A Cimeira da NATO, realizada nos dias 19 e 20 de Novembro em Lisboa, poucos dias antes da Greve Geral de 24 de Novembro, foi objecto de um conjunto de acções e manifestações de protesto, contra os quais foi mobilizado um conjunto inédito de meios policiais. A contestação contra a NATO e a guerra ficou claramente marcada pela divisão entre o protesto “autorizado” e “não autorizado” e pela separação preventiva entre meios de protesto ditos “violentos” e “não-violentos”.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Cimeira da NATO em Lisboa: Nas vésperas da Greve Geral, o terror do Estado impôs-se sobre o protesto autónomo
A Cimeira da NATO, realizada nos dias 19 e 20 de Novembro em Lisboa, poucos dias antes da Greve Geral de 24 de Novembro, foi objecto de um conjunto de acções e manifestações de protesto, contra os quais foi mobilizado um conjunto inédito de meios policiais. A contestação contra a NATO e a guerra ficou claramente marcada pela divisão entre o protesto “autorizado” e “não autorizado” e pela separação preventiva entre meios de protesto ditos “violentos” e “não-violentos”.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Contribuições para a crítica do TGV em Portugal.
:::Sobre a Alta Velocidade em Portugal.:::
:::O TGV não vai passar por aqui porque nós não vamos deixar.:::
:::Carta às altas esferas e a todos os que se deixam embalar pela sua melodia. :::
podem ser todos consultados em http://contraotgv.blogspot.com
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Solidariedade com os anarquistas presos na Suíça
Mensagem recebida por e-mail:
ATAQUE À EMBAIXADA SUÍÇA
Na noite de 14 Dezembro, um grupo de "ninjas-ginjas" atacou a embaixada suiça com bombas de tinta, pintadas e bloqueando a fechadura da porta da entrada.
Encontraram numa tranquila manhã lisboeta frases nos muros: "SOLIDARIEDADE COM OS ANARQUISTAS PRESOS" "LIBERTÁ PER BILLY, COSTA, SILVIA, MARCO" "TODOS LIVRES!"
Com esta acção queremos expressar que não esquecemos os companheiros italianos presos em Abril na Suiça acusados de transporte de explosivos e sabotagem contra um instituto em construção da IBM (futuro centro de pesquisa sobre a nanotecnologia e a biotecnologia). Esta multinacional é a maior nesta área devido ao projecto que engloba tudo o que diz respeito à natureza, alimentação, organismos animais e humanos. Têm como objectivo modificar irreversivelmente as formas de vida naturais como as conhecemos até hoje, aumentando brutalmente a capacidade repressiva e de controlo social sobre a vida em geral (video-vigilância ultra-sofisticada, alterações genéticas, microchips cerebrais e alimentares, etc).
Também aqui temos a força e ganas para lutar contra tudo e todos os que querem continuar a roubar as nossas vidas!
A NOSSA SOLIDARIEDADE É MAIS FORTE QUE A SEGURANÇA DELES...
A LIBERDADE É MAIS FORTE QUE TODAS AS PRISÕES...
Aqui e no nosso quotidiano a luta e a sabotagem é o único caminho!
P.S: O vosso medo chegou para ficar......asssim como uma patrulha da bófia a guardar a embaixada suiça, a partir da acção ninja-ginja :)
ATAQUE À EMBAIXADA SUÍÇA
Na noite de 14 Dezembro, um grupo de "ninjas-ginjas" atacou a embaixada suiça com bombas de tinta, pintadas e bloqueando a fechadura da porta da entrada.
Encontraram numa tranquila manhã lisboeta frases nos muros: "SOLIDARIEDADE COM OS ANARQUISTAS PRESOS" "LIBERTÁ PER BILLY, COSTA, SILVIA, MARCO" "TODOS LIVRES!"
Com esta acção queremos expressar que não esquecemos os companheiros italianos presos em Abril na Suiça acusados de transporte de explosivos e sabotagem contra um instituto em construção da IBM (futuro centro de pesquisa sobre a nanotecnologia e a biotecnologia). Esta multinacional é a maior nesta área devido ao projecto que engloba tudo o que diz respeito à natureza, alimentação, organismos animais e humanos. Têm como objectivo modificar irreversivelmente as formas de vida naturais como as conhecemos até hoje, aumentando brutalmente a capacidade repressiva e de controlo social sobre a vida em geral (video-vigilância ultra-sofisticada, alterações genéticas, microchips cerebrais e alimentares, etc).
Também aqui temos a força e ganas para lutar contra tudo e todos os que querem continuar a roubar as nossas vidas!
A NOSSA SOLIDARIEDADE É MAIS FORTE QUE A SEGURANÇA DELES...
A LIBERDADE É MAIS FORTE QUE TODAS AS PRISÕES...
Aqui e no nosso quotidiano a luta e a sabotagem é o único caminho!
P.S: O vosso medo chegou para ficar......asssim como uma patrulha da bófia a guardar a embaixada suiça, a partir da acção ninja-ginja :)
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
dia 4 de dezembro ás 15 hrs...
Workshop de serigrafia
curso basico de serigrafia.
vem aprender todos os passos para se imprimir em serigrafia.
desde montar uma tela quadro
fotosensibilizar e imprimir!
trás papeis, cartão, roupas lisas ou o suporte que te apeteça para praticares as impressões...
para info ou marcação : bugadazcoubz@gmail.com
n'O Circulo Associação - (centro comercial de birre, loja 14)
rua das margaridas, 2750-249 Cascais, Portugal
domingo, 21 de novembro de 2010
24 Novembro - Manifestação anticapitalista - Lisboa
Manifestação anticapitalista
pelo bloqueio e pela sabotagem
A greve não pára aqui!
24/11 – Quarta-feira – 15 horas
Largo de Camões - Lisboa
http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/2766
http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/2916
pelo bloqueio e pela sabotagem
A greve não pára aqui!
24/11 – Quarta-feira – 15 horas
Largo de Camões - Lisboa
http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/2766
http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/2916
terça-feira, 16 de novembro de 2010
COSA, Setúbal QUINTAS NA COSA. programação Novembro/Dezembro
Jantar às 20h, filme às 21:30
Dia 18 e 25: "Operação Gládio", 1992
Documentário da BBC em três partes acerca da GLÁDIO, rede de grupos paramilitares coordenada pela NATO.
A partir do final da segunda guerra mundial e com o fantasma da "invasão soviética" da Europa Ocidental, os fascistas e nazis militantes, tal como militares e altas patentes dos exércitos e serviços secretos, são "reciclados" em células clandestinas, adormecidas ou não, e que têm um forte impacto na política mundial.
Dia 2: "A batalha de Argel", 1966, 121m
O conflicto armado entre o exército francês e a Frente de Libertação Nacional, grupo argelino independentista. Passado durante os anos 50 atravessa os ataques à bomba, os assassinatos, as torturas e a feroz repressão contra a população de Argel.
A guerra contra-insurgente desenvolvida na Argélia pelos militares Franceses, foi o "original" das ditaduras de terror, tortura e assassinato espalhadas durante a 2ª metade do século XX pela América Latina pelos militantes fascistas através de redes como a "Gládio"
COSA: RUa LAtino Coelho nº2, Bairro Salgado, Setúbal
Dia 18 e 25: "Operação Gládio", 1992
Documentário da BBC em três partes acerca da GLÁDIO, rede de grupos paramilitares coordenada pela NATO.
A partir do final da segunda guerra mundial e com o fantasma da "invasão soviética" da Europa Ocidental, os fascistas e nazis militantes, tal como militares e altas patentes dos exércitos e serviços secretos, são "reciclados" em células clandestinas, adormecidas ou não, e que têm um forte impacto na política mundial.
Dia 2: "A batalha de Argel", 1966, 121m
O conflicto armado entre o exército francês e a Frente de Libertação Nacional, grupo argelino independentista. Passado durante os anos 50 atravessa os ataques à bomba, os assassinatos, as torturas e a feroz repressão contra a população de Argel.
A guerra contra-insurgente desenvolvida na Argélia pelos militares Franceses, foi o "original" das ditaduras de terror, tortura e assassinato espalhadas durante a 2ª metade do século XX pela América Latina pelos militantes fascistas através de redes como a "Gládio"
COSA: RUa LAtino Coelho nº2, Bairro Salgado, Setúbal
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Ciclo de Cinema Kafka - 12, 13 e 14 de Novembro, Centro de Cultura Libertária, Cacilhas - Almada
12 de Novembro, sexta-feira
20.30h
Metamorfose
de Valeri Fokin, 2002, 84 min.
Em russo com legendas em português.
Viveu anos a servir outros para cumprir as suas “obrigações” laborais e familiares, preso num casulo de amarras financeiras. Esquecia-se facilmente de si próprio e da sua vida, tinha como vício inquestionável as suas amadas amarras. Um dia acorda impossibilitado de cumprir o seu serviço em prol dos outros, desfilando num enorme insecto. Como será agora a sua relação com aqueles que durante a sua vida serviu? Como se encarará ele próprio? No fim desta metamorfose, sairá um insecto condenado ou um homem livre?
13 de Novembro, sábado
16.00h
O Processo
de Orson Wells, 1962, 120 min.
Em inglês com legendas em português.
No filme O Processo, adaptação do livro de Kafka, o protagonista Joseph K. é preso e julgado, sem nunca perceber a origem ou realidade da acusação, passando por vários absurdos e abusos de poder. A sua situação denuncia a engrenagem burocrática e opressora que esmaga e anula o indivíduo.
19.00h
Workshop de sushi vegano
20.30h
Jantar vegano
(benefit para o CCL)
14 de Novembro, domingo
16h
Kafka
de Steven Soderbergh, 1991, 98 min.
Em inglês com legendas em português.
O misterioso desaparecimento de um colega de trabalho, envolvido com um grupo de revolucionários, é o mote que leva Kafka a percorrer caminhos que misturam recortes biográficos com a sua própria obra de ficção. Steven Soderbergh constrói assim uma narrativa surreal sobre um dos mais intrigantes e fascinantes escritores do princípio do século XX, entrecruzada pelos seus diversos escritos, em que subjaz toda uma crítica aos aparatos hierárquicos e à alienação social. Kafka é, assim, mais que um filme biográfico, tentando penetrar a visão de um homem enigmático mas profundamente conhecedor da estrutura repressiva de uma sociedade hierarquizada.
Seguido de conversa e castanhada…
Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas – Almada
http://culturalibertaria.blogspot.com
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Porto: SEF não prova acusação a activistas
artigo retirado de: http://pt.indymedia.org/conteudo/editorial/2461
AACILUS; CNLI; ESSALAM – Associação de Imigrantes Magrebinos e de Amizade Luso – Árabe; Espaço MUSAS; SOS Racismo; TERRA VIVA!/Terra Vivente AES foram as seis associações que subscreveram o comunicado de Imprensa que em Junho de 2006 atribuía responsabilidade moral aos serviços do Porto do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) pelo suicídio do imigrante paquistanês Ahmed Hussein. Na sequência dessas notícias (1 e 2), o SEF processou quatro dessas associações AACILUS; ESSALAM; Espaço MUSAS; e TERRA VIVA. Em julgamento estiveram representantes destas quatro associações. De fora ficaram, por razões que ficam por explicar, SOS Racismo e CNLI.
O processo arrastou-se. A primeira audiência foi marcada para Dezembro 2008, mas foi adiada por ausência do país de um dos arguidos. Em Janeiro seguinte, veio a público que o processo tinha transitado para as Varas Criminais.
AACILUS; CNLI; ESSALAM – Associação de Imigrantes Magrebinos e de Amizade Luso – Árabe; Espaço MUSAS; SOS Racismo; TERRA VIVA!/Terra Vivente AES foram as seis associações que subscreveram o comunicado de Imprensa que em Junho de 2006 atribuía responsabilidade moral aos serviços do Porto do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) pelo suicídio do imigrante paquistanês Ahmed Hussein. Na sequência dessas notícias (1 e 2), o SEF processou quatro dessas associações AACILUS; ESSALAM; Espaço MUSAS; e TERRA VIVA. Em julgamento estiveram representantes destas quatro associações. De fora ficaram, por razões que ficam por explicar, SOS Racismo e CNLI.
O processo arrastou-se. A primeira audiência foi marcada para Dezembro 2008, mas foi adiada por ausência do país de um dos arguidos. Em Janeiro seguinte, veio a público que o processo tinha transitado para as Varas Criminais.
Dia 16 de Outubro (Sábado) no Centro de Cultura Libertária pelas 17h - Passagem do documentário "Green" - Cacilhas/Almada
Passagem do documentário "Green"
O seu nome é Green, ela está só num mundo que não lhe pertence. Ele é uma fêmea orangotango, vítima da desflorestação e da exploração de recursos naturais.
Este filme é uma viagem emocional ao longo dos últimos dias de Green. É um percurso visual que apresenta os tesouros da biodiversidade das florestas tropicais e o impacto devastante da indústria madeireira e da desflorestação para o cultivo de óleo de palma.
Director: Patrick Rouxel
Duração: 48 minutos
http://www.greenthefilm.com/
O seu nome é Green, ela está só num mundo que não lhe pertence. Ele é uma fêmea orangotango, vítima da desflorestação e da exploração de recursos naturais.
Este filme é uma viagem emocional ao longo dos últimos dias de Green. É um percurso visual que apresenta os tesouros da biodiversidade das florestas tropicais e o impacto devastante da indústria madeireira e da desflorestação para o cultivo de óleo de palma.
Director: Patrick Rouxel
Duração: 48 minutos
http://www.greenthefilm.com/
terça-feira, 12 de outubro de 2010
10º aniversário da Casa Ocupada de Setúbal Autogestionada - 13 a 17 Outubro 2010
Começou do encontro de muitas visões diferentes e continuou para a difusão de prácticas , métodos e projectos múltiplos.
Presente estiveram sempre as ideias, a defesa da liberdade com unhas e dentes e o desejo de viver dignamente.
