectivamente, em entidades bancarias que são filiais do grupo espanhol BBVA e do estado-unidense Citigroup, indicou a nota informativa da ASE, que investiga os casos.
As autoridades suspeitam que as explosões foram causadas "por foguetes de fabricação caseira ainda que as autoridades ministeriais e peritos na matéria estão a analisar os resíduos a fim de conhecer o material com o qual foram fabricados", informou num comunicado a ASE, que coordena a Polícia do estado.
No caso da sucursal de BBVA Bancomer, foram encontradas no local mais de uma dezena de faixas, entre elas uma com a frase 'Viva Europa Comunista".
Na de Banamex, os materiais utilizados, aparentemente foguetes "de fabricación casera", "provocaram danos nos vidros" ao mesmo tempo que a zona da caixa multibanco se encontrava intacta.
Os ataques acontecem em áreas urbanas perto do Distrito Federal, onde no passado mês de Setembro, ocurreram seis explosões em bancos e lojas da capital, pelas quais foi detido um indivíduo supostamente vinculado a grupos anarquistas.
o estudante da Universidade Autónoma Metropolitana (UAM) Ramsés Villarreal, ía ser acusado de terrorismo pelo Ministério Público mexicano como presunto autor de algum dos seis ataques com bombas caseiras a sucursais bancarias, mas ficou em libaerdade porque o juíz considerou que a sua detenção foi ilegal.
Villarreal afirmou que durante a sua detenção foi vítima de tortura psicológica por parte de polícias federais e a sua mulher, Elizabeth Ángel Palmillas, negou que o seu esposo fosse membro de alguma organização política.
*****************************************
Detonou bomba na "Seremi de Justicia" em Temuco
Rosende explicou que se trata de um artefacto de "fabricação caseira".
"Já aparecerá algum grupo anarquista" que se implique no facto, assinalou.
TEMUCO.- O procurador geral de Temuco, Sergio Moya, especificou que a bomba encontrada à algumas horas no jardim de entrada do edifício da Seremi de Justiça dessa cidade é de características simelhantes a outras três que foram detonadas nessa cidade durante este ano e às que se instalaram en Santiago nos últimos tempos, que têm sido atribuídas a grupos anarquistas. Explicou também que o artefacto explosivo está confeccionado com um extintor de automóvel de um kilo, cheio com pólvora negra e conta com um detonador industrial.
No passado, em casos de artefactos explosivos semelhantes, foi detido um anarquista pro-mapuche que antes de colocar a bomba enviou um mail desde un cybercafé a uma radio local, anunciando o atentado.
Geralmente estes atentados têm coincidido com a detenção de activistas mapuches que atentam contra bens de agricultores e de empresas florestais.
Neste caso, no entanto, no sítio da explosão não foram encontrados panfletos, pintadas, nem houve qualquer comunicado sobre a acção.
A respeito disto, Rosende declarou que "não temos ainda informação de reivindicação alguma, mas já aparecerá algum nome de fantasia de algum grupo anarquista contra a sociedade, contra o mundo, contra tudo, que são os que têm feito o mesmo no passado".
# Bomba encontrada em Temuco é similar às reivindicadas por grupos anarquistas
Dois artefactos de baixa potência explodiram na madrugada de hoje na área de caixas multibanco de duas sucursais dos bancos BBVA Bancomer y Banamex, situadas no Estado de México sem deixar vítimas mas sim alguns danos materiais "mínimos", informou hoje a "Agencia de Seguridad Estatal".
As explosões registraram-se às 3.20 e às 3.35 hora local (9.20 e 9.35 GMT) "e danificaram as montras da entrada para os multibancos assim como uma das portas de acesso principal" à área das caixas-multibanco, acrescenta a nota.
Os ataques ocurreram em Toluca e Metepec, respectivamente, em entidades bancarias que são filiais do grupo espanhol BBVA e do estado-unidense Citigroup, indicou a nota informativa da ASE, que investiga os casos.
As autoridades suspeitam que as explosões foram causadas "por foguetes de fabricação caseira ainda que as autoridades ministeriais e peritos na matéria estão a analisar os resíduos a fim de conhecer o material com o qual foram fabricados", informou num comunicado a ASE, que coordena a Polícia do estado.
No caso da sucursal de BBVA Bancomer, foram encontradas no local mais de uma dezena de faixas, entre elas uma com a frase 'Viva Europa Comunista".
Na de Banamex, os materiais utilizados, aparentemente foguetes "de fabricación casera", "provocaram danos nos vidros" ao mesmo tempo que a zona da caixa multibanco se encontrava intacta.
Os ataques acontecem em áreas urbanas perto do Distrito Federal, onde no passado mês de Setembro, ocurreram seis explosões em bancos e lojas da capital, pelas quais foi detido um indivíduo supostamente vinculado a grupos anarquistas.
o estudante da Universidade Autónoma Metropolitana (UAM) Ramsés Villarreal, ía ser acusado de terrorismo pelo Ministério Público mexicano como presunto autor de algum dos seis ataques com bombas caseiras a sucursais bancarias, mas ficou em libaerdade porque o juíz considerou que a sua detenção foi ilegal.
Villarreal afirmou que durante a sua detenção foi vítima de tortura psicológica por parte de polícias federais e a sua mulher, Elizabeth Ángel Palmillas, negou que o seu esposo fosse membro de alguma organização política.
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Detonou bomba na "Seremi de Justicia" em Temuco
Rosende explicou que se trata de um artefacto de "fabricação caseira".