O que se pode fazer dentro de quatro paredes não é muito.
A opressão dos tempos que correm nem com mil casas ocupadas seria destruída, mas depois de 10 anos sobram algumas certezas:
os caminhos, quando não existem, fazem-se.
os caminhos, quando não existem, fazem-se.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Jornadas Anarquistas e Anarco-Sindicalistas – Porto - 15 a 17 Outubro 2010
PROGRAMA
15 Outubro (sexta-feira)
- 19.00h - ABERTURA: Boas-vindas aos colectivos e pessoas participantes -Apresentação dos objectivos das Jornadas - Informações adicionais sobre logística (espaços para bancas informativas, refeições, dormidas, etc.)
- 19.30h - DEBATE: “RAÍZES E LEGADO DO ANARQUISMO E ANARCO-SINDICALISMO EM PORTUGAL – UON , CGT, UAP, FARP, etc…”
- 20.30h - JANTAR
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Às 5ªs na COSA: dia 30/09 - Jantar + Debate
Na COSA
esta quinta-feira, dia 30 de Outubro
Jantar às 20h
Às 21h:
"Debate sobre teorias anti-desenvolvimento"
Um olhar crítico sobre alguns movimentos/teorias que estão contra o modelo de desenvolvimento que o capitalismo quer impôr - incluindo o "sustentável"!
Entre outros, pretende-se falar, não muito extensivamente, sobre o Primitivismo, o Decrescimento Económico e o "Anti Desarrollismo". Com o objectivo de comparar as diferentes perspectivas e perceber onde é que cada um@ se revê e com o que é que discordamos. Idealmente, debater-se-á a construção de uma crítica ao grande projecto do desenvolvimento capitalista, que assente em princípios anarquistas e que possibilite uma luta que não corra o risco de ser recuperada.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Práticas Anarco-Sindicalistas: 2 e 9 e Outubro em Lisboa e Almada
Sábado, 2 de Outubro
16h30 Experiências de luta no Porto
– apresentado pelo Sindicato de Ofícios Vários do Porto da AIT-Secção Portuguesa
18h00 Experiências de luta em Madrid
- apresentado pelo Sindicato de Ofícios Vários de Madrid da CNT-AIT (Confederación Nacional del Trabajo, secção da AIT em Espanha)
20h00 Jantar vegetariano
na BOESG
- Rua das Janelas Verdes, 13, 1º Esq. - Santos – Lisboa
- - - - - - - - - - - - - - -
Sábado, 9 de Outubro17h00 Cem anos depois: Situação actual do anarco-sindicalismo em Espanha
apresentado por um companheiro da CNT-AIT de Almeria
20h00 Jantar vegetariano
no Centro de Cultura Libertária
- Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. - Cacilhas – Almada
- - - - - - - - - - - - - - -
Associação Internacional dos Trabalhadores – Secção Portuguesa Núcleo de Lisboa
http://ait-sp.blogspot.com/
Estado gasta cinco milhões sem concurso para a PSP
Fonte - o sítio do costume...:
As autoridades estão a levar muito a sério as ameaças à Cimeira da NATO em Novembro e reforçaram o equipamento à PSP.
O Ministério da Administração Interna (MAI) autorizou um reforço extraordinário do orçamento da PSP, no valor de cerca de cinco milhões de euros, para a aquisição de vário equipamento e material de ordem pública que vai ser usado na segurança da Cimeira da NATO, a 19 e 20 de Novembro.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
APELO À SOLIDARIEDADE D@S TRABALHADORA/ES IMIGRANTES E PORTUGUESES
Próximo dia 15 de Setembro, quarta-feira, às 14.00 h., vão a julgamento no Tribunal do Bolhão, no Porto 4 activistas das associações portuenses ESSALAM (Maghreb), AACILUS (Afro-brasil.), Terra Viva!AES (Portug.) e MUSAS (Portug.) acusados de “Difamação ao SEF “(Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) por terem subscrito um manifesto culpabilizando moralmente os serviços do Porto daquela polícia , do suicídio do trabalhador precário paquistanês Ahmed Hussein, bastante deprimido depois de lhe ser negado no SEF do Porto a continuação da sua permanencia em Portugal , por os seus ganhos anuais não perfazerem os 5 400 euros anuais então exigidos – apesar de ele sempre ter feito os seus descontos legais para a Segurança Social nos 5 anos que aqui viveu e trabalhou.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Contra as expulsões de ciganos. Concentração em frente à Embaixada de França
Data:
Sat, 04/09/2010 - 15:00
Local:
Rua de Santos-O-Velho, 5, Lisboa
Concentração em frente à Embaixada de França. Contra as expulsões de ciganos
Sábado – 15h Rua de Santos-O-Velho 5
1200 Lisboa
CONCENTRAÇÃO em SOLIDARIEDADE com os GREVISTAS DE MAPUTO frente à EMBAIXADA DE MOÇAMBIQUE
CONCENTRAÇÃO em SOLIDARIEDADE
com os GREVISTAS DE MAPUTO
frente à EMBAIXADA DE MOÇAMBIQUE
amanhã, sexta dia 3, às 12h
av. de berna, 7
lisboa
amanhã, sexta dia 3, às 12h
av. de berna, 7
lisboa
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Morte e guerras em Pinheiro da Cruz
Morreu no Hospital prisional de Caxias um preso oriundo de Pinheiro da Cruz, com problemas hepáticos, depois de ter sido transportado “meio-morto”, numa cadeira de rodas, mas ainda assim algemado. Este tipo de desnecessária brutalidade e falta de sensibilidade de profissionais serviços prisionais é apenas uma das expressões do amesquinhamento impróprio de seres humanos, à sombra do pensamento daqueles que entendem ser essa uma função das prisões.
Às quintas na cosa: Programação para o início de Setembro
jantar às 20:00, filme às 21:30
Dia 2
Documentário "Bombas, sangue e capital"
Dia 9
Documentário "Bom povo Português"
Cosa:
Rua Latino Coelho nº2
Setúbal
Bairro Salgado
Dia 2
Documentário "Bombas, sangue e capital"
Dia 9
Documentário "Bom povo Português"
Cosa:
Rua Latino Coelho nº2
Setúbal
Bairro Salgado
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
filmes, discussão e jantar na terra de ninguém
espaço anarquista terra de ninguém
Rua do Salvador, 56 (à Rua das Escolas Gerais) - Lisboa
terraninguem@yahoo.com
terradninguem.blogspot.com
Sábado, 14 de Agosto
17h30 - Passagem de filmes sobre o graffiti em Portugal.
20h - Jantar benefit para a renda do terra de ninguém.
O graffiti é uma forma de comunicação por natureza. Se o desafio inconsciente da propriedade, da polícia e da lei é uma sua consequência lógica, o motivo propulsor é a comunicação entre quem o pratica – e não só.
A obsessão das câmaras municipais de diferentes cidades, e da de Lisboa em particular, com tudo o que tenha a ver com graffiti é indicador de algo. Com isto estamos obviamente a deixar de lado tudo o que tenha a ver com a recuperação artística do graffiti, que o torna totalmente desinteressante e o aproveita para os objectivos desta sociedade – objectivos de lucro e de controlo social. A estratégia de o poder separar entre “bons” e “maus” writers é exactamente a mesma que noutros casos – bons e maus anarquistas, bons e maus manifestantes, bons e maus imigrantes, bons e maus trabalhadores, etc…. Com um só golpe, o poder agrega e recupera todos os que se lhe adaptam e reprime e criminaliza todos os que se mantêm fora e rejeitam os papéis que lhes são atribuídos.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
ÀS QUINTAS NA COSA
Na próxima 5ª-feira, dia 12.08.2010
20h - jantarada
21h - projecção do filme:
"Film d'amore e d'anarchia"
Quando um amigo é morto pelos fascistas, um melancólico agricultor muda-se para um bordel Romano, onde ele e uma prostituta anarquista conspiram para assassinar Mussolini.
C.O.S.A. - R. Latino Coelho, nº2, Bairro Salgado, Setúbal
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Quem tem medo dos anarquistas? ..Resposta à campanha mediática anti-anarquista
Em face de toda a histeria mediática que tem rodeado o anarquismo em Portugal desde a manifestação de 25 de Abril de 2007 – as supostas ameaças de morte por parte dos anarquistas a Cavaco Silva e a José Sócrates (Correio da Manhã, 7/05/2010), a fantasiosa cilada anarquista à PSP em pleno Bairro Alto (Diário de Notícias, 31/05/2010) ou a equiparação dos anarquistas à Al-Qaeda enquanto principais ameaças à cimeira da Nato em Lisboa (Diário de Notícias, 5/06/2010) -, não podemos deixar de nos pronunciar. Não o fazer seria permitir que tudo quanto foi dito por um jornalismo parcial e declaradamente nosso inimigo fosse deixado sem resposta e, consequentemente, tomado por verdade, uma vez que os objectivos e a intenção consciente por detrás de tais notícias são transparentes: denegrir a nossa imagem aos olhos de quem só sabe do anarquismo aquilo que lê nos jornais e encorajar uma posterior caça às bruxas contra nós. Assim sendo, respondemos de seguida à nossa própria pergunta. Quem tem medo dos anarquistas? E quais as razões desse medo?
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Sábado, 24 de Julho às 21 H, LIVRARIA Letra Livre - GALERIA ZÉ DOS BOIS R. DA BARROCA, 5 (bairro alto)
Sylvie Tissot, socióloga, investigadora e activista do colectivo «Les Mots Sont Importants» vai estar no próximo Sábado na Galeria Zé dos Bois para nos falar do seu colectivo e dum livro recentemente publicado de que é co-autora.
Esta obra é fruto de 10 anos de trabalho realizado pelo colectivo «Les Mots Sont Importants». Ali se fala das sondagens falsamente neutras dos editoriais agressivos que nos procuram dar lições, da verdade orientada, das indignações públicas com geometria variável (segundo alguém é poderoso ou miserável, branco ou negro, católico ou muçulmano), das invenções do léxico, das evoluções ideológicas inquietantes e, enfim, da radicalização e da "descomplexização" do racismo, do sexismo e dos privilégios de classe.
A tradução estará a cargo de Georges militante da CNT-Paris. A iniciativa organizada pela Tertúlia Liberdade tem o apoio da Livraria Letra Livre.
Blogue do colectivo «Les Mots Sont Importants»
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Próximo Sábado, 24 de Julho, 16h, em Évora na Sociedade Harmonia Eborense na Praça do Giraldo
Próximo Sábado em Évora na Sociedade Harmonia Eborense
(na Praça do Giraldo)
Apresentação da revista ALAMBIQUE
Passagem do Documentário Memória Subversiva de José Tavares e Stefanie Zoche, seguida de conversa sobre anarquismo.
24 de Julho | 16 horas | Évora
http://soc-harmonia.blogspot.com/
http://goncalvescorreia.blogspot.com/
(na Praça do Giraldo)
Apresentação da revista ALAMBIQUE
Passagem do Documentário Memória Subversiva de José Tavares e Stefanie Zoche, seguida de conversa sobre anarquismo.
24 de Julho | 16 horas | Évora
http://soc-harmonia.blogspot.com/
http://goncalvescorreia.blogspot.com/
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Fim do julgamento dos 11 detidos na manifestação anti-autoritária contra o fascismo e contra o capitalismo de 25 de Abril de 2007!!
Chegou hoje, dia 14 de Julho de 2010, ao fim o julgamento dos 11 detidos (entretanto uma rapariga infelizmente faleceu) na manifestação anti-autoritária contra o fascismo e contra o capitalismo, de 25 de Abril de 2007.
Por ausência de prova, prova em contrário ou dúvida, o tribunal deu como não provados os actos apresentados pelo Ministério Público que eram por esse atribuídos aos arguidos e que se podiam enquadrar nos crimes de ofensa à integridade física agravada qualificada, injúria agravada e coacção e resistência sobre funcionário. Assim, todos os arguidos foram absolvidos de todas as acusações.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Jantar vegetariano de apoio ao Centro de Cultura Libertária
benefit para o novo julgamento
(contribuição: 2,5 euros)
17 de Julho – sábado – 20h
na BOESG – Rua das Janelas Verdes, 13, 1º Esq. - Santos – Lisboa
* * * * * *
Acção de despejo do CCL: Novo julgamento
No último dia 7 de Julho recebemos a resposta por parte do Tribunal da Relação de Lisboa ao recurso interposto pelo CCL relativamente à acção de despejo movida pelo seu senhorio. A decisão foi-nos favorável: anulou o primeiro julgamento e determinou a realização de um novo julgamento no Tribunal de Almada. A anulação teve por base contradições nos factos considerados provados no primeiro julgamento.
(contribuição: 2,5 euros)
17 de Julho – sábado – 20h
na BOESG – Rua das Janelas Verdes, 13, 1º Esq. - Santos – Lisboa
* * * * * *
Acção de despejo do CCL: Novo julgamento
No último dia 7 de Julho recebemos a resposta por parte do Tribunal da Relação de Lisboa ao recurso interposto pelo CCL relativamente à acção de despejo movida pelo seu senhorio. A decisão foi-nos favorável: anulou o primeiro julgamento e determinou a realização de um novo julgamento no Tribunal de Almada. A anulação teve por base contradições nos factos considerados provados no primeiro julgamento.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Projecção de filmes e imagens de algumas manifestações anti-autoritárias desde 2007
manif anti-autoritária contra o fascismo e o capitalismo 25/04/2007 // relembrar os regicidas // manif anti-autoritária contra a repressão policial 25/04/2008 // solidariedade com a revolta grega // 1º Maio 2009 // concentração contra o terrorismo de Estado 25/04/2010 // concentração anti-capitalista 29 Maio 2010
(duração aproximada: 30 min.)
Sexta, 9 de Julho, 20h30
terra de ninguém
espaço anarquista
Rua do Salvador, 56, Lisboa
Antes de mais, queremos esclarecer que, para nós, “anti-autoritária” significa a luta contra toda a autoridade (não apenas a polícia ou os tiques mais fascistas deste ou daquele governo, mas qualquer Poder que assente na autoridade, na submissão e na chantagem sobre o indivíduo). Logo, o Estado no seu todo e o sistema capitalista são algo a destruir.
Actualmente aproxima-se do final o julgamento dos detidos na manifestação anti-autoritária de 25 de Abril de 2007. A desculpa para a carga/espancamento policial de então foi o sujar com tinta fachadas de bancos e lojas multinacionais e veículos da PSP. Os detidos estão a ser julgados acusados de agressões e injúrias contra agentes da PSP.
Conscientes de que as manifestações são apenas uma das muitas ferramentas de que todos dispomos na luta contra o Estado e o capital, queremos partilhar com vizinhos e amigos algumas imagens desses momentos.
Porque a rua continua a ser o melhor espaço para lutar contra este mundo de miséria e autoridade.
(duração aproximada: 30 min.)
Sexta, 9 de Julho, 20h30
terra de ninguém
espaço anarquista
Rua do Salvador, 56, Lisboa
Antes de mais, queremos esclarecer que, para nós, “anti-autoritária” significa a luta contra toda a autoridade (não apenas a polícia ou os tiques mais fascistas deste ou daquele governo, mas qualquer Poder que assente na autoridade, na submissão e na chantagem sobre o indivíduo). Logo, o Estado no seu todo e o sistema capitalista são algo a destruir.
Actualmente aproxima-se do final o julgamento dos detidos na manifestação anti-autoritária de 25 de Abril de 2007. A desculpa para a carga/espancamento policial de então foi o sujar com tinta fachadas de bancos e lojas multinacionais e veículos da PSP. Os detidos estão a ser julgados acusados de agressões e injúrias contra agentes da PSP.
Conscientes de que as manifestações são apenas uma das muitas ferramentas de que todos dispomos na luta contra o Estado e o capital, queremos partilhar com vizinhos e amigos algumas imagens desses momentos.
Porque a rua continua a ser o melhor espaço para lutar contra este mundo de miséria e autoridade.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Protesto contra o uso de Animais no Circo
Nos próximos dias 3 e 4 de Julho (Sábado e Domingo) não falte aos protesto organizados pelo CREA, contra o uso de Animais no Circo. O protesto, de carácter pacífico, terá início às 15:30h junto às piscinas do Bombarral.
Ninguém virá por si.
para mais informações visite o nosso site ou envie-nos um e-mail para crea.caldasdarainha@gmail.com
--
CREA - Caldas da Rainha pela Ética Animal
www.CREApelosAnimais.info
pt-pt.facebook.com/people/Crea-EticaAnimal/100000109818620
crea2009.hi5.com
"O erro da ética até ao momento tem sido a crença de que só se deve aplicá-la aos Homens." - Albert Schweitzer (Nobel da Paz 1952)
"Ao aceitarmos o mal passivamente e sem protestarmos contra ele, estamos, na verdade, a torná-lo possível." - Martin Luther King, Jr
quarta-feira, 30 de junho de 2010
4 de Julho em Cascais, 10 de Julho no Porto : curso teórico e prático de serigrafia
os passos necessários para se montar uma tela de serigrafia, revelar e imprimir o motivo.
aparece e divulga vem aprender a imprimir tu mesm@ as tuas roupas, posters, autocolante, o que te lembrares.
Domingo dia 4 julho em Cascais (r. francisco arouca 202A 1º esq.) para info/marcações - farwestnoizes@sapo.pt - 914853571
Sabado Dia 10 Julho no Porto - Casa da horta ( http://casadahorta.pegada.net ) info / marcações - casadahorta@pegada.net - 222024123 / 965545519
terça-feira, 29 de junho de 2010
Às quintas na COSA- dia 1 de Julho:
21h30- Projecção do documentário
"MEMÓRIA SUBVERSIVA"
Anarquismo e Sindicalismo em Portugal 1910-1975
Um documento sobre a história do movimento libertário português e o seu enquadramento no contexto da realidade internacional de épocas sucessivas.
Na Casa Ocupada de Setúbal Autogestionada
Rua Latino Coelho, nº2
Bairro Salgado
Setúbal
G20 e G8: protestos em Toronto, Canadá
[Canadá] Milhares de pessoas protestam em Toronto contra o encontro do G20 e do G8
Mais de dez mil pessoas marcharam neste sábado (26) em Toronto contra o encontro do G20 (países ricos e alguns emergentes) e do G8 (grupo dos países mais industrializados do mundo) na maior manifestação em uma semana de protestos contra o encontro de cúpula dos países do G20 e do G8.
Grande parte dos manifestantes marchou pacificamente, organizados pelos sindicatos e ONGs, mas centenas de anarquistas entraram em confronto com a polícia, quebrando vitrines de lojas, bancos e incendiando pelo menos dois carros patrulha da polícia e destruindo com paus dois carros de emissoras de TV. Outros três veículos de luxo foram danificados no centro financeiro de Toronto.
Milhares de policiais, parte deles dotados com equipamentos antidistúrbios, foram mobilizados a pé, de bicicletas e a cavalo para dissuadir qualquer concentração de ativistas. Helicópteros sobrevoaram a passeata constantemente.
O Canadá gastou mais de um bilhão de dólares para garantir a segurança das cúpulas do G8 e do G20, com a esperança de evitar graves distúrbios.
A cidade de Toronto foi dividida em zonas coloridas conforme o nível de segurança: vermelha, onde ficam as autoridades e cujo acesso está proibido para o público em geral; amarela, onde há acesso parcial; e verde, livre.
Nas zonas vermelha e amarela foram instaladas cercas de metal e barricadas para impedir a entrada de pessoas não autorizadas. O policiamento é mantido de forma ostensiva. Para passar, é necessário ter um documento expedido pelas autoridades de segurança do Canadá e dos países que integram os dois grupos. Estrangeiros são revistados com freqüência.
Já na sexta-feira (25) milhares de pessoas se manifestaram pelas ruas de Toronto em protesto contra o G20 e o G8 realizado em Huntsville, a 200 quilômetros de distância de Toronto. Com palavras de ordem relativas aos indígenas, aos imigrantes, aos direitos humanos, a proteção do meio ambiente, dos direitos dos homossexuais e a luta contra a pobreza, os manifestantes partiram do centro da cidade e se aproximaram do perímetro de segurança estabelecido em torno do Centro de Convenções de Toronto. A manifestação transcorreu de maneira pacífica, sem incidentes importantes.
Ainda na sexta-feira a polícia invadiu casas de ativistas a procura de dispositivos incendiários. Há relatos que algumas pessoas foram presas. Ônibus que traziam ativistas da CLAC (Convergência Anti-Capitalista) de Montreal e Quebec para participar dos protestos deste sábado foram interceptados.
Estima-se que desde 18 de junho, mais de 40 pessoas foram detidas por assuntos relacionados com as cúpulas do G20 e do G8.
(agência de notícias anarquistas-ana)
Manifestação pela Soberania Indígena, antes da cimeira do G8 e G20.
contra-manifestação, 26/06
Mais de dez mil pessoas marcharam neste sábado (26) em Toronto contra o encontro do G20 (países ricos e alguns emergentes) e do G8 (grupo dos países mais industrializados do mundo) na maior manifestação em uma semana de protestos contra o encontro de cúpula dos países do G20 e do G8.
Grande parte dos manifestantes marchou pacificamente, organizados pelos sindicatos e ONGs, mas centenas de anarquistas entraram em confronto com a polícia, quebrando vitrines de lojas, bancos e incendiando pelo menos dois carros patrulha da polícia e destruindo com paus dois carros de emissoras de TV. Outros três veículos de luxo foram danificados no centro financeiro de Toronto.
Milhares de policiais, parte deles dotados com equipamentos antidistúrbios, foram mobilizados a pé, de bicicletas e a cavalo para dissuadir qualquer concentração de ativistas. Helicópteros sobrevoaram a passeata constantemente.
O Canadá gastou mais de um bilhão de dólares para garantir a segurança das cúpulas do G8 e do G20, com a esperança de evitar graves distúrbios.
A cidade de Toronto foi dividida em zonas coloridas conforme o nível de segurança: vermelha, onde ficam as autoridades e cujo acesso está proibido para o público em geral; amarela, onde há acesso parcial; e verde, livre.
Nas zonas vermelha e amarela foram instaladas cercas de metal e barricadas para impedir a entrada de pessoas não autorizadas. O policiamento é mantido de forma ostensiva. Para passar, é necessário ter um documento expedido pelas autoridades de segurança do Canadá e dos países que integram os dois grupos. Estrangeiros são revistados com freqüência.
Já na sexta-feira (25) milhares de pessoas se manifestaram pelas ruas de Toronto em protesto contra o G20 e o G8 realizado em Huntsville, a 200 quilômetros de distância de Toronto. Com palavras de ordem relativas aos indígenas, aos imigrantes, aos direitos humanos, a proteção do meio ambiente, dos direitos dos homossexuais e a luta contra a pobreza, os manifestantes partiram do centro da cidade e se aproximaram do perímetro de segurança estabelecido em torno do Centro de Convenções de Toronto. A manifestação transcorreu de maneira pacífica, sem incidentes importantes.
Ainda na sexta-feira a polícia invadiu casas de ativistas a procura de dispositivos incendiários. Há relatos que algumas pessoas foram presas. Ônibus que traziam ativistas da CLAC (Convergência Anti-Capitalista) de Montreal e Quebec para participar dos protestos deste sábado foram interceptados.
Estima-se que desde 18 de junho, mais de 40 pessoas foram detidas por assuntos relacionados com as cúpulas do G20 e do G8.
(agência de notícias anarquistas-ana)
Manifestação pela Soberania Indígena, antes da cimeira do G8 e G20.
contra-manifestação, 26/06
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Actividades no Terra de Ninguém este Sábado - Lx
Sábado, 26 de Junho
16h - Apresentação da publicação
A céu aberto: decidindo os nossos próprios passos
Porquê a criação de um clima de criminalização dos anarquistas? Serão os anarquistas, hoje em dia, um problema para o Poder? Será suficiente falar de Durruti ou Émile Henry para se ser uma ameaça? Ou esta criminalização existe para impedir que se tornem um problema?
A democracia afirma a plenos pulmões que qualquer um é livre de exprimir as opiniões que quiser, incluindo as mais radicais. O importante é permanecerem opiniões, ideias separadas de quem as tem e da sua prática. Temos o direito de falar de anarquia, desde que não a vivamos.
Porquê então esta obsessão mediática e policial (que prepara a perseguição judicial) pelos anarquistas? Certamente não é pelo que já são, dado que hoje não são grande problema, mas antes pelo que representam neste início de século: um incêndio sempre possível. As ideias de autonomia individual e colectiva, de conflito contra organizações autoritárias e instituições, de revolta alastrada, de auto-organização das lutas, de insurreição, são ideias potencialmente detonadoras; mas, como todos os detonadores, precisam de matéria explosiva, existente na situação social. Hoje a sociedade aparece pacificada, mas os senhores da obediência e da resignação sabem que esta paz social é instável.
Neste momento, num contexto de apatia mercantil e de submissão democrática ao Poder, quem quer que continue a defender a necessidade de insubmissão torna-se visível aos olhos da repressão. E visíveis se tornam também os gestos de insatisfação, os actos de rebelião contra o trabalho, a escola ou o desemprego, os ataques anónimos e dispersos contra os aparelhos de controlo e domesticação. Para tudo aquilo que escape à resignação e à sedimentação social, o Estado reserva uma atenção mais incisiva e perseguidora.
20h – Jantar Risotto, benefit para o espaço anarquista terra de ninguém.
Link para a publicação: http://www.4shared.com/document/0vJhXGHh/a_ceu_aberto.html
espaço anarquista terra de ninguém
Rua do Salvador, 56 (à Rua das Escolas Gerais), Lisboa
terraninguem@yahoo.com ..... terradninguem@blogspot.com
16h - Apresentação da publicação
A céu aberto: decidindo os nossos próprios passos
Porquê a criação de um clima de criminalização dos anarquistas? Serão os anarquistas, hoje em dia, um problema para o Poder? Será suficiente falar de Durruti ou Émile Henry para se ser uma ameaça? Ou esta criminalização existe para impedir que se tornem um problema?
A democracia afirma a plenos pulmões que qualquer um é livre de exprimir as opiniões que quiser, incluindo as mais radicais. O importante é permanecerem opiniões, ideias separadas de quem as tem e da sua prática. Temos o direito de falar de anarquia, desde que não a vivamos.
Porquê então esta obsessão mediática e policial (que prepara a perseguição judicial) pelos anarquistas? Certamente não é pelo que já são, dado que hoje não são grande problema, mas antes pelo que representam neste início de século: um incêndio sempre possível. As ideias de autonomia individual e colectiva, de conflito contra organizações autoritárias e instituições, de revolta alastrada, de auto-organização das lutas, de insurreição, são ideias potencialmente detonadoras; mas, como todos os detonadores, precisam de matéria explosiva, existente na situação social. Hoje a sociedade aparece pacificada, mas os senhores da obediência e da resignação sabem que esta paz social é instável.
Neste momento, num contexto de apatia mercantil e de submissão democrática ao Poder, quem quer que continue a defender a necessidade de insubmissão torna-se visível aos olhos da repressão. E visíveis se tornam também os gestos de insatisfação, os actos de rebelião contra o trabalho, a escola ou o desemprego, os ataques anónimos e dispersos contra os aparelhos de controlo e domesticação. Para tudo aquilo que escape à resignação e à sedimentação social, o Estado reserva uma atenção mais incisiva e perseguidora.
20h – Jantar Risotto, benefit para o espaço anarquista terra de ninguém.