"Já aparecerá algum grupo anarquista" que se implique no facto, assinalou.
TEMUCO.- O procurador geral de Temuco, Sergio Moya, especificou que a bomba encontrada à algumas horas no jardim de entrada do edifício da Seremi de Justiça dessa cidade é de características simelhantes a outras três que foram detonadas nessa cidade durante este ano e às que se instalaram en Santiago nos últimos tempos, que têm sido atribuídas a grupos anarquistas. Explicou também que o artefacto explosivo está confeccionado com um extintor de automóvel de um kilo, cheio com pólvora negra e conta com um detonador industrial.
No passado, em casos de artefactos explosivos semelhantes, foi detido um anarquista pro-mapuche que antes de colocar a bomba enviou um mail desde un cybercafé a uma radio local, anunciando o atentado.
Geralmente estes atentados têm coincidido com a detenção de activistas mapuches que atentam contra bens de agricultores e de empresas florestais.
Neste caso, no entanto, no sítio da explosão não foram encontrados panfletos, pintadas, nem houve qualquer comunicado sobre a acção.
A respeito disto, Rosende declarou que "não temos ainda informação de reivindicação alguma, mas já aparecerá algum nome de fantasia de algum grupo anarquista contra a sociedade, contra o mundo, contra tudo, que são os que têm feito o mesmo no passado".
Bruxelas - Prisão de Forest corrida a rajada de metrelhadora
FOREST: Logo após o início do ano de 2010, os trabalhadores apenas tinham trocado os votos de feliz ano novo, e estavam longe de imaginar que o barulho de explosões poucos minutos depois fosse o de uma arma automática.
Todos pensaram que o som viesse do fogo de artifício que tinha sido lançado na área, antes de se aperceberem que a entrada principal da prisão tinha sido alvo dos tiros de uma kalachnikov. Ao todo, 40 cartuxos vazios foram encontrados depois pela polícia forense.
notícia retirada do "cette semaine"
Os tiros aconteceram às 0h40. Isso foi o que rvelaram as câmaras de video-vigilância, onde é possível ver um veículo a surgir na rua perante as janelas da enorme porta de entrada, que ficaram destroçadas. De acordo com as informções que temos, isso é tudo o que se consegue ver nos vídeos.
Escusado será dizer que os tiros de uma arma como aquela teriam sido fatais para um ser humano. Os disparos foram tão fortes que alcançaram o interior da prisão, despedaçando uma grade de ventilação.
(...)
A questão neste momento é saber porquê a prisão de Forest foi o alvo desses tiros no meio da noite de Saint-Sylvestre (passagem-de-ano). Qual era a intenção de quem fez os disparos? O pessoal da prisão pregunta-se se a si próprio: simples intimidação ou algo mais?
A porta alvejada é o acesso principal da prisão, por onde são feitas as transferências dos presos.
2.01.2009 http://www.dhnet.be/infos/faits-divers/article/294613/40-tirs-a-la-kalachnikov-contre-la-prison-de-forest.html
Todos pensaram que o som viesse do fogo de artifício que tinha sido lançado na área, antes de se aperceberem que a entrada principal da prisão tinha sido alvo dos tiros de uma kalachnikov. Ao todo, 40 cartuxos vazios foram encontrados depois pela polícia forense.
notícia retirada do "cette semaine"
Os tiros aconteceram às 0h40. Isso foi o que rvelaram as câmaras de video-vigilância, onde é possível ver um veículo a surgir na rua perante as janelas da enorme porta de entrada, que ficaram destroçadas. De acordo com as informções que temos, isso é tudo o que se consegue ver nos vídeos.
Escusado será dizer que os tiros de uma arma como aquela teriam sido fatais para um ser humano. Os disparos foram tão fortes que alcançaram o interior da prisão, despedaçando uma grade de ventilação.
(...)
A questão neste momento é saber porquê a prisão de Forest foi o alvo desses tiros no meio da noite de Saint-Sylvestre (passagem-de-ano). Qual era a intenção de quem fez os disparos? O pessoal da prisão pregunta-se se a si próprio: simples intimidação ou algo mais?
A porta alvejada é o acesso principal da prisão, por onde são feitas as transferências dos presos.
2.01.2009 http://www.dhnet.be/infos/faits-divers/article/294613/40-tirs-a-la-kalachnikov-contre-la-prison-de-forest.html
Anarquistas gregos convocaram concentrações em frente às prisões na passagem de ano de 2009 para 2010
Isto é uma iniciativa realizada nestes últimos 5 anos.
Cerca de 200 pessoas juntaram-se perto da maior prisão do país (Korydallos em Atenas), gritaram slogans, lançaram fogo de artifício. Os prisioneiros responderam do interior da prisão.
Também houve anarquistas que se juntaram na prisão de Volos (centro da Grécia) e Alikarnassos (Creta).
Os principais slogans foram "Liberdade para todos os prisioneiros", "Nem políticos nem penais, explosivos e fogo a todas as prisões", "A paixão pela liberdade é mais forte que as vossas prisões".
Cerca de 200 pessoas juntaram-se perto da maior prisão do país (Korydallos em Atenas), gritaram slogans, lançaram fogo de artifício. Os prisioneiros responderam do interior da prisão.
Também houve anarquistas que se juntaram na prisão de Volos (centro da Grécia) e Alikarnassos (Creta).
Os principais slogans foram "Liberdade para todos os prisioneiros", "Nem políticos nem penais, explosivos e fogo a todas as prisões", "A paixão pela liberdade é mais forte que as vossas prisões".
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