Link para a publicação: http://www.4shared.com/document/0vJhXGHh/a_ceu_aberto.html
espaço anarquista terra de ninguém
Rua do Salvador, 56 (à Rua das Escolas Gerais), Lisboa
terraninguem@yahoo.com ..... terradninguem@blogspot.com
Jantar e Filmes/Documentários às quintas na COSA - Setúbal
Quinta-feira 24 de Junho:
20:00h: Jantar
21:30h: Projecção de documentários.
- Bolhão 2008
- Ser conserveira
(Dentro em breve será publicada a programação para as seguintes quintas-feiras, sendo que o jantar é sempre às 20:00h)
COSA. Rual Latino Coelho nº2, Bairro Salgado, Setúbal
Notícia completa
20:00h: Jantar
21:30h: Projecção de documentários.
- Bolhão 2008
- Ser conserveira
(Dentro em breve será publicada a programação para as seguintes quintas-feiras, sendo que o jantar é sempre às 20:00h)
COSA. Rual Latino Coelho nº2, Bairro Salgado, Setúbal
Notícia completa
sexta-feira, 18 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
19 e 20 de Junho - CCL Almada - Contra o muro da Cisjordânia!!! Contra todos os muros e fronteiras!!!
19 e 20 de Junho - 16h30 - Contra o muro da Cisjordânia!!! Contra todos os muros e fronteiras!!!
no Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto
Cacilhas - Almada
19 de Junho – 16h30m
Dos "Anarchists Against the Wall" (Israel-Palestina) para a comunidade de "Tamera" (Portugal). O que podemos fazer para acabar com a guerra no Médio Oriente?
Apresentação do filme "Democracy isn't build on demonstrators bodies" (30 min.) sobre a ocupação na Palestina e a resistência anarquista contra essa ocupação, seguido de conversa com Uri Ayalon, jornalista e activista anti-globalização e um dos fundadores do movimento israelita contra o muro na Cisjordânia. Nos últimos três anos tem sido estudante no Biótopo de Cura de Tamera. Irá falar sobre a ocupação em Israel-Palestina e sobre diferentes métodos para a criação de um novo futuro na "terra prometida".
20 de Junho – 16h30m
Passagem do filme "Mur" (96 min.)
Documentário de Simone Bitton que dá uma visão do aprisionamento e isolamento que o muro de separação da Cisjordânia traz a israelitas e palestinianos. Linguagem: Hebraico, Árabe e Inglês Legendas: Inglês.
Algumas acções de solidariedade além fonteiras com os processados da manifestação de 25 de Abril de 2007:
28 de Abril – Salamanca (Espanha) – Companheiros da CNT-AIT manifestaram-se em frente ao Consulado de Portugal, distribuindo informação aos transeuntes e entoando cânticos contra o Estado português e a polícia, apesar da proibição policial do uso do megafone.
29 de Abril – Kiev (Ucrânia) – Membros do sindicato estudantil “Acção Directa” dirigiram-se à Emabixada de Portugal em Kiev onde entregaram uma carta de protesto ao embaixador.
15 de Maio – Barcelona (Espanha) - Concentração realizada pela CNT-AIT em frente do consulado português, exigindo o fim do processo judicial. Foram distribuídos 2000 panfletos e comunicados os motivos do protesto aos transeuntes através de um megafone.
18 de Maio – Madrid (Espanha) – Companheiros da CNT concentraram-se em frente da Embaixada de Portugal, informando os transeuntes sobre o caso com panfletos e uma faixa. Foi lido um manifesto anti-repressivo perante um representante da Embaixada.
19 de Maio – Compostela (Espanha) – 15-20 companheiros e companheiras da CNT concentraram-se na Praça do Toral, com faixas e distribuição de panfletos, explicando por megafone as razões do protesto.
19 de Maio – Varsóvia (Polónia) – Numa acção de protesto contra vários casos de repressão estatal a nível internacional, organizada pela ZSP (secção polaca da AIT), foi lembrado o julgamento que decorre em Lisboa. Foi exibida uma faixa anti-repressiva em português.
19 de Maio – Granada (Espanha) - A CNT de Granada realizou uma concentração em frente ao tribunal de Granada, onde exibiu uma faixa e distribuiu panfletos informativos sobre o caso durante duas horas.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Julgamento da Manif do 25 de Abril de 2007: resumo das sessões e convocatória para concentração solidária
Ao fim de 5 meses, o julgamento dos 11 detidos no 25 de Abril de 2007, chega às alegações finais.
A decorrer desde 22 de Janeiro de 2010, o julgamento dos 11 acusados detidos na manifestação antifascista e anti-autoritária de 25 de Abril de 2007, tem tido lugar no Campus de Justiça de Lisboa, situado no Parque das Nações. No próximo dia 15 de Junho terão lugar as alegações finais.
Fica de seguida um pequeno resumo dos argumentos e episódios mais marcantes deste julgamento.
(...)
Os processos e os julgamentos fazem-nos os juízes e o Estado, a luta fazêmo-la nós porque continuamos na rua.
Concentração em Solidariedade com os detidos na Manifestação do 25 de Abril de 2007
15 de Junho, 3ª-feira
às 12h30
em frente ao Campus de Justiça de Lisboa
Av. D. João II (Parque das Nações/Gare do Oriente)
Fica de seguida um pequeno resumo dos argumentos e episódios mais marcantes deste julgamento.
Na primeira sessão do julgamento foi lida a acusação do DIAP contra os arguidos; esta consistia em injúrias, agressão qualificada e tentativa de agressão qualificada, sendo que sobre cada arguido pendem acusações diferentes. Nenhum deles prestou declarações.
Na segunda sessão foram iniciadas as declarações das testemunhas de acusação, ou seja, membros dos variados corpos policiais tais como investigação criminal, Corpo de Intervenção e Serviço de Intervenção Rápida, sendo que uns eram apenas operacionais e outros chefes. Testemunharam, no total, 13 polícias.
A todas as testemunhas foi pedida uma descrição geral da situação com que se depararam na baixa de Lisboa, no dia 25 de Abril de 2007.
Das declarações iniciais salta à vista o facto de todos os polícias divergirem em relação ao número de pessoas que integravam a manifestação. No geral, descrevem uma manifestação assustadora, de pessoas de cara tapada proferindo insultos a tudo e a todos.
Durante todo o julgamento a questão da ordem de dispersão foi recorrente, sendo que todos os polícias concordam com a sua existência mas divergem em relação ao local, momento, forma e palavras utilizadas.
Facto relevante é o de haver um dos polícias que afirma que as forças da ordem não intervieram durante o percurso da manifestação já que o dia era 25 de Abril e que não queriam ser conotados por um lado “com outras coisas”, "com a polícia do antigo regime" e por outro com uma polícia “impiedosa”. Este afirma também que um dos problemas talvez tenha sido deixarem a manifestação sair da Praça da Figueira, ou seja, quando nada daquilo que eles acusam a manifestação tinha acontecido. Isto demonstra a vontade de, pelo menos, a PSP impedir encontros e manifestações de indivíduos com ideias fora do espectro político, independentemente das desculpas que os polícias depois encontrem para espancar e deter esses indivíduos.
As declarações policiais prosseguem e centram-se agora num episódio que dá origem à sequência de acontecimentos na rua do Carmo: algumas pessoas são interpeladas (número que muda dependendo da testemunha), para serem identificadas por alegadamente estarem a pintar paredes no cimo da Rua do Carmo, quando se encontravam sozinhas e isoladas da manifestação, que por esta altura descia a rua. Perante esta situação a manifestação veio em auxílio dos interpelados, e é nesta altura que um dos agentes se queixa de lhe ter sido feita uma "gravata". De referir que estes polícias atacaram por trás, à paisana e infiltrados nas muitas pessoas que por ali passavam e apresentaram os gritos dos alegados “pintores”, que pediam ajuda, como algo surpreendente
Em relação ao mesmo episódio, há ainda um polícia que apresenta uma outra versão dos acontecimentos, afirmando que tiveram lugar no início da rua Garret a 20-30 metros da saída do metro da Baixa-Chiado. Difere ainda no número de pessoas que desciam a rua, sendo agora cerca de 400-500 pessoas contra as 100-150 que os seus colegas apontam.
Um dos agentes, perante algumas fotos que estão anexadas enquanto provas no processo (fotos onde se vêem polícias de bastão na mão e pessoas sentadas no chão a serem obviamente espancadas por estes), afirma que não sabe o que fazem esses polícias com o bastão na mão e que “devem estar a intervir”. Um outro polícia declara que havia espaço e saídas para todos os que quisessem deixar aquela zona sem entrar em contacto com os agentes. Será importante então sublinhar que a rua do Carmo tem cerca de 200m de comprimento, com prédios em toda a sua extensão, com uma única saída a meio (elevador), sendo esta estreita, com escadas e em obras naquela altura (com taipais) e, também, que estavam dois conjuntos de polícias a carregar em ambos os sentidos. Mesmo para quem quisesse sair “ordeiramente”, como seria isso possível?
Por entre as testemunhas de acusação declara uma pessoa que, aparentemente, não se enquadra na profissão das outras, sendo no entanto pior que estas. Uma trabalhadora da loja de roupa GARDENIA afirma que uma manifestação nada pacífica, com cartazes anti-fascistas sobe a rua Garret e mantém-se calma devido à presença da polícia. Ao fazer o percurso inverso, os manifestantes vêm mais violentos e, segundo esta senhora, arremessando bolas de tinta. Afirma ainda que não tem dúvidas de que o grupo era organizado e que a sua loja estaria marcada já que na parede exterior se encontrava um autocolante com um “cocktail molotov”. As ilações desta testemunha são simplesmente ridículas, chegando ao ponto de o próprio procurador comentar que é normal numa manifestação frases de confronto. Além disso, dizer que um autocolante na porta indica que se seguirá um ataque, é de uma imaginação incrível e de uma ausência de realidade perturbante. Mas nada disso surpreende, pois desde o início que as alegadas bolas de tinta contra a loja são referidas como “agressões”
A questão das linhas policiais foi também alvo de declarações neste processo. Os agentes declaram versões contraditórias no que concerne à linha policial formada na parte de baixo da rua do Carmo. É consensual que todas as forças policiais que a formavam, partiram da rua da Prata, onde aliás se encontravam a proteger a sede do PNR.
Existem, no entanto, divergências sobre a razão que os leva a permanecer lá, bem como o tempo que lá estiveram. Uns estariam de prevenção porque havia informações prévias de que iria haver um ataque contra a sede do PNR. Outros foram para sede do PNR porque ouviram os manifestantes gritar a intenção de ir para a rua da Prata.
Recorrente durante todas as sessões foram as contradições dos agentes quando pressionados para precisar as suas respostas. Perante estas pressões os agentes simplesmente fazem uso da sua imaginação dando uma série de dados contraditórios.
A pedido de um advogado, vários agentes descrevem a indumentaria característica neste tipo de situações. As testemunhas dizem que utilizam um fato anti-traumático constituído por equipamento de protecção em determinadas zonas do corpo tais como o tórax e as pernas, existindo alguma vulnerabilidade na parte interior dos braços, costas e ombros.
Os agentes, tanto do Corpo de Intervenção como do Serviço de Intervenção Rápida, tentaram durante todo o julgamento passar a ideia de que os seus corpos policiais eram extremamente eficientes e organizados. A verdade é que os seus testemunhos revelam uma prática totalmente desorganizada e caótica, já que linhas e grupos se formavam e quebravam e as equipas se misturavam durante a operação.
As testemunhas de defesa, 9 ao todo, relataram o clima de confusão gerado pela polícia a partir da rua do Carmo, com perseguições pelas ruas envolventes. No meio da intervenção policial há relatos que os agentes que se encontravam no topo da rua do Carmo mandavam as pessoas descer a rua, ao passo que os de baixo as mandavam subir, causando uma sensação de “sanduiche”. É também consensual que não houve qualquer ordem de dispersão.
O que aqui fica é apenas um resumo daquilo que tem sido dito nas audiências de tribunal. A vida dentro de uma sala de audiência é obviamente limitada por aqueles que mantêm a existência dessa sala. Para todos os outros e também para aqueles que nas ruas se recusam a obedecer ao Estado e à polícia esse conjunto de leis e processos são não mais que a guilhotina que pende sob as suas cabeças. Embora seja um julgamento importante devido ao que representa a manifestação de Abril de 2007 (a facilidade com que a polícia faz o que quer nas ruas, a tentativa de acabar com uma mobilização que era essencialmente autónoma, sem líderes nem liderados) muitos outros julgamentos decorrem por aí espalhados pelas muitas salas de tribunal de Portugal e do Mundo. Aliás, desde 2007 muitas mais razões temos para lutar do que apenas as várias repressões a manifestações. No fundo é para continuar com a luta contra este e qualquer outro sistema que consideramos importante combater este julgamento e todo este processo, pois se deixamos a memória da luta tornar-se em declarações ao tribunal esta fica dependente de juízes e “testemunhas” e inevitavelmente encerrada nas salas de audiência. Corremos assim o risco de que para a próxima também nós nos sintamos isolados lá dentro.
Os processos e os julgamentos fazem-nos os juízes e o Estado, a luta fazêmo-la nós porque continuamos na rua.
Concentração em Solidariedade com os detidos na Manifestação do 25 de Abril de 2007
12h30
Campus de Justiça de Lisboa
Av. D. João II (Parque das Nações)
A decorrer desde 22 de Janeiro de 2010, o julgamento dos 11 acusados detidos na manifestação antifascista e anti-autoritária de 25 de Abril de 2007, tem tido lugar no Campus de Justiça de Lisboa, situado no Parque das Nações. No próximo dia 15 de Junho terão lugar as alegações finais.
Fica de seguida um pequeno resumo dos argumentos e episódios mais marcantes deste julgamento.
(...)
Os processos e os julgamentos fazem-nos os juízes e o Estado, a luta fazêmo-la nós porque continuamos na rua.
Concentração em Solidariedade com os detidos na Manifestação do 25 de Abril de 2007
15 de Junho, 3ª-feira
às 12h30
em frente ao Campus de Justiça de Lisboa
Av. D. João II (Parque das Nações/Gare do Oriente)
Fica de seguida um pequeno resumo dos argumentos e episódios mais marcantes deste julgamento.
Na primeira sessão do julgamento foi lida a acusação do DIAP contra os arguidos; esta consistia em injúrias, agressão qualificada e tentativa de agressão qualificada, sendo que sobre cada arguido pendem acusações diferentes. Nenhum deles prestou declarações.
Na segunda sessão foram iniciadas as declarações das testemunhas de acusação, ou seja, membros dos variados corpos policiais tais como investigação criminal, Corpo de Intervenção e Serviço de Intervenção Rápida, sendo que uns eram apenas operacionais e outros chefes. Testemunharam, no total, 13 polícias.
A todas as testemunhas foi pedida uma descrição geral da situação com que se depararam na baixa de Lisboa, no dia 25 de Abril de 2007.
Das declarações iniciais salta à vista o facto de todos os polícias divergirem em relação ao número de pessoas que integravam a manifestação. No geral, descrevem uma manifestação assustadora, de pessoas de cara tapada proferindo insultos a tudo e a todos.
Durante todo o julgamento a questão da ordem de dispersão foi recorrente, sendo que todos os polícias concordam com a sua existência mas divergem em relação ao local, momento, forma e palavras utilizadas.
Facto relevante é o de haver um dos polícias que afirma que as forças da ordem não intervieram durante o percurso da manifestação já que o dia era 25 de Abril e que não queriam ser conotados por um lado “com outras coisas”, "com a polícia do antigo regime" e por outro com uma polícia “impiedosa”. Este afirma também que um dos problemas talvez tenha sido deixarem a manifestação sair da Praça da Figueira, ou seja, quando nada daquilo que eles acusam a manifestação tinha acontecido. Isto demonstra a vontade de, pelo menos, a PSP impedir encontros e manifestações de indivíduos com ideias fora do espectro político, independentemente das desculpas que os polícias depois encontrem para espancar e deter esses indivíduos.
As declarações policiais prosseguem e centram-se agora num episódio que dá origem à sequência de acontecimentos na rua do Carmo: algumas pessoas são interpeladas (número que muda dependendo da testemunha), para serem identificadas por alegadamente estarem a pintar paredes no cimo da Rua do Carmo, quando se encontravam sozinhas e isoladas da manifestação, que por esta altura descia a rua. Perante esta situação a manifestação veio em auxílio dos interpelados, e é nesta altura que um dos agentes se queixa de lhe ter sido feita uma "gravata". De referir que estes polícias atacaram por trás, à paisana e infiltrados nas muitas pessoas que por ali passavam e apresentaram os gritos dos alegados “pintores”, que pediam ajuda, como algo surpreendente
Em relação ao mesmo episódio, há ainda um polícia que apresenta uma outra versão dos acontecimentos, afirmando que tiveram lugar no início da rua Garret a 20-30 metros da saída do metro da Baixa-Chiado. Difere ainda no número de pessoas que desciam a rua, sendo agora cerca de 400-500 pessoas contra as 100-150 que os seus colegas apontam.
Um dos agentes, perante algumas fotos que estão anexadas enquanto provas no processo (fotos onde se vêem polícias de bastão na mão e pessoas sentadas no chão a serem obviamente espancadas por estes), afirma que não sabe o que fazem esses polícias com o bastão na mão e que “devem estar a intervir”. Um outro polícia declara que havia espaço e saídas para todos os que quisessem deixar aquela zona sem entrar em contacto com os agentes. Será importante então sublinhar que a rua do Carmo tem cerca de 200m de comprimento, com prédios em toda a sua extensão, com uma única saída a meio (elevador), sendo esta estreita, com escadas e em obras naquela altura (com taipais) e, também, que estavam dois conjuntos de polícias a carregar em ambos os sentidos. Mesmo para quem quisesse sair “ordeiramente”, como seria isso possível?
Por entre as testemunhas de acusação declara uma pessoa que, aparentemente, não se enquadra na profissão das outras, sendo no entanto pior que estas. Uma trabalhadora da loja de roupa GARDENIA afirma que uma manifestação nada pacífica, com cartazes anti-fascistas sobe a rua Garret e mantém-se calma devido à presença da polícia. Ao fazer o percurso inverso, os manifestantes vêm mais violentos e, segundo esta senhora, arremessando bolas de tinta. Afirma ainda que não tem dúvidas de que o grupo era organizado e que a sua loja estaria marcada já que na parede exterior se encontrava um autocolante com um “cocktail molotov”. As ilações desta testemunha são simplesmente ridículas, chegando ao ponto de o próprio procurador comentar que é normal numa manifestação frases de confronto. Além disso, dizer que um autocolante na porta indica que se seguirá um ataque, é de uma imaginação incrível e de uma ausência de realidade perturbante. Mas nada disso surpreende, pois desde o início que as alegadas bolas de tinta contra a loja são referidas como “agressões”
A questão das linhas policiais foi também alvo de declarações neste processo. Os agentes declaram versões contraditórias no que concerne à linha policial formada na parte de baixo da rua do Carmo. É consensual que todas as forças policiais que a formavam, partiram da rua da Prata, onde aliás se encontravam a proteger a sede do PNR.
Existem, no entanto, divergências sobre a razão que os leva a permanecer lá, bem como o tempo que lá estiveram. Uns estariam de prevenção porque havia informações prévias de que iria haver um ataque contra a sede do PNR. Outros foram para sede do PNR porque ouviram os manifestantes gritar a intenção de ir para a rua da Prata.
Recorrente durante todas as sessões foram as contradições dos agentes quando pressionados para precisar as suas respostas. Perante estas pressões os agentes simplesmente fazem uso da sua imaginação dando uma série de dados contraditórios.
A pedido de um advogado, vários agentes descrevem a indumentaria característica neste tipo de situações. As testemunhas dizem que utilizam um fato anti-traumático constituído por equipamento de protecção em determinadas zonas do corpo tais como o tórax e as pernas, existindo alguma vulnerabilidade na parte interior dos braços, costas e ombros.
Os agentes, tanto do Corpo de Intervenção como do Serviço de Intervenção Rápida, tentaram durante todo o julgamento passar a ideia de que os seus corpos policiais eram extremamente eficientes e organizados. A verdade é que os seus testemunhos revelam uma prática totalmente desorganizada e caótica, já que linhas e grupos se formavam e quebravam e as equipas se misturavam durante a operação.
As testemunhas de defesa, 9 ao todo, relataram o clima de confusão gerado pela polícia a partir da rua do Carmo, com perseguições pelas ruas envolventes. No meio da intervenção policial há relatos que os agentes que se encontravam no topo da rua do Carmo mandavam as pessoas descer a rua, ao passo que os de baixo as mandavam subir, causando uma sensação de “sanduiche”. É também consensual que não houve qualquer ordem de dispersão.
O que aqui fica é apenas um resumo daquilo que tem sido dito nas audiências de tribunal. A vida dentro de uma sala de audiência é obviamente limitada por aqueles que mantêm a existência dessa sala. Para todos os outros e também para aqueles que nas ruas se recusam a obedecer ao Estado e à polícia esse conjunto de leis e processos são não mais que a guilhotina que pende sob as suas cabeças. Embora seja um julgamento importante devido ao que representa a manifestação de Abril de 2007 (a facilidade com que a polícia faz o que quer nas ruas, a tentativa de acabar com uma mobilização que era essencialmente autónoma, sem líderes nem liderados) muitos outros julgamentos decorrem por aí espalhados pelas muitas salas de tribunal de Portugal e do Mundo. Aliás, desde 2007 muitas mais razões temos para lutar do que apenas as várias repressões a manifestações. No fundo é para continuar com a luta contra este e qualquer outro sistema que consideramos importante combater este julgamento e todo este processo, pois se deixamos a memória da luta tornar-se em declarações ao tribunal esta fica dependente de juízes e “testemunhas” e inevitavelmente encerrada nas salas de audiência. Corremos assim o risco de que para a próxima também nós nos sintamos isolados lá dentro.
Os processos e os julgamentos fazem-nos os juízes e o Estado, a luta fazêmo-la nós porque continuamos na rua.
Concentração em Solidariedade com os detidos na Manifestação do 25 de Abril de 2007
12h30
Campus de Justiça de Lisboa
Av. D. João II (Parque das Nações)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Boletim Anarco-Sindicalista nº 35 (Abril-Junho 2010)
Boletim Anarco-Sindicalista nº 35 (Abril-Junho 2010)
Descarregar em PDF: http://www.freewebs.com/aitbas/bas/BAS_35.pdf
terça-feira, 1 de junho de 2010
Comunicado da PAGAN a propósito dos ataques israelitas a barco turco de ajuda humanitária a Gaza!
Soldados israelitas armados até aos dentes, com apoio naval e aéreo, “venceram” activistas de apoio aos palestinianos cercados em Gaza, poderosamente armados … com materiais de construção, casas pré-fabricadas, medicamentos, cadeiras de rodas e material bélico afim.
Israel, tem beneficiado (aberta ou implicitamente) de todo o apoio político, económico e militar por parte dos países da UE e, nomeadamente, pelos EUA, no capítulo das atitudes militaristas contra os povos vizinhos e da sua política genocida contra os palestinianos.
Essa tolerância infinita permite que os israelitas continuem a contruir o Muro, a anexar território palestiniano, a asfixiar Gaza e a manter serenamente um arsenal de 150 bombas atómicas, em contraste flagrante com a atitude ocidental face ao Irão, que as não tem. Um prémio recente dado a Israel foi a sua integração, na última quinta-feira, 27 de Maio, na OCDE, que se pretende agregadora de países desenvolvidos e… democráticos.
Israel, tal como a NATO, faz parte do dispositivo militar estratégico dirigido pelos EUA. E, Israel, tal como a Turquia e o Paquistão constituem as peças essenciais da actuação dos EUA no Médio Oriente. Ainda em Novembro último o presidente do Comité Militar da NATO, Almirante di Paola esteve em Israel para estudar os métodos das “Israel Defense Forces” para liquidar civis, visando aplica-los no Afeganistão.
Não é possível continuar a tolerar Israel e o seu comportamento impune contra os palestinianos e os militantes pela paz à sombra do que os judeus sofreram às mãos dos nazis; do mesmo modo que ninguém pode castigar, os alemães de hoje, pelos crimes de Hitler.
Exigimos medidas concretas, imediatas, claras e efectivas contra Israel, entre outras:
• Livre acesso marítimo, aéreo e terrestre a Gaza, com a cessação do bloqueio pelas tropas israelitas;
• Criminalização dos responsáveis pelo assassinato de tripulantes e activistas do navio turco recentemente assaltado pelos israelitas; • Paragem da construção do Muro e fixação de um calendário para a destruição das partes já construidas;
• Devolução aos palestinianos de todos os territórios objecto de colonização israelita;
• Cessação de todo o apoio económico dos países da UE a Israel;
• Campanha europeia de boicote a bens israelitas (código de barras 729)
• Encerramento das representações diplomáticas e consulares de Israel na UE;
Lisboa, 31 de Maio de 2010-05-31
PAGAN – Plataforma Anti-Guerra e Anti-NATO
Confrontos - Manifestação de 29 de Maio
Depois de uma manifestação calma durante a tarde de 29 de Maio, os largos milhares de participantes começaram a dispersar. Vários concentraram-se em bares, cafés, nas ruas em volta ou ficaram simplesmente a conversar.
A certa altura, na Rua Portas de Santo Antão, alguns polícias conduzem um senhor até a um carro, algemando-o. Várias pessoas começaram a juntar-se à sua volta, procurando perceber o que se passava. Ao que parece, o senhor estava a ser levado algemado porque não tinha pago um café.
Várias das pessoas presentes na manifestação, bem como outros populares, começaram a apelar à polícia para não ser tão dura. A tensão começou a subir entre a polícia, chegaram mais forças da (des)ordem e também se foram juntando mais pessoas em protesto contra a desproporcionalidade da actuação policial.
A certa altura, havia centenas de pessoas na rua a vaiar a polícia e a gritar palavras de ordem como "repressão policial, terrorismo oficial". A polícia, entretanto apoiada por elementos das brigadas de intervenção rápida (BIR), começou a impôr a ordem. Uma senhora idosa que apenas passava no local foi empurrada, caiu e quase desmaiou. Várias outras pessoas foram empurradas com violência, forçadas a abandonar as esplanadas, face ao encerramento do local pela parte das autoridades. Ninguém podia passar.
http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/1508
No momento seguinte, a polícia começa a carregar sobre as várias centenas de pessoas, que entretanto formavam uma barreira humana espontânea (muitos apenas por curiosidade) em frente à polícia. As bastonadas foram aplicadas indiferenciadamente sobre qualquer pessoa que não corresse o suficiente para fugir. Mas, melhor que relatos, estão aí as imagens para provar.
Fascismo nunca mais!"
http://pt.indymedia.org
Repressão da CGTP
Durante a manifestação a repressão foi outra, a polícia sindical foi sempre impedindo manifestantes anarquistas de participar na manifestação, ao que se foi cedendo sem qualquer provocação esperando por o fim da manifestação da propriedade da CGTP para entrar na rua. Ao fim de um tempo, foi-se descendo a rua pelo passeio, até que houve uma aberta no meio da manifestação e naturalmente e sem qualquer agressividade tentou-se entrar na rua onde a manifestação de protesto decorria, rapidamente a segurança da CGTP começou a empurrar os manifestantes e chegou a tirar a uma mulher panfletos anarquistas e a deita-los fora (ainda bem que não eram livros, ainda faziam alguma fogueira), após um burburinho, agressões foram trocadas e uma troca de insultos, lá nos fizeram o “favor” de nos deixar entrar na sua propriedade e foi-se descendo a rua tal como os restantes manifestantes.
O argumento que a manifestação pertencia à CGTP é no mínimo insólito, além do ridículo e abusivo que tal argumento é, vários grupos não afectos à CGTP participaram na mesma sem qualquer preocupação, mas desde o inicio o objectivo de dezenas de polícias sindicais foi a de não deixar os anarquistas, independentes e outros não-alinhados participar, como deixavam claro nos telefonemas trocados à nossa frente “sim estão aqui alguns, mas já estamos aqui para não os deixar entrar”.
Que ridícula a grande motivação de não deixarem meia centena de manifestantes participarem na manifestação, que pelos vistos tinha um proprietário, o proprietário do direito a protestar, para afinal bastar umas agressões para deixarem nos participar, se calhar só queriam molhar as sopas… Porque molhar as sopas em quem dizem combater… ‘tá de chuva….. Aí já são situações institucionais, legais e outros que tais
É bem sabido de como a greve e as manifestações estão hoje institucionalizadas e de efeitos que pouco passam o simbolismo, e são propriedades de sindicatos e não reivindicações directas nem expropriações dos operários que ficam um pouco a “toque de caixa” de patrões, estado e sindicatos que decidem décimas de percentagens em mesas onde nenhum deles pode chegar. Diminuíram a força anarco-sindicalista e dos próprios operários para ser dada força a um partido que desde cedo propôs como prioridade o fim da força operária e o inicio da obediência à ditadura bolchevique Russa e consequente extermínio da CGT em Portugal e aderência de todos os sindicatos à Internacional de Sindicatos Vermelhos, mas preocuparem-se quase 90 anos mais tarde com 50 manifestantes anarquistas e não-alinhados tal como se preocuparam com 100000 elementos da CGT de à 90 anos atrás é risível e nota-se a sua boa (triste) forma.
Sim as nossas reivindicações eram outras, mas o direito a protestar é o mesmo.
Contra o estado e patrões, pelas colectividades do povo, contra toda a autoridade, pela greve geral real e não por um dia sem trabalhar autorizado pelo estado e patrões, contra o capitalismo dos patrões e o capitalismo de estado, pela autogestão, pela liberdade.
É tempo de desmistificar o que é o anarquismo para todos, e fazer cair o preconceito que afecta todos os sectores da sociedade. É altura de beliscar até fazer mossa, o que queremos é uma sociedade horizontal, solidária e de apoio mútuo, de respeito pela individualidade e pela diversidade, de autogestão, sem fronteiras sem autoridade, ter nas nossas mãos o que é nosso, não é de patrões nem de estados. Não se pode apoiar um sistema corrupto, falido e explorador, não se reforma tal barbaridade. Uma democracia parlamentar é apenas ceder o poder aos outros, os nossos desejos, sonhos e liberdades. “Ser melhor que antes do 25 de Abril” não chega, acreditemos na nossa capacidade de sermos livres, donos do nosso destino, donos do nosso trabalho diferente dos moldes como existem hoje para servir apenas os outros, seja o estado da esquerda ou os patrões da direita.
SAÚDE E ANARQUIA!
http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/1510
Manifestação CGTP
Polícia armada agride manifestantes à bastonada
Por Frederico Pinheiro
Intervenção da polícia agrediu cerca de 15 pessoas há momentos na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa. Os agredidos integravam a manifestação de protesto convocada para hoje pela CGTP
Segundo apurou o SOL a confusão começou devido a um desentendimento entre um cliente de um café e um empregado desse mesmo estabelecimento que chamou de imediato a polícia.
Logo de seguida chegaram cerca de 20 polícias, incluindo elementos do corpo de intervenção, armados com carabinas, para tentarem apaziguar os ânimos.
No entanto, no local encontravam-se centenas de pessoas que tinham participado na manifestação contra o Governo, convocada pela CGTP do dia de hoje, e após algumas trocas verbais, a polícia começou a agredir manifestantes.
Os membros do corpo de intervenção da polícia começaram a agredir as pessoas presentes no local com bastões e alguns elementos da polícia à paisana agarraram em alguns manifestantes, atirarando-os para cima de esplanadas e contra as montras dos restaurantes.
Cerca de 20 minutos depois da confusão se ter instalado, a polícia chamou reforços de modo a ajudar as restantes forças políciais a se retirarem do local.
A maior parte dos polícias no local não se encontravam identificados.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=174250
A certa altura, na Rua Portas de Santo Antão, alguns polícias conduzem um senhor até a um carro, algemando-o. Várias pessoas começaram a juntar-se à sua volta, procurando perceber o que se passava. Ao que parece, o senhor estava a ser levado algemado porque não tinha pago um café.
Várias das pessoas presentes na manifestação, bem como outros populares, começaram a apelar à polícia para não ser tão dura. A tensão começou a subir entre a polícia, chegaram mais forças da (des)ordem e também se foram juntando mais pessoas em protesto contra a desproporcionalidade da actuação policial.
A certa altura, havia centenas de pessoas na rua a vaiar a polícia e a gritar palavras de ordem como "repressão policial, terrorismo oficial". A polícia, entretanto apoiada por elementos das brigadas de intervenção rápida (BIR), começou a impôr a ordem. Uma senhora idosa que apenas passava no local foi empurrada, caiu e quase desmaiou. Várias outras pessoas foram empurradas com violência, forçadas a abandonar as esplanadas, face ao encerramento do local pela parte das autoridades. Ninguém podia passar.
http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/1508
No momento seguinte, a polícia começa a carregar sobre as várias centenas de pessoas, que entretanto formavam uma barreira humana espontânea (muitos apenas por curiosidade) em frente à polícia. As bastonadas foram aplicadas indiferenciadamente sobre qualquer pessoa que não corresse o suficiente para fugir. Mas, melhor que relatos, estão aí as imagens para provar.
Fascismo nunca mais!"
http://pt.indymedia.org
Repressão da CGTP
Durante a manifestação a repressão foi outra, a polícia sindical foi sempre impedindo manifestantes anarquistas de participar na manifestação, ao que se foi cedendo sem qualquer provocação esperando por o fim da manifestação da propriedade da CGTP para entrar na rua. Ao fim de um tempo, foi-se descendo a rua pelo passeio, até que houve uma aberta no meio da manifestação e naturalmente e sem qualquer agressividade tentou-se entrar na rua onde a manifestação de protesto decorria, rapidamente a segurança da CGTP começou a empurrar os manifestantes e chegou a tirar a uma mulher panfletos anarquistas e a deita-los fora (ainda bem que não eram livros, ainda faziam alguma fogueira), após um burburinho, agressões foram trocadas e uma troca de insultos, lá nos fizeram o “favor” de nos deixar entrar na sua propriedade e foi-se descendo a rua tal como os restantes manifestantes.
O argumento que a manifestação pertencia à CGTP é no mínimo insólito, além do ridículo e abusivo que tal argumento é, vários grupos não afectos à CGTP participaram na mesma sem qualquer preocupação, mas desde o inicio o objectivo de dezenas de polícias sindicais foi a de não deixar os anarquistas, independentes e outros não-alinhados participar, como deixavam claro nos telefonemas trocados à nossa frente “sim estão aqui alguns, mas já estamos aqui para não os deixar entrar”.
Que ridícula a grande motivação de não deixarem meia centena de manifestantes participarem na manifestação, que pelos vistos tinha um proprietário, o proprietário do direito a protestar, para afinal bastar umas agressões para deixarem nos participar, se calhar só queriam molhar as sopas… Porque molhar as sopas em quem dizem combater… ‘tá de chuva….. Aí já são situações institucionais, legais e outros que tais
É bem sabido de como a greve e as manifestações estão hoje institucionalizadas e de efeitos que pouco passam o simbolismo, e são propriedades de sindicatos e não reivindicações directas nem expropriações dos operários que ficam um pouco a “toque de caixa” de patrões, estado e sindicatos que decidem décimas de percentagens em mesas onde nenhum deles pode chegar. Diminuíram a força anarco-sindicalista e dos próprios operários para ser dada força a um partido que desde cedo propôs como prioridade o fim da força operária e o inicio da obediência à ditadura bolchevique Russa e consequente extermínio da CGT em Portugal e aderência de todos os sindicatos à Internacional de Sindicatos Vermelhos, mas preocuparem-se quase 90 anos mais tarde com 50 manifestantes anarquistas e não-alinhados tal como se preocuparam com 100000 elementos da CGT de à 90 anos atrás é risível e nota-se a sua boa (triste) forma.
Sim as nossas reivindicações eram outras, mas o direito a protestar é o mesmo.
Contra o estado e patrões, pelas colectividades do povo, contra toda a autoridade, pela greve geral real e não por um dia sem trabalhar autorizado pelo estado e patrões, contra o capitalismo dos patrões e o capitalismo de estado, pela autogestão, pela liberdade.
É tempo de desmistificar o que é o anarquismo para todos, e fazer cair o preconceito que afecta todos os sectores da sociedade. É altura de beliscar até fazer mossa, o que queremos é uma sociedade horizontal, solidária e de apoio mútuo, de respeito pela individualidade e pela diversidade, de autogestão, sem fronteiras sem autoridade, ter nas nossas mãos o que é nosso, não é de patrões nem de estados. Não se pode apoiar um sistema corrupto, falido e explorador, não se reforma tal barbaridade. Uma democracia parlamentar é apenas ceder o poder aos outros, os nossos desejos, sonhos e liberdades. “Ser melhor que antes do 25 de Abril” não chega, acreditemos na nossa capacidade de sermos livres, donos do nosso destino, donos do nosso trabalho diferente dos moldes como existem hoje para servir apenas os outros, seja o estado da esquerda ou os patrões da direita.
SAÚDE E ANARQUIA!
http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/1510
Manifestação CGTP
Polícia armada agride manifestantes à bastonada
Por Frederico Pinheiro
Intervenção da polícia agrediu cerca de 15 pessoas há momentos na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa. Os agredidos integravam a manifestação de protesto convocada para hoje pela CGTP
Segundo apurou o SOL a confusão começou devido a um desentendimento entre um cliente de um café e um empregado desse mesmo estabelecimento que chamou de imediato a polícia.
Logo de seguida chegaram cerca de 20 polícias, incluindo elementos do corpo de intervenção, armados com carabinas, para tentarem apaziguar os ânimos.
No entanto, no local encontravam-se centenas de pessoas que tinham participado na manifestação contra o Governo, convocada pela CGTP do dia de hoje, e após algumas trocas verbais, a polícia começou a agredir manifestantes.
Os membros do corpo de intervenção da polícia começaram a agredir as pessoas presentes no local com bastões e alguns elementos da polícia à paisana agarraram em alguns manifestantes, atirarando-os para cima de esplanadas e contra as montras dos restaurantes.
Cerca de 20 minutos depois da confusão se ter instalado, a polícia chamou reforços de modo a ajudar as restantes forças políciais a se retirarem do local.
A maior parte dos polícias no local não se encontravam identificados.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=174250
quinta-feira, 27 de maio de 2010
CONCENTRAÇÃO ANTICAPITALISTA: A crise dos poderosos é a festa do oprimidos
Patrões de todo o mundo, tenham medo, tenham muito medo.
Dos motins de 2001 na Argélia e na Argentina, ao incêndio dos subúrbios de Paris, à revolta generalizada na Grécia, uma história secreta tem percorrido estes anos: a guerra social regressou. Algo novo tem marcado esta primeira década do século: a revolta popular, tão inesperada como descontrolada, que afronta o Poder. Afinal a história não acabou. A guerra e as suas barricadas, até há poucos anos limitadas às periferias do império, vêm brotando nas grandes metrópoles do capitalismo supostamente rico, democrata e feliz.
Da nossa barricada - a dos explorados e despojados - surgem de novo belas perguntas: Como ocupar a rua de forma persistente e o que fazer dela? Como auto-organizar as nossas vidas? Como bloquear a economia para começar a viver? Do outro lado estão polícias, governos, patrões e exércitos. E todos dependem dos trabalhadores para manter a máquina a funcionar.
Pressentimos tudo isto quando vemos a Acrópole, como aconteceu a 5 de Maio na greve geral grega, envolta por uma declaração simples e sensata: PEOPLES OF EUROPE, RISE UP.
O internacionalismo está de volta e recomenda-se. É preciso sair do isolamento e demolir todas as fronteiras, estabelecer afinidades, reinventar a luta. A Grécia é mesmo aqui ao lado. A Grécia está em todo o lado.
Aqui, nesta zona do território europeu subjugada pela crise, as lutas têm sido reféns da obsessão legalista da esquerda parlamentar e dos sindicatos, de uma solidariedade vaga e que raramente se manifesta. No presente estado de coisas, toda a inteligência será pouca. Inteligência para comunicar e organizar, bloquear e sabotar, ferir o poder dos poderosos.
PORQUE A ÚNICA RESPOSTA À CRISE É O COMBATE
PORQUE ESSE COMBATE NÃO SE TRAVA COM AS MEDIDAS PONTUAIS EXIGIDAS PELOS SINDICATOS E PELA ESQUERDA REFORMISTA
PORQUE TEM DE SE ELEVAR O TOM DA LUTA
PORQUE ESTAMOS FARTOS DE MENDIGAR POR MAIS TRABALHO
PORQUE EXIGIMOS A RUA COMO NOSSA
****************
Dos motins de 2001 na Argélia e na Argentina, ao incêndio dos subúrbios de Paris, à revolta generalizada na Grécia, uma história secreta tem percorrido estes anos: a guerra social regressou. Algo novo tem marcado esta primeira década do século: a revolta popular, tão inesperada como descontrolada, que afronta o Poder. Afinal a história não acabou. A guerra e as suas barricadas, até há poucos anos limitadas às periferias do império, vêm brotando nas grandes metrópoles do capitalismo supostamente rico, democrata e feliz.
Da nossa barricada - a dos explorados e despojados - surgem de novo belas perguntas: Como ocupar a rua de forma persistente e o que fazer dela? Como auto-organizar as nossas vidas? Como bloquear a economia para começar a viver? Do outro lado estão polícias, governos, patrões e exércitos. E todos dependem dos trabalhadores para manter a máquina a funcionar.
Pressentimos tudo isto quando vemos a Acrópole, como aconteceu a 5 de Maio na greve geral grega, envolta por uma declaração simples e sensata: PEOPLES OF EUROPE, RISE UP.
O internacionalismo está de volta e recomenda-se. É preciso sair do isolamento e demolir todas as fronteiras, estabelecer afinidades, reinventar a luta. A Grécia é mesmo aqui ao lado. A Grécia está em todo o lado.
Aqui, nesta zona do território europeu subjugada pela crise, as lutas têm sido reféns da obsessão legalista da esquerda parlamentar e dos sindicatos, de uma solidariedade vaga e que raramente se manifesta. No presente estado de coisas, toda a inteligência será pouca. Inteligência para comunicar e organizar, bloquear e sabotar, ferir o poder dos poderosos.
PORQUE A ÚNICA RESPOSTA À CRISE É O COMBATE
PORQUE ESSE COMBATE NÃO SE TRAVA COM AS MEDIDAS PONTUAIS EXIGIDAS PELOS SINDICATOS E PELA ESQUERDA REFORMISTA
PORQUE TEM DE SE ELEVAR O TOM DA LUTA
PORQUE ESTAMOS FARTOS DE MENDIGAR POR MAIS TRABALHO
PORQUE EXIGIMOS A RUA COMO NOSSA
****************
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Terra de Nimguém, Espaço Anarquista, Lisboa - Sexta-feira, 28 Maio (19h) - Conversa sobre a destruição do trabalho
"[...] A apropriação das nossas vidas (do nosso tempo, do nosso espaço), um dia alcançada aos pedaços aqui e ali através da sabotagem e do absentismo, necessita hoje da invenção de um projecto novo e criativo que nasça da destruição do trabalho, tanto subjectiva como objectivamente. Precisamos de tempo para reflectir sobre aquilo que queremos fazer com as nossas vidas, e de espaço para descobrir os meios necessários para o conseguirmos, através da experimentação individual e colectiva. A vida à solta, um aventurar naquilo que é absolutamente outro, requer a destruição total não apenas do "meu" trabalho, mas do próprio conceito de trabalho e da economia enquanto base das relações humanas. [...]"
no espaço anarquista terra de ninguém
Rua do Salvador, 56 (à Rua das Escolas Gerais) Lisboa
http://www.terradninguem.blogspot.com/
terraninguem@yahoo.com
Horário
Sextas-feiras das 18h às 22h
Sábados das 15h às 20h
cartaz: http://pt.indymedia.org/sites/pt.indymedia.org/files/documentos/newswire/a_destruicao_do_trabalho.pdf
no espaço anarquista terra de ninguém
Rua do Salvador, 56 (à Rua das Escolas Gerais) Lisboa
http://www.terradninguem.blogspot.com/
terraninguem@yahoo.com
Horário
Sextas-feiras das 18h às 22h
Sábados das 15h às 20h
cartaz: http://pt.indymedia.org/sites/pt.indymedia.org/files/documentos/newswire/a_destruicao_do_trabalho.pdf
Entrevista al Centro de Cultura Libertaria de Lisboa/Almada por A Las Barricadas
Siguiendo con la serie de entrevista y reportajes sobre realidades más o menos próximas, pero poco conocidas. Entrevistamos a lxs compañerxs del CCL (Centro de Cultura Libertária) de Lisboa, para conocer de primera mano su situación como espacio y la realidad del país vecino. Aprovechando para recordar a la gente que tenga posibilidades de acercarse este fin de semana a Lisboa, que se celebra la III edición de la 'Feira do Livro Anarquista'
ALB Noticias- Para las personas que no conozcan el CCL, podríais explicarnos un poco la historia de los inicios del CCL, ¿cuando surge? ¿cuanta gente inicia el proyecto?
CCL- El Centro de Cultura Libertaria apareció en 1974, poco después de la caída de la dictadura en Portugal, a partir de un grupo de ex-militantes anarquistas que lograron sobrevivir durante casi cinco décadas de dictadura. No podemos precisar con exactitud cuántas personas iniciaron el CCL, pues ya no queda nadie de ese período ligado al ateneo, pero recordamos los nombres de compañeros como Francisco Quintal, Jaime Rebelo, Adriano Botelho, Sebastião de Almeida o José Correia Pires. Muchos de ellos llegaron a militar en el movimiento sindical revolucionario, que era muy fuerte en Portugal hasta la prohibición del sindicalismo libre decretado por la dictadura de Salazar en 1933, habiendo protagnoizado episodios de resistencia a la fascistización de la sociedad, como fue la huelga general insurreccional del 18 de enero de 1934. Muchos recibieron como pago a su resistencia libertaria largos años de internamiento en el campo de concentración de Tarrafal (en el archipiélago africano de Cabo Verde).
Para estos compañeros, tan pronto cayó la dictadura y se comprobaba que había condiciones de libertad de reunión, asociación y expresión, fue natural salir de la clandestinidad y protagonizar una vida militante libertaria activa. La fundación del Centro de Cultura Libertaria formó parte de este impulso, así como la organización de diversas reuniones y mítines anarquistas, el intento de reorganizar al Movimiento Libertario Portugués y más adelante las FARP-FAI (Federación Anarquista de la Región Portuguesa, parte de la Federación Anarquista Ibérica) y la edición del periódico "Voz Anarquista", con sede en el CCL.
Muchos de estos fundadores del CCL no tuvieron más años de salud y de vida para continuar su lucha. Además, el post-25 de abril de 1974 no era tan sensible a las ideas libertarias y prácticas como había sido el primer tercio del siglo XX. A pesar del período revolucionario que existía en el año 1974-75, los anarquistas no pudieron presentar sus propuestas ante la hegemonía del marxismo-leninismo en el movimiento social, y los intentos de reorganizar el movimiento libertario fueron fracasando uno tras otro.
Desde principios de los 80, se inicia una renovación generacional del Centro de Cultura Libertaria, que finalmente se consuma en la década de los 90, a través de proyectos independientes, pero siempre dentro de la lógica inicial de la acción cultural libertaria y en el intento de estimular un núcleo anarquista reflexivo y combativo.
ALB Noticias- A pesar de estar bastante cerca geográficamente, desconocemos la situación del movimiento libertario en Portugal. ¿Nos haríais un breve repaso por la situación actual: grupos, espacios, etc?
CCL- El estado actual del anarquismo en la región portuguesa es un poco precaria, aunque conserva algunos aspectos que son muy interesantes. En la actualidad hay sólo unos pocos centros sociales efectivamente anarquistas en Portugal, el Centro de Cultura Libertaria en Almada, más recientemente el espacio 'Terra de Ninguém' en Lisboa. Existe otra asociación de ecología radical con sede en Oporto, 'Terra Viva', que lleva a cabo algunas actividades sociales con la comunidad circundante: los niños, parados, sin techo, y que en sus acciones tratar de divulgar algunos de los principios del anarquismo.
En Aljustrel, en el sur del país, hay otra asociación, el Centro Cultural Anarquista Gonçalves Correia, donde algunos compañeros de la zona desarrollan sus actividades y editan la publicación anarquista 'Alambique'.
Casa de Setúbal Okupas de Autogestión (COSA), que tiene 9 años de existencia, y otra que fue ocupada recientemente en la misma zona de Setúbal, funcionan como espacios para la vivienda, aunque algunas actividades organizadas de forma esporádica.
La BOESG (Biblioteca de los Trabajadores y Empleados de la Sociedad General) con sede en Lisboa había alguna dinámica que se regía por principios anarquistas en los años 90 y principios del 2000, pero actualmente su actividad ha sido prácticamente nula.
Existen, así mismo, otros proyectos con un público más heterogéneo en el que colaboran otras sensibilidades, algunos de ellos de forma explícita (o ideológicamente) indefinidos que funcionan dentro del espacio Casa Viva, en Oporto. Algunas de estas personas desarrollan actividades puntuales con compañeros anarquistas.
En relación a grupos, podemos decir que hay un colectivo más formal que comprende una estructura ya existente, y otros informales. El primero sería la sección portuguesa de la Asociación Internacional de los Trabajadores (A.I.T.), este colectivo cuenta con miembros principalmente en Almada, Lisboa y OPorto.
En el Algarve existe una pequeña editorial llamada Sotavento. La Librería Letra Livre, en Lisboa, también publica algunos libros anarquistas.
También está la asociación cultural A Vida, que edita la revista Utopía, o el colectivo editorial que publica el periódico Coice de Mula.
Hay una gran solidaridad de unos grupos con los otros, y algunos proyectos que realizan conjuntamente, como la Feria del Libro Anarquista o cuando es necesario organizar manifestaciones o movimientos de solidaridad por cualquier situación que nos afecta a todos/as.
Imagen de la edición pasada de la Feria del Libro Anarquista, 2009.
ALB Noticias- Una curiosidad, en algunos lugares del norte de Portugal hemos visto protestas vecinales y sociales en las que el color predominante era el negro para pancartas, propaganda, etc ¿tiene alguna relación con el uso histórico de este color por el movimiento libertario?
CCL- En primer lugar debemos decir que, en general, los anarquistas, por aquí, han estado un poco lejos de este tipo de protestas que podemos considerar más básicas. Cuando decimos que en general, hay que dejar claro que a veces existe esa relación, pero de forma esporádica. Uno de estos casos, por ejemplo, fue la solidaridad demostrada por algunos compañeros de OPorto con la lucha contra las reformas del mercado Bolhão que pretendía transformar el mercado más popular de esa ciudad en otro centro comercial más, arrastrando para allá a todos los símbolos de el capitalismo moderno. Esto se debe a varios factores, como por ejemplo el hecho de que son pocos los que aún luchan por mantener viva esta idea en este pequeño rincón de la península.
Volviendo a la cuestión, en general, así que sepamos no hay relación entre el uso de estas banderas negra en las manifestaciones y el movimiento anarquista. Todo lo contrario. No hace mucho vimos a miembros de la extrema derecha haciendo uso en las calles de Lisboa, en duelo por la muerte de la familiar, contra la legalización del matrimonio homosexual en Portugal. Creemos, en consecuencia, que la bandera negra se utiliza más como un símbolo de luto en estas protestas, por lo que es una distorsión de la historia de la bandera de negra que viene desde la época de la Comuna de París.
ALB Noticias- Algunxs compañerxs hemos podido ver un documental [2] muy interesante sobre el anarquismo y el anarcosindicalismo en Portugal, ¿qué ha quedado de todo aquello? ¿qué influencias creis que ha quedado en el subsconciente colectivo?
CCL- Por desgracia, la fuerza del anarquismo y del anarcosindicalismo en las primeras décadas del siglo XX, registradas por los testimonios recogidos en el documental Memória Subversiva, fue aplastada por la dictadura establecida en Portugal a partir del 28 de mayo 1926 y que duró hasta el 25 de abril 1974. La dictadura pronto adquirió muchas características del fascismo, como la creación de una policía política, que a través de una red de agentes y numerosos soplones colocando a toda la sociedad portuguesa bajo vigilancia, frenando toda posibilidad de libertad de reunión, expresión o asociación; o la prohibición de libertad sindical y encuadrando a los trabajadores en sindicatos nacionales, verticales y corporativos. No menos importante fue el aparato de propaganda establecido ya en la década de 1930, que presenta al dictador Salazar como el "salvador" y los valores de "Dios, Patria y Familia", como las piedras angulares de la "nación portuguesa", inventado y difundiendo una idea de portugalidad que ha llegado a ser muy fuerte y que todavía está presente, y como elementos esenciales la ruralidad, la pobreza honesta, el respeto a la autoridad, y también la idea de un Portugal imperial que através de la colonización llevó la "civilización" al mundo.
La dictadura se aseguró el dominio con una alianza de fuerzas conservadoras - el ejército, la iglesia, los terratenientes y los grandes monopolios industriales - sobre el conjunto de la sociedad portuguesa y la continuidad de una sociedad cerrada y atrasada culturalmente, desde una economía dominada por los monopolios y predominantemente agraria y de expolio colonial de los territorios de ultramar bajo dominio portugués.
Lamentamos decir que después de estos cincuenta años de dictadura poco queda del anarquismo y del anarcosindicalismo en el subconsciente colectivo de los portugueses. Sus expresiones, duramente reprimidas, sobreviviendo principalmente en pequeños grupos clandestinos, siendo que, a partir de los años 50, el papel de la lucha contra la dictadura era cada vez más adoptada por el Partido Comunista Portugués Portugués, que se beneficiaba del apoyo directo de la Unión Soviética y del prestigio del mito del "socialismo real".
Y sí, tras Abril de 1974, la memoria del movimiento y de las luchas libertarias en Portugal todavía no ha manifestado, pero con todo ha logrado sobrevivir a las tres últimas décadas de la democracia y del capitalismo moderno.
ALB Noticias- ¿Cual es la relación del CCL y el movimiento libertario en general con el resto de movimientos sociales de Portugal?
CCL- El CCL es principalmente un ateneo libertario, el espacio físico donde diversas personas trabajan de forma individual y colectiva en favor de lo que son sus propias luchas y objetivos, dentro de una perspectiva que pretende ser libertaria. Funciona como una asociación y no como colectivo, ya que hay diferencias, y en ocasiones, divergencias en los métodos y prácticas de lucha. Como parte de este espacio, como participantes en el, no queremos hablar por otros espacios, colectivos o personas individuales. Una vez dicho esto, nuestra respuesta a esta pregunta parte de de nuestro propio primsa y nuestra relación crítica con los llamados movimientos sociales.
Para empezar a responder a la pregunta, la sociedad portuguesa en general, se ha acomodado a su propia vivencia cotidiana del capitalismo, impulsado por la entrada en la Comunidad Económica Europea en 1985 que dio lugar a entradas de capital y al desarrollo económico del país y que conduce a la dependencia económica grave que el Estado portugués tiene de los grandes poderes económicos del norte de Europa. Las personas se acostumbran a lo que no existía en el poder fascista y post-fascistas, con sus respectivas diferencias, que era el poder de compra que provenía de una abundancia mercantil nunca antes vista por aquí. El "dinero fácil" a través de préstamos bancarios o de nuevas oportunidades de negocio o la especulación fue generando esa acomodación, que forma parte de los discursos del poder intentan imponer como modelo de felicidad de ese bienestar económico basado en el comercio de productos que el propio capitalismo genera. Es así como vemos a la sociedad portuguesa, sin crítica, especialmente en las generaciones más jóvenes. Esto se manifiesta en la falta de un estudiante muy crítico con vehemencia contra los nuevos proyectos europeos de normalización de la educación.
A pesar de esta crítica, no queremos decir que estos movimientos sociales no existan. Ellos existen como tales, son las diferentes asociaciones que luchan por los derechos de los inmigrantes, los que luchan contra la homofobia, otros luchan por el derecho a la vivienda, u otros que tienen sus propios proyectos en el campo de la ecología, por citar sólo algunos de estos movimientos. Nuestra critica parte del hecho de que la mayoría de estas asociaciones o grupos van a remolque de los principales partidos políticos de izquierda, o perdieron su autonomía desde el momento en que reciben subenciones del Estado. En cierto modo, su carácter más radical se ha perdido desde el momento en que no hay desacuerdo real sobre cuál es el plan del Estado. Estos movimientos servin a propia idea democrática que trata de abarcar a todos los movimientos de derecha a izquierda, y satanizar y excluir a aquellos que sean diferentes a aquellos.
De hecho, hay una desviación de lo que podría llamarse el movimiento libertario de estos dichos movimientos sociales no comprendidas en la misma lógica. También es cierto que esta inserción no disminuyó su impacto social. Aquí la cuestión es cuestionar nuestro propio camino, y aquí es un hecho que los anarquistas, en su mayoría, no concuerdan con su inclusión en la lógica del estado, que los coloca, en cierta manera, a parte de los llamados movimientos sociales. Sin embargo, hay ocasiones en que se establecen las relaciones, como es el caso citado que participan en la lucha del mercado de Bolhão, pero esa relación siempre depende de la determinismos propios relacionados con, los tiempos, espacios o individuos, de acuerdo con las luchas que puedan suceder en un determinado sitio en un momento dado, e involucrando a determinadas personas.
El movimiento libertario, se suele decir, que no tiene un gran impacto social esta parte del mapa y esto se debe a varios factores que pueden servir, tal vez para un análisis más profundo de las causas sociales en las que trabajamos y lo que podría ser nuestro papel en estas circunstancias.
ALB Noticias- ¿Porqué quieren desalojar el CCL?
CCL- El Centro de Cultura Libertaria está en riesgo de desalojo porque pagaban una renta muy baja (unos 50 €), ya que tiene un contrato de arrendamiento de casi treinta años. Esta parece ser la principal razón para el desalojo por el propietario, ya que al retirarnos el espacio, podrá obtener beneficios económicos con él. Pero para poder justificar tal acción, alegó que el vecindario se queja del barullo que montan las personas que frecuentan el centro, que este ruido se prolongaba por la noche y que se hacían fiestas, entre otras acusaciones. Esta es, sin duda, la única manera legal que tiene el propietario de poner fin a un contrato de arrendamiento como el del CCL, ya que el mismo es vitalicio.
ALB Noticias- ¿Cómo ha sido la respuesta solidaria ente la posible perdida del CCL?
CCL- La respuesta de los compañeros anarquistas fue inmediata, tanto en términos de divulgación de la situación, como en términos de apoyo moral y financiero. Se escribieron algunos textos en conjunto, se organizaron varias acciones de solidaridad en Portugal y otros países donde llegó la noticia del desalojo y que permitirán pagar a los abogados a los miembros del CCL, así como el recurso de la primera resolución que fue desfavorable para la asociación. La solidaridad partió también de las personas que no nos eran próximas, acabando por fortalecer y dar importancia a la lucha por la manutención de este espacio vital para el anarquismo en Portugal.
ALB Noticias- En los últimos años se ha vivido una perdida de influencia del PCP (Partido Comunista de Portugal) y un avance del BE (Bloco de Esquerdas), en principio más permeable a los movimientos sociales, ¿cómo pensais que ha influido esto en los movimientos sociales y en el libertario en concreto?
CCL- Es cierto que la influencia del Partido Comunista Portugués ha sido mucho más fuerte de lo que es hoy en día. Sin embargo, hay un legado histórico de la lucha comunista muy arraigada en las estructuras sindicales portuguesas así como en la lucha estudiantil. El Partido Comunista controla la mayoría de los sindicatos y ahora su fuerza radica básicamente a ese nivel, tratando de mediar y controlar así las demandas de los trabajadores por una vía institucional para proteger el sistema democrático en el que están perfectamente integrados. A nivel de lucha estudiantil, apoyan a diversos miembros de asociaciones de estudiantes con el fin de ganar influencia en este entorno. Sin embargo, la juventud muestra cada vez más un completo desinterés por las Juventudes Comunistas, por varias razones. Una de ellas tiene que ver con las estructuras tradicionales que aún conservan. Otros tienen que ver con un desinterés general por la propia política.
En cuanto al Bloque de Izquierda (BE), el hecho es que se une y es la fuente de los nuevos movimientos sociales. Se constituyó de diversas fuerzas y tendencias de la izquierda, algunos de la izquierda radical. En un principio se hizo más atractiva para los jóvenes o antiguos militantes del Partido Comunista debido a la imagen que difunden de una izquierda moderna y que se debate de forma más actual con los problemas del capitalismo, la inmigración, los trabajadores, etc. El Bloque de Izquierda comenzó siendo un partido que haría solamente de oposición democrática, para más recientemente tener candidatos a la presidencia de la República! En cualquier caso, se ha convertido en una izquierda construida por los medios de comunicación social y que muchas veces usa este medio para difundir su imagen. Si, por una parte, reivindica como suyas ciertas luchas a través de los medios de comunicación social, por otro constipe y utiliza movimientos civiles satélites para difundir el partido y ganar más votos.
Los anarquistas, ahora como antes, siempre se han distanciado de cualquier partido o tendencia de izquierda, ya sea del Partido Comunista o el Bloque de Izquierda y su movimientos sociales satélite, pero no sucede lo mismo con individuos y colectivos que no tienen una ideología definida, que aceptan llevar a cabo proyectos con algunos de estos movimientos civiles que sabemos que serán controlados por la izquierda. Desde este punto de vista, hay una cierta influencia de estos movimientos sociales que impiden una lucha verdaderamente fuera de las instituciones políticas.
ALB Noticias- ¿La crisis inmobiliaria ha llegado a Portugal?
CCL- No somos expertos en economía, pero eso es lo que hemos escuchado. Y nos parece evidente que el sector inmobiliario y de la construcción - o más bien la destrucción de zonas populares y espacios naturales – sobrepasó con mucho los límites de lo razonable, construyendo casas que nadie va a comprar o habitar. Leemos en alguna parte que en Portugal hay cerca de 40 millones de viviendas para una población de alrededor de 10 millones de habitantes, siendo notorio que existen numerosas casas abandonadas y vacías, sin que los precios tiendan a disminuir. La especulación sigue siendo un negocio muy lucrativo y la situación en la que se encuentra el CCL es un buen ejemplo.
ALB Noticias- ¿Creéis que podéis aprovechar la crisis para poder resistir en vuestro o espacio, o abrir otro nuevo?
CCL- No creemos que la crisis nos ayude a abrir otro local. La verdad es que mientras las casas permanecen por años con anuncios de venta, los precios insisten en no bajar. Y lo mismo pasa con el alquiler, y debido a la crisis del crédito, hay cada vez más gente que alquila en vez de comprar. En cualquier caso, los precios deberían bajar drásticamente para que fueran accesibles a nuestras posibilidades.
Respecto a las posibilidades de resistencia, eso depende mucho más de nuestra fuerza que de la crisis inmobiliaria. Y estamos más acostumbrados a contar con nosotros mismos que con factores externos.
ALB Noticias- Desde hace un par de años se organiza la Feria del Libro en Lisboa,
¿participais?,¿cómo ha sido la acogida de estas dos primeras ediciones?
CCL- La Feria del Libro surgió de la necesidad de suplir una falta que existía desde hacía algunos años. Hace años había existido ferias o espacios para el intercambio de libros o publicaciones anarquistas, pero desde hacía algún tiempo que no había un espacio llamado Feria del Libro Anarquista. Así, el CCL en 2008 lanzó un llamamiento para constituir un grupo de gente interesada en la organización de una feria del libro. Varias personas asistieron a la primera asamblea. Se fueron dando forma en diversas reuniones que se llevaron a cabo, y que culminó en la primera Feria del Libro organizada por un grupo de personas de la zona de Lisboa. La segunda feria ya tenía una base más definida lo que facilitó un poco la propia definición de lo que era nuestra intención. A modo de anuncio, podemos decir que la tercera ya se está prevista para los días 21, 22 y 23 de mayo (este fin de semana). Creemos muy importante que este espacio sigua existiendo donde varias personas de los más variados lugares, puedan reunirse todos los años e intercambiar opiniones, experiencias y material publicado en varios idiomas, por ello nos proponemos seguir adelante con este proyecto. Podemos decir que las primeras ferias fueron un éxito, con espacio para los debates, pases de películas, talleres, exposiciones, música, sesiones de poesía e incluso cantos libertarios improvisados (al finalizar la feria del 2009, con una atmósfera indescriptible de celebración, con todo el mundo cantando al unísono en varios idiomas diferentes canciones libertarias y rebeldes). Varias personas vinieron de varios lugares, como España, Francia, Inglaterra, Holanda, etc. Para participar de una manera u otra en la feria. Esperamos que el tercera edición traiga a más personas y desde aquí aprovechamos para invitar a todos/as los/as que quieran venir.
ALB Noticias- ¿Cómo está la situación económica allí?
CCL- Hablar de la situación económica en un contexto en el que somos bombardeados por los medios de comunicación sobre una supuesta crisis en las que estamos todos inmersos es algo complejo. En primer lugar podemos decir que la misma crisis, que se intenta hacer pasar por nuestra, es una crisis de la insostenibilidad del capitalismo. Es algo que se fundamenta en bases muy endebles y que todo el tiempo se ve reforzado por mecanismos de violencia y opresión. Así es como el capitalismo se ha mantenido hasta la actualidad y la tendencia será hacia el fortalecimiento de esos mecanismos de control social para tratar de mantener de pie y no hundirse bajo el peso de las necesidades básicas de cada uno de nosotros. Es por eso que intentan ponernos un velo que esconda el hecho de las maquinaciones que preparan para mantener sólido y estable el imperio del capitalismo financiero global. El caso de Portugal es sólo uno entre muchos.
Lo que podemos decir es que la brecha entre quienes tienen mucho y los que no tienen nada, va en aumento. El Estado social se derrumba y las reformas un día conquistadas favor de esa idea social se han desbaratado a partir de una supuesta “necesidad” liberal de desahogar al estado, vendiendo el patrimonio, supuestamente de todos, a manos privadas que así consiguen lucrarse de ello. Huelga decir que aquellos que se benefician son una estricta minoría, que determinan la vida de cada uno de sus asalariados, que son la gran mayoría. Como anarquistas no revisamos esta idea de "bienestar" porque nuestro proyecto es distinto. Esas denominaciones sirven nada más que como propaganda de la ideología capitalista divulgadas a través de los medios de comunicación de masas y que intentan programar nuestro discurso a partir de sus ideas. Un ejemplo de ello es que desde el momento en que se empezó a hablar de crisis económica, toda la población tiene asimilado ese mismo discurso y todos “pasamos a estar en crisis”. La verdad es que esa crisis “de tod@s nosotr@s” se refleja de hecho en la necesidad del capitalismo de reformarse para mantener su estabilidad. Por esta razón, muchas personas perdieron sus puestos de trabajo, especialmente en el sector secundario, debido a la necesidad de trasladar los medios de producción a otros países donde los beneficios de la producción puedan ser mucho mayores. Otros trabajan precariamente debido al miedo que se pretende inculcar de la inminencia de la pérdida de trabajo. Nuestra idea pasa por una deconstrucción tanto de esa propaganda de masas como de las estructuras que permiten ese tipo de esclavismo moderno. En ese sentido, estando el capitalismo en crisis o no, hemos de empujar con todos los medios a nuestro alcance, para que caiga. Sólo de sus ruinas podemos imaginar algo nuevo.
ALB Noticias- Agradecer a lxs compas que nos han atendído, y recordar a la gente que quiera saber más sobre lo que sucede por aquel lado de la península, que recomedamos visitar, puede encontra más información en:
Blog del CCL http://culturalibertaria.blogspot.com
Información general sobre el movimiento libertario portugés http://redelibertaria.blogspot.com
Espacio Libertario de Lisboa http://www.terradninguem.blogspot.com
Colectivo libertario de Aljustes, Alentejo http://www.goncalvescorreia.blogspot.com
Espacio cultural sin fronteras, Oporto http://www.casa-viva.blogspot.com
Colectivo para la Ecología Social http://terraviva.weblog.com.pt
http://hipatia.pegada.net/index.php">Colectivo Hipátia, Oporto http://hipatia.pegada.net/index.php
Blog de la Feira do Livro Anarquista de Lisboa http://feiradolivroanarquista.blogspot.com
Contra o Capital http://contraocapital.blogspot.com
Indymedia portugal http://pt.indymedia.org
Notas:
[1] Manifestación del 25 de Abril Antiautoritario de 2007 que sufrió una dura respuesta por parte de la policía, y que mantiene a 11 personas con un proceso judicial abierto. Más información sobre el caso: aquí
[2] Desgraciadamente, el video pierde el audio a la mitad.
blog ALasBarricadas: http://www.alasbarricadas.org/noticias/?q=node/14115
Subscrever:
Mensagens (Atom)